Fanfic: Por ele sou Matt | Tema: Levyrroni
Os sons dos pássaros cantando, o sol nascendo de forma lenta e brilhante era o cenário daquela manhã que sucedia a noite quente, regida por gemidos e trocas de desejos intensos ente MAITE e WILLIAN. Pela aldeia algumas pessoas já começavam o seu dia, algumas crianças já corriam brincando e gritando, mas dentro da casa de Willian - mais precisamente em seu quarto - Dois corpos estavam encaixados um ao outro, como se fossem um. Devagar Maite abriu os olhos sentindo que o corpo estava prensado por outro, e que sua cabeça ostentava uma pequena dor incomoda. Mexendo-se sobre a cama, a morena arregalou os olhos ao ver que corpo que pressionava o seu era de Willian. As imagens da noite passada vieram a galope em sua mente e o rosto de pele branca ficou rubro, quase roxo pela verdade. Ela tinha mesmo se entregado a Willian, e não tinha sido somente uma vez na noite. Empurrando os braços dele longe do seu corpo, Maite ficou de pé pegando as roupas para vesti-las e seguiu para o corredor em direção do pequeno cômodo que era chamado de banheiro. Usando o pequeno jarro de barro para larvar o rosto e despertar naquela manha que parecia mais brilhante do que nunca. Até mesmo mais brilhante do que o sorriso que ela carregava nos lábios e não percebia. Duas batidas na porta levaram Maite à cozinha para abrir a porta. Ficou ainda mais vermelha quando Natan e Erus parados a porta sorriam como se soubessem o que tinha acontecido ali. – A casa esta inteira? - Natan debochou fingindo espiar. – Para. - ela pediu olhando para Erus que lhe sorria abertamente. - Onde o senhor passou a noite? – Eu ia voltar para casa, mas quanto tentei entrar ontem estava tudo fechado, e Natan disse que o melhor era eu ir para casa dele. - Erus deu de ombros entrando. - E Eu fui. Tem café? - ele perguntou sentando-se a mesa. – Vou fazer. Maite deu passagem para Natan entrar e sentar, assim ela começou a fazer o café para Erus que contava sem parar como tinha sido a noite passada e o que ela tinha perdido da festa. Tudo isso sobre os comentários de Natan, que tinha sempre uma piada para lançar. – Bom dia. - Maite virou sorrindo para ver um Peter serio parado á porta. Ela imediatamente escondeu o sorriso, arrumou a postura e lembrou-se de engrossar a voz. – Bom dia. – Willian esta ai? - questionou. Tinha visto o loiro sair da festa com Matt, e depois não voltar. – Dormindo. - Maite apontou para o quarto. – Vou acorda-lo. - antes que ela pudesse falar que faria isso, Peter já seguia para o quarto. Ao parar a porta o Loiro constatou que duas coisas estavam erradas. A primeira delas era o fato de Willian estar dormindo àquela hora, ele era sempre o primeiro a acordar. E o segundo fato era o que o amigo estava nu, o que só confirmou as suspeitas que ele tinha que Willian estava mesmo tendo desejos por Matt. Não tinha nada contra. – Willian. – chamou pelo amigo. Peter olhou para todo o quarto e sorriu. O amigo tinha mesmo feito coisas que não devia no quarto. Ou pelo menos foi assim que ele achou. – Willian. – Hum. - o loiro resmungou sobre o colchão, mas não abriu os olhos. – Se você puder ficar de pé, eu agradeceria. Willian abriu primeiro um olho. Ainda não tinha certeza se tinha escutado uma voz mais grossa lhe chamar. – Willian. O Loiro deu um pulo sobre a cama e pegou a primeira coisa que encontrou para tapar sua nudez. Naquele caso o travesseiro de palha que ele usava. – Que inferno, Peter! – Eu estou aqui lhe chamando há alguns minutos. Eu realmente não tenho culpa que você não escuta willian. – Eu estou sem roupa aqui. – Eu percebi. - Peter deu uma baixa risada. - O que você aprontou meu amigo? – Nada que seja do seu interesse. - Peter riu de novo ao ver que Willian estava ficando com uma coloração avermelha na face. – Você está corando? – Que tal você me esperar na cozinha enquanto eu me arrumo? Pode