Fanfics Brasil - Feitiço de Amor (Terminada)

Fanfic: Feitiço de Amor (Terminada)


Capítulo: 6? Capítulo

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31 de outubro
de 1986


Era o décimo sexto aniversário
de Dulce Maria  Sortilege, e suas
tias malucas estavam lhe oferecendo uma festa.


Christopher e Dulce nunca tinham se tornado amigos.
Evi­tavam-se como se o outro estivesse contaminado com alguma doen
ça grave. Na escola, eram forçados a se encontrar e a se cumprimentar. Ele não se importava que fosse assim. Vivia rodeado de
amigos, o que n
ão acontecia
com Dulce. Em parte porque todos sabiam que suas tias se consideravam
bruxas, o que deixava muitos pais nervosos. Alguns pensavam que as tr
ês senhoras deviam ser malucas, e outros tinham
certeza de que em noites de lua cheia elas sacrificavam crian
ças em rituais de adoração ao diabo.


Chris tinha lido sobre o assunto, apenas por
curiosidade, e sabia que nada daquilo era verdade. N
ão acreditava que bruxas existissem. Mesmo assim,
continuava a n
ão gostar de Dulce.


A questão da bruxaria era apenas parte da razão de ela não
ser popular. O principal motivo era seu brilhantismo nos estudos. Ela estava se
formando naquele ano, o mesmo que ele, apesar de ser dois anos mais nova. E
queria ser m
édica.


Reconhecia
que ela levava jeito para a medicina. Lembrava-se bem de um epis
ódio em que seu carro batera em um enorme falcão, e a ave caíra
como se estivesse morta.


Dulce havia surgido naquele momento e gritado com ele
por ser descuidado, est
úpido e mais
umas mil coisas. Mas ent
ão se
ajoelhara na estrada, com l
ágrimas nos
olhos. Ele ficou pa­rado, observando-a, sem saber o que fazer. Ela pegou o p
ássaro nas mãos,
fechou os olhos e, de repente, o falc
ão
estava vivo de novo. Bateu as asas como se tivesse ganhado uma nova vida e se
acomodou em um galho de
árvore. Antes
de se afastar, olhou para sua salvadora e soltou um grasnado estridente.


Chris    jamais se esqueceria daquele momento. Mesmo
assim, n
ão acreditava em bruxas. E, se Dulce fosse mesmo tão inteligente como todos acreditavam, ela
tampouco devia acreditar. De qualquer forma, alguma coisa acontecera entre ela
e o p
ássaro, não podia negar.


Diabos,
naquele momento estava indo para a festa de ani­vers
ário de Dulce, não porque tivesse vontade, mas porque sabia que
ningu
ém da escola
iria comparecer e sentia pena dela. Assim, comprara um par de brincos com
esmeraldas. Pequenas esmeraldas, por
ém
haviam lhe custado caro. E ele ganhava pouco em seu emprego de meio per
íodo.


Quando se viu
diante da casa, notou que Dulce estava sentada nos degraus da escada da
varanda e chorava.


O que
aconteceu, Dulce?


Ela ergueu a
cabe
ça e fixou os
olhos nele.


Você sabe o que é.
Posso ver que sabe.


Ele sacudiu a
cabe
ça em uma
negativa.


Ninguém virá à minha festa, é por isso que estou cho­rando. E você sabia disso, Chris. Por que não
me disse?


Ele olhou
nervosamente para o rel
ógio. Faltavam
ainda dez minutos para a hora marcada para a festa come
çar. Como Dulce sabia que ninguém viria? A não
ser que algu
ém lhe tivesse
dito alguma coisa.


Mas ainda é cedo. O que a faz pensar que...


Ela lhe
dirigiu um olhar exasperado.


Eu sei das
coisas, Chris. Isso n
ão é segredo para nin­guém.


