Fanfic: Like Say I love You – Herroni (Mini-Web) | Tema: Rebelde

Pov Poncho

Cheguei em casa frustrado por aquele tal amigo de Maite ter atrapalhado o nosso segundo encontro. Vesti uma roupa normal por cima do “uniforme” e voltei a escrever meu livro. Eu tinha escrito uma pagina... Era a história de um garoto “especial”, assim como meus pais diziam que eu era, ele tinha poderes especiais... Era como se fosse minha biografia...

***

03h15min da madrugada como sempre fazia todos os dias fui ver como estava tudo e era do mesmo lugar que sempre. De onde eu poderia ver e escutar tudo e a todos. Rápido como um foguete voei além das novéis, alem de tudo até chegar ao topo. Onde se via a terra lá em baixo, uma esfera, em branca e azul... Tudo estava calmo... calmo até demais eu diria.. Somente se ouviam bebes chorando, pessoas conversando em um restaurante, musicas, Tv’s ligadas, coisas desse gênero.

Eu não sabia o porquê, mas não tirava aquela linda morena de meus pensamentos. Maite... esse era seu nome, queria vê-la agora mesmo, sei que posso parecer meio louco, mas isso era o que eu estou sentindo agora. Uma vontade enorme de vê-la.

Rapidamente eu já me encontrava na porta de sua casa. Tudo estava escuro, também já era madrugada, devia estar em seu sétimo sono. Com toda a facilidade do mundo entrei na casa pela janela que estava aberta. Pisando mais silencioso que um gato fui me aproximando na cama que no quarto havia. Tudo estava escuro, mas eu podia enxergar muito bem. Podia escutar sua respiração serena ao dormir, podia escutar também seu coração batendo em seu peito. Me aproximei ainda mais de sua cama de modo que agora pude ver seu rosto angelical ao dormir.

Sorri encantado com a cena. Quando de repente meu lado digamos cafajeste entrou em ação e quando eu ia acionar minha visão de raio x o telefone na sala tocou. Antes mesmo que ela pudesse acordar para atender o telefone eu já havia saído pela janela.

Ainda ali ao lado de fora fiquei escutando o que acontecia dentro da casa. Escutei seus passos indo até a sala, onde o telefone ainda tocava.

- Droga Mai... Quem é o infeliz? – questionou um homem com a voz sonolenta.

Enciumado acionei minha visão de raio x e vi que era o tal amigo dela. Fiquei mais aliviado, mas continuei a observar tudo com minha visão. Mas espere aí... Enciumado? Que droga é essa que estou pensando?

- Alô? – ela atendeu.

Seu amigo, o Christian se tampou e voltou a dormir no pequeno sofá da sala.

- William, o que quer ligando a essas horas? Me diga, aconteceu alguma coisa com meu filho? – questionou ela desesperada.

Filho? , indaguei em minha mente.

- Não houve nada com o Raphael, somente que ele quer passar um tempo com você. Liguei agora, porque ele ficou insistindo muito – disse a voz grave do outro lado da linha.

- Quer passar um tempo comigo? – questionou ela rindo. – Por favor, né? Eu sou a mãe!

- Sim, mas a lei deu a guarda a mim, se lembra? – disse ele.

- Me lembro... me lembro muito bem da injustiça que fizeram! – Maite disse com ódio.

- Injustiça? – indagou o tal Wiliam. – Não acho que seja injustiça... Você vive em um mundo que não faz bem para o menino!

- Ok, esquece isso, tá bom? – pediu ela impaciente. – Quando ele vem? – notei que seus olhos castanhos escuros brilharam de felicidade.

- Amanhã mesmo chegaremos aí. Eu te ligo...

- Tudo bem. Boa noite! – ela finalizou a ligação.

Fiquei contento por conhecer mais de Maite Perroni Beorlegui... Será que agora eu poderia me aproximar como: Miguel Arango?

Droga! Por que será que eu insistia nisso?

Por hj é só, comentem!