ser? Dando de ombros e ainda rindo, Peter seguiu para cozinha. A conversa e risadas acabaram no momento em que ele apareceu no cômodo. – Por que pararam? - questionou puxando um banco de madeira e sentando também. – Você quer café? - Maite perguntou com educação. Não era porque ela ostentava uma fraca cicatriz no canto do rosto que ela odiaria Peter. – Eu me sirvo. - Peter ficou de pé, achando estranho o fato de um homem querer servir outro homem. O silêncio imperava entre eles. Quando Willian passou pela porta, o ar pareceu ser presente na cozinha. A tensão tinha ido embora. – Bom dia. - o loiro cumprimentou a todos, mas seus olhos estavam sobre Maite. – Quer café Wil... Willian? - peter olhou aquela cena com o cenho franzido, enquanto Natan escondia o riso por trás do copo de argila que ele usava para seu tomar café. - Se servi aí. - Maite colocou tudo sobre a mesa e foi sentar ao lado de Erus. Ainda tinha o olhar de Peter sobre sua figura, e agora Willian também lhe olhava. – O que você queria falar comigo, Peter? – Sobre o torneio. – O que tem o torneio? - Willian perguntou servindo um pouco de café e pegando um pedaço de pão. – Temos que ir á cidade hoje colocar os nossos nomes. – É hoje? – Sim. - Peter confirmou tomando mais um pouco de café. - Vamos levar quantos representantes esse ano? – Entrou somente o Natan então eu... – E eu. - Maite chamou a atenção para si. - Você disse que eu podia participar. – Isso era antes. - Willian respondeu olhando bem dentro dos olhos de Maite. Nem mesmo a presença de Peter fez com que ele não a olhasse. – Antes do quê? - o brilho que ela tinha no olhar era de puro desafio. Em sua mente, o fato dos dois terem passado a noite juntos, em nada mudava o que ela queria ser, e a liberdade a qual ela tinha sentido o gosto e não abriria mão dela. – Antes de tudo... Você sabe. - Willian olhou para o Peter como se falasse que na frente dele não deveriam ter aquela discursão. – Eu vou lutar! – Não vai! – Olha. - Peter ficou de pé passando a mão pela nuca. Estava visível que o homem estava perturbado. - Eu não sei o que está acontecendo aqui. O que está acontecendo entre... Entre vocês dois. Mas eu não quero nem pensar sobre isso. Então, conversem e depois vamos a cidade colocar os nomes. Licença. - Peter foi acompanhado pelo o olhar de todos. – Do que ele está falando? - Erus perguntou curioso. – Que temos que treinar. - Natan ficou de pé empurrando o banco. - Vamos Erus, seu irmão e a Maite precisam fazer algumas coisas. – Você já sabe da verdade, Wil? – Já. - Erus abriu um imenso sorriso. Sem reclamar e ainda sorrindo pela novidade, Erus seguiu com Natan para fora de casa. – Eu vou competir. - Maite frisou ficando e pé e passando a retirar as coisas que estavam em cima da mesa. – Matt... Qual é o seu nome? - Willian deu uma risada sem graça. Tinha passado a noite com ela, mas não sabia o nome dela. – Maite. - ela respondeu sorrindo também. – Bem parecido com Matt. – Sim, escolhi por causa disso. – Acho que combina também. – Você acha? - Maite já era somente sorrisos para Willuan. – Sim, delicado como você e por isso que você não pode competir no torneio e... – Você pode tentar o quanto quiser, usar das armas as quais você tiver, mas eu não estou lhe ouvindo. Eu vou competir, sempre quis competir. E agora eu posso, pois ninguém sabe que sou mulher. É que eu irei mesmo fazer. – Eu vou contar. - Willian ficou de pé. – O quê? – Que você é mulher. Maite sorriu dando de ombros. – Estarei assistindo sentada você contar. - ela respondeu dando as costas para ele e seguindo para saída. – Para onde você está indo? – Eu não moro aqui, chefe. Eu moro com o Natan. - e mordendo o lábio para evitar um sorriso da careta que Willian fez, ela saiu ouvindo Wlian falar algo inaudível. Ela sabia que ele não contaria, assim como ele sabia que ele não a proibiria de competir no torneio.
