Fanfic: Por ele sou Matt | Tema: Levyrroni
– Ainda acho que deveríamos ter conversado com ele antes. – Rachel apertou o braço de Willian com força olhando Erus brincando com algumas crianças da aldeia. – Quanto tempo mais você pretende ficar longe dele? Já faz duas semanas que nos encontramos, estamos resolvendo nossas diferenças e ele está querendo saber por que eu saio tanto com a Maite e não o levo. Ele merece saber, Rachel. – Eu sei. – ela choramingou. – Mas ele se dá tão bem com a Maite e se... E se ele ver que sou diferente dela, que não sou legal e não gostar de mim? – Só iremos saber se tentar. – Willian começou a andar e puxou a irmã. Entendia o medo de Rachel, mas Erus merecia saber que agora ela estava perto e que ele poderia ter uma irmã. – Erus. – Willian chamou pelo o menor que parou sorrindo, mas quando viu que Willian estava de braços dados com uma mulher que não era a Maite o sorriso do menor sumiu. – Ele já me odeia. – ela sussurrou apertando o braço do irmão. – Quero lhe apresentar uma pessoa. – Cadê a Maite? – Erus inqueriu olhando para os lados. – Maite teve umas coisas para fazer. – Willian não segurava mais Maite ao lado dele. A Morena passava o dia todo com o pai e com Renzo, tentando fazer com a relação de irmãos realmente surgisse entre eles. Estava difícil. Renzo não pretendia deixar de ser príncipe. O argumento do irmão mais novo da morena era que ele não deixaria Sólon na frente das coisas. O homem poderia estar sobre uma cama, mas ainda pensava. Coisas bárbaras e poderia muito bem destruir tudo e todos que ele conhecia. Com isso ele prometeu que tentaria mudar a imagem dele, contudo, não deixaria o seu cargo como filho adotivo de Sólon e consequentemente príncipe. – Essa aqui é a Rachel. – ele puxou a irmã mais para perto de Erus. – Ela é a nossa... – Amiga. – Rachel correu para apresentar-se sorrindo. – Sou amiga do Willian e da Maite. – ela viu um brilho aparecer nossos olhos de Erus. – E gostaria de ser sua amiga também. – O nome da minha irmã mais velha era Rachel. – Erus falou a sobrancelha franzida. – É mesmo? E você gosta dela? Erus deu de ombros. – Não me lembro dela. Quer brincar? – sem que Rachel pudesse expressar sua opinião sobre o assunto brincar, Erus já estava puxando a loira em direção das crianças. Willian sorriu e ficou assistindo de longe. Indo sentar em um tronco de madeira que ele usava como banco, Willian viu Maite chegar cavalgando sobre o cavalo negro que ela usava. Um sorriso imenso apossou-se dos lábios do loiro enquanto ele assistia Maite vir sorridente em sua direção. Agora as calças mais apertadas que ela usava o deixava louco. – O que está acontecendo? – a morena perguntou vendo o sorriso do loiro. – O porquê do sorriso? Rachel está aí? – Está, mas não é disso que estou rindo. – ele a puxou mais para perto. – Eu estou sorrindo porque achei que as calças mais justas estão lindas em você. – Não vou nem falar como eu me sinto com você. – ela sussurrou sobre os lábios do loiro. – Maite. – a loira virou para ver Erus vindo em sua direção correndo e puxando Rachel com a outra mão. – E aí pequeno o que me conta. Erus parou sorrindo e meio corado pela brincadeira. – Eu e Rachel estávamos brincando. – ele sorriu apertando mais a mão da Loira. – Fico feliz. Já contou para eles a novidade? – Que eu sei que ela é a minha irmã? – Willian franziu o cenho assim como Rachel ficou assustada. Maite acenou com a cabeça rindo. – Não, até agora eles pensam que eu não sei. – Erus puxou uma Rachel espantada para continuar a brincar. – Você contou? – Willian perguntou assustado. – Ele me perguntou o que tanto você fazia, e porque falava muito em uma Rachel ultimamente. Erus não é tonto, eu simplesmente contei que ele logo encontraria a irmã dele. – Ele parecia enfezado hoje quando eu cheguei. – Ele é um bom ator. – ela mordeu o lábio e gritou quando Willian a pegou no colo. – E é exatamente por isso que eu te amo. – ele tomou os lábios dela de forma apaixonada.
