Fanfic: Like Say I love You – Herroni (Mini-Web) | Tema: Rebelde

Suspirei. – Está bem – pausei por um momento. – ele é alto, tipo muito alto mesmo. Uns dois metros, sabe? Me senti uma baixota perto dele – ri. – É forte, tem os olhos verde-mel, cabelos negros bem penteados – sorri. – Ele parece ser daqueles que não gosta que encoste no seu cabelo, não sei porque, mas parece – ri.

- Tão bem penteado que é? – Chris riu.

- Sim – concordei.

- Ou seja, ele é o cara perfeito? Aquele que todas as mulheres babam e suspiram? – perguntou Chris.

- Chris, estou com sono. Vou me deitar – desconversei. – Boa noite – coloquei-me de pé.

- Está bem, está bem... – ele riu. – Boa noite.

***

Acordei nem cedo no outro dia, tinha muitos compromissos a serem cumpridos. Tomei café da manhã com Chris e juntos fomos a caminho da gravadora, porém o transito estava caótico. Eu e Christian conversávamos coisas banais para passar o tempo, já que o engarrafamento era enorme. Havia uma fileira de carros enormes, quero dizer, mais de uma fileira na verdade. De repente algo nos chamou a atenção, pois mais a frente formou-se um tumulto e gritos desesperados. Um caminhão veio desgovernado e trombou de frente com um ônibus cheios de passageiros que estava parado. Com a força do impacto o caminhão capotou, levando consigo vários carros, o mesmo passou centímetros do meu carro.

- Meu Deus do céu! – gritou de repente Chris ao meu lado desesperado. – Agente vai morrer Mai! Você viu? O caminhão passou isso aqui - mostrou com o dedo. – Perto da gente! Agente não pode morrer! Não fiz nada, sou pecador, mas sou humano! Isso não é justo com a gente! Eu trabalho, tudo direitinho nos conforme, sempre fui um bom amigo pra Maite. Já trai, mas sou humano, né? – ele olhava para os céus, como se pudesse conversar com Deus. – Isso não pode ser...

O interrompi. – Chris, cala a boca! Você está me deixando nervosa, poxa! – falei tentando manter a calma, pois ele já tinha perdido há muito tempo.

Tentei ligar o carro, mas minhas mãos tremiam.

 - O que vai fazer?

- Quero sair daqui, mas é impossível – respondi olhando para trás. – Não tem como eu dar a ré e nem ir para frente – suspirei. – Droga! – bati minha cabeça no volante, ficando lá um bom tempo.

- Só se sairmos do carro ué – ele tirou o cinto e abriu a porta do carro.

- Não! – o impedi. – Só se for para ser acertado com um dos carros. Está louco Chris?

- Aiii não! Então vamos morrer mesmo, não tem jeito! – gemeu ele e então começou a rezar silenciosamente. Bem... Nem tanto...

Rolei os olhos em desdém vendo a cena.

De repente houve uma explosão enorme, que fez o chão até tremer. Estava um verdadeiro inferno do lado de fora.

- Ai não! – Chris começou a gritar histericamente, parecia uma mulher.

- Chris, para! – alterei-me, mas ele não parou. – Ai Deus do céu... Eu mereço... – murmurei.