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– Eu odeio vim na cidade. - Willian resmungou. Maite estava ao lado dele, mas nada falou. Foi ao todo um grupo de seis homens, todos os seis iam competir no torneio que aconteceria em três dias e duraria uma semana como sempre durava. Como Maite bem sabia Willian não teve poder sobre ela. Ele não contou o segredo dela, assim como não a proibiu de participar do torneio. – Próximo. - um homem que estava sentado em uma bancada de madeira, e tinha vários guardas em sua volta chamou. - Nome? – Willian Levy. - o homem elevou os olhos de forma curiosa para o Loiro. - Aldeia dos Vales dos lobos. - sorrindo de forma debochada ele colocou o nome de Willian para o torneio. – Próximo. - Natan foi o próximo, Maite, ou Maite como ela se apresentou foi logo depois dele, e assim aconteceu por mais algumas vezes até todos estarem inscritos no torneio. – Estamos na cidade, o que vamos fazer? - Peter questionou animado. - Nunca venho aqui e sabe que quando venho, preciso de algo que chame a minha atenção. – Não é cedo demais para isso? - Willian questionou observando Maite conversando animadamente com Natan e discutindo táticas de luta. – Cedo? - Peter gargalhou. - Você era o primeiro a procurar isso quando estávamos na cidade. O que exatamente anda acontecendo entre você e ocabelo de noite? - Peter perguntou vendo que Willian não afastava o olhar de matt e natan. – Nada. - Willian respondeu meio com raiva. – Então vamos para casa da Madame Sol. natan e Matt. - Peter aproximou-se dos dois sorrindo. - Eu, o Willian e os caras vamos à casa da Madame Sol, vocês estão a fim de ir? – Natan teve um ataque de tosse que obrigou Maute a bater em suas costas. O moreno estava vermelho e olhava de forma desesperada tanto para o Peter quanto para Maite. – Madame Sol? – Maite ainda batia nas costas de Natan, mas a curiosidade também bateu nela. – Estamos precisando dar uma descarregada. Se é que você me entende. – Peter deu um tapa no ombro de Maite fazendo com que ela fosse um pouco para frente. – Willian vai? – Willian sempre vai. A ideia sempre é dele. – Hum... – foi somente o comentário de Maite. – Acho melhor eu e você voltarmos para casa. – Natan já estava recuperado do surto de tosse. – Voltar? – Maite sorriu. – Eu quero ir para casa a Madame Sol também. – Por quê? – Natan perguntou assustado. O sorriso que Maite carregava nos lábios não era nada inofensivo. – Por que os homens vão à casa da Madame Sol, Natan? Peter acabou de falar que é para descarregar. – Maite sorriu para Peter que estava sério. O brilho que Maite, ou Matt como ele conhecia carregava nos olhos era estranho. – Eu estou precisando descarregar também. – Matt. – Natan ficou de frente para morena. – O Willian ele... – Vai também. – maite contornou um Natan que balançava a cabeça em negativa. – Vamos? Maite saiu na frente, passando por um Willian que estava sério e calado. Ele poderia não ter escutado a conversa, mas ele sabia que tinha algo errado com a Maite. – Onde você está indo? – inqueriu apertando o passo para estar lado á lado com ela. – Casa da Madame Sol, Peter me convidou. – Eu não vou. – Willian falou baixo para que não corresse o risco de ser escutado pelos outros. – Mas eu vou. – Maite respondeu apertando o passo. Não querendo e não podendo arrumar uma briga ali, na frente de todos, o jeito foi acompanhar Maite. A tarde já estava caindo quando o grupo de homens e uma mulher chegou à porta da casa de Madame Sol. Willian ainda estava sério e nada contente com a situação. Peter era animação pura, e nem mesmo Natan estava confortável com tudo aquilo. Sem se fazer de rogada, Maite foi a primeira a entrar. Nunca tinha estado em nenhum lugar como aquele, e tinha que admitir que a curiosidade falasse mais alto do que o ciúme. Pois ela podia tentar negar, mas aquela reação ali era estritamente por ciúmes de Willian. Mesmo que soubesse que era pura besteira. Ainda assim ela não conseguiu segurar. – Olá rapazes. – o grupo foi abordado por uma mulher loira, de olhos azuis, cabelos longos e cacheados. A mesma vestia um vestido rodado, cheio de babado de cor vermelha. Os seios estavam quase pulando para fora do vestido. Os lábios vermelhos, e um sorriso fácil nos lábios. – O que temos aqui? – a mulher rodeou o pescoço de Maite com os braços. Natan escolheu aquele momento para ter mais um ataque de tosse, e Willian até mesmo sorriu com a situação. – Estou assim. – Maite respondeu tirando os braços da mulher do seu pescoço. – Os outros precisam de você. – dito isso ela saiu em direção do bar que tinha ali. Estava quase chegando ao balcão quando a voz de Willian bateu em sua nuca. – Divertido não é? Você não queria vim? Agora aguenta. – Tem alguém reclamando aqui? – ela perguntou com raiva. – O que vai ser rapazes? – outra mulher