Ele abaixou a
cabe
ça, sem ter
certeza do que deveria dizer. Talvez ela realmente tivesse uma esp
écie de dom... Não,
n
ão. Porém,
quando a olhou com aten
ção, notou pela
primeira vez que ela havia se transformado em uma mo
ça muito bonita. E ficou se perguntando a razão de nunca ter notado aquilo antes. Dulce nunca cortara os cabelos, pelo que sabia. Eles chegavam à sua cintura e pareciam feitos de cetim. E os
olhos dela eram levemente puxados, o que lhe dava um ar ex
ótico. Cor de ônix.
E os c
ílios eram
enormes. E quanto
à boca...


Subitamente,
percebeu que aquela garota, que ele detesta­ra durante boa parte de sua vida,
era incrivelmente bonita.


Mas será que gostava dela?


Pensou nessa
possibilidade com cuidado. Talvez o que sentia fosse mais do que apenas gostar.
Quanto mais pensa­va, mais reconhecia que isso era verdade. Ergueu o queixo e
olhou para Dulce, ali t
ão
desconsolada. Decidiu propor um passeio para a pequena bruxa.


Sorriu para
si mesmo, pois sabia que ela sempre tive­ra uma queda por ele. E assim seu
convite salvaria o dia. Compensaria o fiasco da festa de anivers
ário e tudo o mais.


Dulce continuou a se lamentar:


Nem posso
acreditar que perdi tempo me enfeitando. Um trabalho in
útil.


E ela, de
fato, se enfeitara. E n
ão tinha sido
um trabalho in
útil. Estava
linda naquela saia curtinha e blusa de seda sem mangas. Linda. Feminina.
Delicada.


Talvez não tenha sido um trabalho inútil Christopher disse.


Aurora olhou
para ele como se o estivesse vendo pela pri­meira vez.


Por quê? Ouviu alguma coisa por acaso?


Ouviu alguma
coisa?


O que
pensaria se um rapaz bonit
ão a
convidasse para ir a um drive - in?
ele
perguntou, t
ão suavemente
quanto conseguiu. E ent
ão esperou que
os olhos de Dulce brilhas­sem de alegria.


Eles
brilharam, e ela come
çou a sorrir.


Então ouviu alguma coisa, não foi? Oh, veja! E Bobby Ridgeway? Ele veio mesmo
me convidar para sair? Eu tinha impress
ão
de que viria, mas n
ão acreditei
que pudesse ser ver­dade... Oh, meu Deus, ele veio!


Christopher sentiu-se como se estivesse no palco e se esque­cesse
das falas. Pois ali estava Bobby Ridgeway, o maior idio­ta da escola e, at
é um minuto antes, um de seus melhores amigos,
parado diante da casa de Dulce, sentado
à direção do carro do
pai dele e buzinando.


Olá, Bobby! Dulce acenou com
entusiasmo. E em segundos estava dentro do Ford... rindo.


Bem,
aparentemente Bobby tamb
ém notara que Dulce Sortilege não apenas
tinha um c
érebro
desenvolvido e era membro da Fam
ília Adams,
mas que havia se transformado em uma mo
ça
muito atraente.


A porta da
frente se abriu e Fauna, a tia de cabelos cor de laranja, surgiu. Ao ver o que
acontecia, pareceu pesarosa.


Oh, Christopher.
Sinto muito.


Ele procurou
n
ão demonstrar sua decepção.


Ora, devia
estar feliz. Sua sobrinha finalmente vai sair com algu
ém. Estava começando
a pensar que isso jamais aconteceria.
Virou-se
para ir embora, mas se lembrou do presente, e o entregou a Fauna.
Dê isto para Dulce quan­do ela voltar, está bem?


Claro que
entregarei. Obrigada, Christopher. Foi muito gen­til de sua parte.


Ele deu de ombros. Era apenas um presentinho. E
nem gostava de Dulce. Nunca gostara. E nunca gostaria.



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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 11:49:30

    Amei! Muito linda

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:08

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:05

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:49

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:48

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:46

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:44

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:43

    Amei!!!

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