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O som dos gritos eram ensurdecedor. Willian estava de costas para o show. Ele ainda não estava acreditando que tinha cedido aos pedidos de Maite. Ele com certeza mataria Renzo quando tivesse oportunidade. O príncipe querendo ser o melhor irmão do mundo tinha simplesmente mudado as regras do torneio de espadas e decretado que mulheres poderiam fazer parte do tornei. Maite era a primeira, mas não seria a última sem dúvida. Os olhares que ela recebia de algumas mulheres que estavam ali deixava claro que no próximo torneio eles teriam muitas mulheres ali. – Ainda não acabou? – Willian perguntou nervoso vendo Natan tendo ajuda para fechar um corte no abdômen. O menor tinha lutado muito bem, estava na próxima luta. Mas não tinha saído ileso, estava com um corte no abdômen. Por mais que não era possíveis mortes no torneio, não tinha nenhuma regra contra cortes e machucados. – Ela está indo bem, Willian. – Como eu fui concordar com isso! – o Loiro parecia inconsolável. – Eu também não sei. – Natan chamou atenção do Loiro ao reclamar de dor. – Ontem você estava falando que ela não ia lutar, mesmo que Renzo tenha ficado do lado dela e feito uma lei que mulheres poderiam participar do torneio, mas amanheceu e Maite estava pronta para lutar e você dizendo que estava tudo bem. – Maldita boca, maldita pernas e malditas curvas! – Willian praguejou apertando as mãos nos cabelos. – Ela me seduziu, foi isso que aconteceu. Me fez prometer que a deixaria lutar, e eu no momento disse sim para tudo. Willian ficou ainda mais bravo quando os homens começaram a rir dele. – Rir da desgraça dos outros é bom, não é? – Willian. – Peter colocou a mão no ombro do amigo. – Você nunca irá me ver repetindo isso de novo, mas Maite luta muito bem. Luta melhor do que muitos homens que estão nesse torneio. Ela está indo bem amigo. Alguns cortes, mas ela está indo muito bem. – Peter deu um tapa no ombro de Willian e foi aquecer, ele seria o próximo. – Se o Peter está falando. – Natan deu de ombros. – Eu sei que ela luta bem, ela tem treinado e ninguém me tira da cabeça que ela anda fazendo patrulha com o Renzo. – o loiro fez uma careta. Desde que Renzo estava querendo ter amizade com Maite, ele estava fazendo tudo que a morena pedia. E aquilo estava deixando Willian nervoso. – Faça um trato com ela. – Natan sorriu malicioso. – Que tipo de trato? – O que você tanto quer? – Willian sorriu ao entender o que Natan estava falando. Bagunçando os cabelos do menino ele finalmente virou para a luta. Maite estava sorrindo de forma despojada, Jacob conseguia enxergar o suor misturado com sangue descendo da lateral da boca da morena. Aquilo o machucou, vontade de bater no homem. Os olhos de Willian foram em direção de onde Renzo estava assistindo a luta. Percebeu o príncipe agarrando a cadeira em que estava sentado com força. Ele tinha medo então, ele tinha aceitado, mas tinha medo. Era bom ter mesmo. – Willian pensou e sorriu ao ver que Erus assistia tudo do colo que Rachel, e que ele gritava para Maite finalizar o homem! – Acabe com isso, baby! – Willian gritou tendo a atenção de Maite sobre si. Não só dela como de muitas mulheres ali que coraram com o loiro dando suporte para Maite. A morena sorriu passando a língua sobre o sangue do recente soco que tinha recebido. – Fim. – ela murmurou para o oponente quando que com um jogo de pés, ela investiu contra o homem depositando a espada bem no pescoço do adversário. – Morto! – os gritos e aplausos em volta dela ecoaram. Maite tinha um sorriso imenso quando correu na direção de Willian que estava em uma ala especial, pois lutaria logo em seguida. Willian a pegou no colo no susto e sentiu o beijo de sangue que ela o deu. – Venci! – ela gritou levando as mãos no céu. – Mas só irá lutar a próxima luta se aceitar ao meu pedido. – Que pedido? – Casa comigo? Maite sorriu. Sempre achou que não era uma mulher feita para ser esposa de ninguém, mas isso era antes de saber que existia alguém como Willian Levy no mundo. – Estou indo lutar a minha próxima luta então. – ela sussurrou sobre os lábios dele e ouviu Natan gritar com os outros homens da aldeia quando entenderam que aquele era o sim de Maite para o pedido de Willian. – Eu te amo!