vestindo somente um corpete que tapava seus seios e partes íntimas sorriu para eles. – Rum. – Maite respondeu. – Para você grandão? – ela passou a língua sobre os lábios olhando na direção do Willian. – O mesmo. – ele respondeu sem tirar os olhos de Maite. A única mulher que lhe interessava era a morena. E ela estava naquele momento fazendo-se de difícil. E ele amava isso. – Achei que iriamos para casa. – ele aproximou-se mais dela. – Lembrar a noite que tivemos. Maite fechou os olhos. Ela também pensou que seria assim, mas quando Peter falou que a ideia de ir ao prostibulo tinha sido de Willian, algo dentro de si rugiu. E não deu para fingir que ela estava com raiva e que não tinha gostado das palavras do outro. – Não sei o que o fez pensar sobre isso. – Eu... – Aqui. – o loiro foi interrompido pela mulher que trouxe as bebidas. Willian fez o pagamento das mesmas com as moedas e voltou seu olhar para o salão. Os homens já estavam se divertindo, até mesmo o Natan. Maite virou para fazer o mesmo, e quase se engasgou com o rum. Estreitando mais os olhos para enxergar melhor, ela sentiu o corpo gelar quando reconheceu a figura do homem que estava no canto mais escuro da casa, tendo uma dança particular para si. O homem não parecia nem um pouco impressionado com a dança. Os braços largados ao lado do corpo e a cabeça baixa como se pensasse. – Precisamos sair daqui. – Maite terminou de virar o rum na boca e agarrou o braço de Willian. – Por quê? – Não complica, por favor. Só faz o que eu estou pedindo. – O que eu ganharia fazendo o que você está pedindo? Você vem se comportando mal desde a hora que você acordou. E agora quer que eu vá embora com você? Você não é uma guerreira? Maite voltou a olhar para o canto da casa e percebeu que o homem estava olhando para ela. Os olhos em sua direção, percebeu que ele apertava a cadeira que estava sentado com força. – Willian eu explico depois só vem comigo. – Agora eu quero ficar aqui. – o loiro sorriu quando Maite fez uma cara de choro. Mas a morena não estava fazendo careta para ele, e sim porque o homem tinha levantado e parecia vir em sua direção. – Fique então. – sem esperar pela reação de Willian, Maite saiu praticamente correndo. Foi por outro lado, ou pelos fundos. Ela precisava fugir. Respirou aliviada quando saiu na rua, mas o alivio não durou muito quando ela contornou a casa e caiu direto nos braços que um dia foi o seu porto seguro. – Eu sabia. – Maite fechou os olhos quando os lábios macios tocaram na pele do seu pescoço. – Eu sabia que se eu continuasse lhe procurando eu ia encontrar. Meu coração estava certo esse tempo todo. – os olhos verdes miraram os olhos verdes. Lágrimas brincavam nas íris do homem. Maite balançou a cabeça em negativa engolindo em seco. – Meu amor. – Ethan sussurrou antes de tomar os lábios de Maite nos seus. Não foi algo calmo, foi um beijo faminto, foi com fogo. A forma que ele apertava o corpo de Maite ao seu, fez com que a morena gemesse e tentasse se segurar nos braços dele, quando seu primo a tirou do chão e encostou o corpo dela contra a parede mais próxima. Por mais que ela gritasse para si que aquilo era errado, que ela não podia se deixar entregar ela não aguentou, ela cedeu. E tão rápido quanto aquele beijo aconteceu ele terminou. Pois Maite soltou um grito de susto quando o corpo de Ethan foi pressionado por algo, e logo o moreno estava no chão, fazendo com que msite também caísse. Olhando para os lados, a morena viu o que tinha batido contra o corpo de Ethan, ou melhor, quem tinha ido de encontro ao seu primo. Um Willian Levy furioso, estava parado em pé, olhando Ethan com raiva e com um punhal na mão. – Eu vou matar você. – foram as palavras do índio antes de atacar Ethan que estava caído.
Autor(a): evekyn
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Maite tentou correr, mas foi segurada por Natan e só assistiu quando Willian chegou ainda mais perto de Ethan, mas para o seu alivio, o moreno ficou em pé rapidamente tomando nas mãos também um punhal, não conseguiu evitar o corte que o punhal de Willian lhe fez no braço, mas a próxima investida dele deixou claro que nã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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Quesia Levyrroni Postado em 06/05/2015 - 19:22:06
amei linda anciosa pra ver o que will vai fazer ao ler a carta da irma mais isso só acontecerar depois da "comversa" ele tera com a May rsrsrs comtonia por favor
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Quesia Levyrroni Postado em 02/05/2015 - 09:22:27
amei continua flor porfavor <3
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Quesia Levyrroni Postado em 30/04/2015 - 21:36:44
Digite o seu comentário aqui demais essa fanfuc amei è muita engraçada de vez enquanto amei continua por farvor