Fanfic: Por ele sou Matt | Tema: Levyrroni

Willian tomou o corpo de Maite em seus braços levando a morena para cima do colchão. As mãos do guerreiro estavam ocupadas a tirarem a roupa de Maite. Admirando a pele da mulher em sua frente, a pele da mulher por quem ele estava completamente apaixonado. Por sua vez as mãos de Maite trabalhavam na retirada da roupa de Willian, deixando-o totalmente nu em menos de segundos. Podendo admirar os músculos e a cor da pele do loiro que lhe dava água na boca. Beijando os lábios de Maite, e descendo para beijar a pele do pescoço da morena. Willian a puxou para o seu colo, sentindo os corpos nus se tocando, o atrito da pele quente de Maite contra o seu membro estavam o deixando ainda mais excitado. Era maravilhoso ter a mulher em seus braços. Levando os lábios para marcar a pele imaculada de Maite, Willian viu o corpo da morena arquear quando ele levou o pênis dele em direção do canal úmido dela, fazendo com que o mesmo deslizasse até o fundo, ouvindo os gemidos nada contidos de maite. As unhas da morena cravaram nas costas de Willian, movimento o corpo sobre o membro do loiro, sentindo-o ir fundo. Batendo em seus nervos, aquecendo seu corpo. Os gemidos roucos de Willian ao pé do seu ouvido eram os estímulos que ela mais precisava naquele momento. Gemendo quando os dedos de Willian tocaram seu ponto de prazer, Maite sentiu o prazer lhe inundar e em seguida ser inundada pelo prazer de Willian até a última gota. Os corpos caíram sobre o colchão da forma que estavam, e assim permaneceram por alguns minutos com as respirações descompassadas. maite virou sobre o colchão para abraçar Willian. As pernas entrelaçadas uma na outra, o sorriso bobo e apaixonado nos lábios. A leve camada de suor tomando canto não só do rosto, mas do corpo todo. Willian abraçou Maite, fazendo com que o corpo dela ficasse mais aconchegado ao seu. Quase que como se eles fossem somente um. Um corpo, um amor e um desejo. – Eu acordei. – Maite começou o relato das coisas importantes que tinha para falar para Willian. – Sozinha dentro de um quarto que eu não estava acostumada a acordar, ou pelo menos eu tinha perdido o costume. – Willian franziu o cenho não estava entendendo nada, mas deixou com que Maite continuasse. – Foi me dito que eu tinha sido tirada da sua casa, e que eu não poderia mais voltar. – Maite sorriu contra a pele do pescoço de Willian. – Eles obviamente não sabiam que eu tinha feito uma promessa ao Erus e que eu nunca quebraria uma promessa ou machucaria o Erus. Não de proposito e nem de qualquer forma, pois eu prefiro sofrer a machuca-lo. – Maite eu não estou entendendo. – Eu tenho um ponto. – ela passou a ponta do nariz sobre a pele do pescoço de Willian. – Ethan me deu o medalhão e eu saí correndo o mais rápido que consegui com o meu cavalo. Estava querendo lhe ver, estava querendo abraçar o Erus. Mas eu não fui muito longe. Eu fui interceptada no caminho. – Willian virou o rosto para encarar Maite, mas ela estava escondendo a face em seu pescoço. – Quem lhe interceptou? – Alguns guerreiros do trono, e logo depois descobrir que até mesmo o próprio príncipe estava no meio. - Maite sentiu os braços de Willian apertarem o corpo dela com mais força. – Ele viu o medalhão. – a morena passou a mão sobre o objeto que ainda estava em seu pescoço. – Me perguntou de onde eu tirei e assim que eu contei que era de família ele pediu que me levassem para o castelo. Willian sentou sobre a cama, fazendo com que Maite caísse sobre a cama e assim ficasse. – Que história é essa? – Eu também não entendi qual era o intuito dele, e tudo ficou ainda mais confuso quando ele pediu que eu contasse a minha história. Perguntou sobre o meu pai e tudo mais. Ele logo me deixou sozinha e negou que eu fosse embora. Mas a surpresa maior veio quando ele retornou. – Maite sentou sobre a cama e puxou Willian mais para perto dela. – Eu conheci a sua irmã. – ela viu o rosto do loiro ficar vermelho, e