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Dez anos depois...
Erus mirou o arco e flecha no pequeno alvo que tinha em sua frente. O loiro estava completamente concentrado em sua atividade. Fechou os olhos, respirou fundo fazendo com que os sons em sua volta fossem dissipados, quando abriu as orbes negras de novo soltou a flecha fazendo com que ela batesse no alvo, bem no meio. Mãos umas batendo contra as outras trouxeram Erus de volta, ele virou somente a cabeça para enxergar Msite encostada em uma árvore lhe sorrindo. Ele agradeceu com um aceno de cabeça e voltou a preparar outra flecha. – Podemos conversar? – Maite indagou olhando a forma séria que Erus estava. Parecia completamente mentira que Erus estava com os seus treze anos de idade, mas que já parecia muito mais velho do que isso. Era exatamente isso que acontecia com crianças criadas por Willian Levy. Sorriu. – Estou ouvindo. – ele respondeu de forma seca voltando a arrumar a flecha. – Nada mudou. – Maite aproximou-se mais do loiro. – Eu continuo sendo sua amiga e sua irmã. – Você terá um filho. – Erus desviou os olhos para o ventre de Maite que estava um tanto quanto saliente. – Todo o amor que um dia você me deu será dado a ele, e eu realmente não posso reclamar, afinal, ele é o meu sobrinho. – ele sorriu de forma seca. – Eu já disse que o amor que eu tenho por você é único, eu nunca que ia lhe esquecer porque agora eu terei um filho. Nada vai mudar. – Promete? – Maite sorriu. Erus podia ter treze anos agora, contudo ainda era o mesmo menino inseguro se sempre. Aquele que tinha realmente medo de ser abandonado. – Claro que eu prometo; e alguma fez descumprir algo que lhe prometi? – o menor negou com um aceno de cabeça. – Então, estamos bem. – ela o abraçou. – E você está mandando muito bem com esse arco e flecha. Não vejo a hora de lhe ver na competição. – Willian disse que não posso competir. – maite sorriu passando a mãos pelos cabelos espetados de Erus. – Deixa que com o seu irmão eu me resolvo. – ela sorriu beijando a testa do menor, que agora não era mais tão menor assim já que estava mais alto do que ela. – Agora vamos que estão todos aí para almoçar e sabe que não posso deixar seu irmão muito tempo sozinho perto do Ethan. – Quando Willian vai entender que Ethan está feliz e bem casado? Maite deu de ombros, nem mesmo ela entendia o esposo. Ela e Willian tinham casado no dia seguinte em que ele fez o pedido. Foi algo simples, somente para a família e as pessoas mais próximas. Maite sentiu-se radiante quando em momento de lucide Miguel chamou por ela, e até mesmo sorriu quando viu a figura da filha, mas tão logo a reação veio ela foi embora. Mas ela estava feliz. Visitava o irmão sempre que podia e consequentemente Willian visitava a irmã. Dez anos tinham se passado e Maite ainda tinha um pouco de pé atrás com Renzo, ainda mais quando ele assumia o lado frio dele e não media pedra sobre pedra para ir atrás dos seus objetivos. Mas ela aprendeu a conviver com ele daquele jeito. Rachel, Erus e Willian estavam tentando ser uma família, mesmo que tivesse muita coisa danificada entre eles, os três estavam conseguindo. Contudo, Erus já tinha deixado claro que Maite era a irmã dele e ninguém se quer tentou falar o contrário. – Você não tem ciúmes do seu sobrinho. – Maite comentou enquanto caminhava em direção da enorme mesa que tinha sido posicionada no meio da aldeia. Era uma pequena comemoração. E era engraçado ver que tinha tanto pessoas da aldeia dos lobos, quanto da aldeia Fire e o mai incrível ainda, pessoas do trono. Msite olhou para Renzo sentado ao lado de Miguel e ajudando ao pai a comer. Se muitos descobrissem que Miguel era o ponto fraco de Renzo, seu irmão estaria destruído em segundos, por isso Maite era quem cuidava de Miguel agora. No começo foi difícil convencer Renzo que era perigoso deixar Miguel em uma casa somente com empregados, mesmo que eles fossem de confiança. Renzo relutou, mas aceitou. E Maite tinha mais pessoas do trono na aldeia dos lobos do que ela gostava. Assim como Willian e seu homens. Ninguém ficava muito confortável com aqueles homens ali. Mas se existia alguém que realmente tirava Willian do sério, esse alguém era Ethan Petroni. Por mais que tenha ficado claro entre os primos que nada de sentimento existia entre eles, ainda assim Willian não conseguia aceitar Ethan perto de Maite. Nem mesmo vendo que o homem estava casado e feliz. – Não vou comentar sobre isso. – Erus respondeu virando os olhos e fazendo Maite sorrir. – Atenção. – os dois aproximaram-se um pouco mais rápido quando Natan ficou de pé sorrindo. – Eu tenho um comunicado a fazer. – os olhos estavam sobre o menor que agora era um dos melhores homens que Willian tinha em seu cartel. – Eu... Eu quero avisar, que eu vou me casar. – ele olhou para ruiva que estava ao seu lado. maite sorriu. Natan merecia ser feliz, e Naomi parecia ser a melhor escolha para ele. Os dois se conheceram no segundo torneio que teve. Quando mulheres eram permitidas a participar. O primeiro torneio só teve a Maite, que fora a vencedora. No segundo torneio registraram dez mulheres, e o número só foi aumentando ao decorrer dos anos. Natan no terceiro ano que participou conheceu Naomi. A ruiva era quase que uma nômade, já que não parava em canto nenhum desde que tinha perdido seus pais. Natan se apaixonou a primeira vista, e foi realmente difícil fazer com que ele deixasse a mulher ir embora. Contudo, nem mesmo ela resistiu voltando para ficar com ele, e agora o menor estava anunciado que ele seria o próximo a casar. Maite não podia ouvir notícia melhor. Posicionando ao lado de Willian que a puxou pela cintura, ela elevou um corpo com água que Willian lhe deu. O loiro estava cuidadoso com ela, e a morena não estava reclamando. Sabia que tinha mesmo que tomar cuidado, estava grávida! Willian sorriu para Maite que retribuiu o sorriso e puxou Erus para o seu lado o abraçando. Os olhos caindo sobre cada um naquela mesa. Seu pai, seu irmão que lhe enviava um sorriso fraco ao lado de Rachel e de Isabella – que era a filha de Renzo – E estava sendo a pequena responsável por tornar o – então agora rei – uma pessoa melhor. Ethan com sua esposa Saya e sua filha, Natan com Naomi, seu tio Antonio e sua tia Rosa – que lhe sorria. Os outros guerreiros da aldeia. Willian ao seu lado e Erus do outro. Ela realmente não podia querer mais nada. Tudo estava absolutamente completo. – Eu amo você. – ela sussurrou sobre o ouvido de Willian e viu o sorriso do homem aumentar ainda mais. – Não mais do que eu lhe amo, minha guerreira!
Fim...
Autor(a): evekyn
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Comentários da Fanfic 3
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Quesia Levyrroni Postado em 06/05/2015 - 19:22:06
amei linda anciosa pra ver o que will vai fazer ao ler a carta da irma mais isso só acontecerar depois da "comversa" ele tera com a May rsrsrs comtonia por favor
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Quesia Levyrroni Postado em 02/05/2015 - 09:22:27
amei continua flor porfavor <3
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Quesia Levyrroni Postado em 30/04/2015 - 21:36:44
Digite o seu comentário aqui demais essa fanfuc amei è muita engraçada de vez enquanto amei continua por farvor