sabia que era de raiva. – O que ela fez com você? O que ela contou para você? Aquela maldita mulher ousou tocar em... – Shh... – Maite cortou o Loiro colocando o dedo sobre os lábios dele. – Fica calma, ela não me fez nada. Ela só abriu os meus olhos para um fato. – Que fato? – Eu lhe contei a história do meu irmão? – Irmão? – Não tive tempo, um dia depois que ficamos eu fui... Você sabe, aconteceu aquele acidente. Você sabe que eu fugi da minha aldeia por causa do Ethan. – Isso eu sei. – Mas antes de morar com ele, eu fugi da aldeia Fire no dia em que ela foi dizimada e meu pai e irmão morreram aquele dia. Ou melhor, eu achei que eles estavam mortos, mas... Renzo. – O que tem o príncipe? – Eu descobrir que o príncipe é o meu irmão e que ele é casado com sua irmã. – Willian sorriu negando. Claramente admitindo que aquilo tudo era mentira. – É mentira não é? Aquele homem não pode ser seu irmão. Não o homem que tirou minha irmã de mim quando eu mais precisei. – Willian eu... – o Loiro se afastou de Maite. – Você estava com ele esse tempo todo? – Eu saí assim que eu consegui Willian. Meu pai está vivo também. – Maite sorriu. – Ele definitivamente não é o mesmo homem que eu conhecia, mas é o meu pai. Meu pai e meu irmão estavam vivos e sei que é imensamente difícil de você compreender o meu irmão, pois até eu estou ainda nesse processo de aceitar as maldades que ele fez, mas ele fez pelo o meu pai. – Você acreditou? – Willian tinha um sorriso de deboche nos lábios. – Você realmente acreditou que ele não fez aquilo porque ele é ruim? – Ele é ruim! – Maite admitiu sem medo. – Eu sei que ele é ruim, eu sinto que o irmão que eu conheci não existe mais, ele aparece em alguns momentos e esses momentos são quando ele está com o meu pai, mas tenta entender ele é o meu irmão! – Ele tirou a minha irmã de mim! –Willian ficou de pé mostrando sua nudez. – Ele não tirou nada seu, sua irmã se apaixonou. – Willian gargalhou. – Foi essa história lindaque ela lhe contou? – Maite ficou de pé indo para as roupas que estava usando e tirando de lá um papel. – Ela mandou isso para você. – ela colocou o papel sobre a mão de Willian. - Eu não sei nem o que tem aí, mas leia com atenção. – a morena passou a catar as roupas que estavam largadas pelo chão. – Aonde você vai? – Willian perguntou ainda sentindo a carta queimar em sua mão e seu coração queimar pelo fato de que Maite estava arrumando-se para sair e deixa-lo. – Eu estou saindo para pensar. – Essa hora? – o tom de deboche tinha virado preocupado. Ele amava a mulher que estava em sua frente e por mais que ele ainda não conseguia aceitar que Renzo o homem que tinha tirado sua irmã dele era irmão de Maite, não mudaria o fato de que ele não queria Maite machucada. – Willian. – Maite respirou fundo. – Só fique aqui lendo sua carta está bem. – e sem falar mais nada a morens saiu. Estava precisando de ar, e com certeza estava precisando chorar. E não estaria fazendo isso na frente de Willian. Willian colocou rapidamente a roupa e sentou na cama. O coração batendo contra suas costelas. Estava completamente assustado. Já fazia alguns anos que não tinha notícia da irmã. A última foi Natan quem lhe deu, e mesmo assim ele não quis saber muito. Vencendo o medo que lhe aterrorizava ele abriu a carta.

Querido irmão, Sei que nem tenho o direito de lhe chamar desse jeito. Eu realmente estou tremendo nesse momento, mas Maite – grande mulher ela, apesar de não ter gostado um pouco da minha pessoa – Mandou Renzo me dizer que eu deveria deixa-lo um pouco de lado e procurar você e o Erus, afinal, vocês são os meus irmãos e precisavam de mim. Sabe qual foi a minha reação quando Renzo me disse isso? Eu sorri. Mas não era porque eu estava apreciando a preocupação da irmã dele, mas sim porque eu sabia que a última coisa que você e Erus precisam é da minha ajuda. Pois eu sei o quão bem vocês estão sem a irmã que os abandonou. Eu sei perfeitamente que você tocou sua vida, cuidou do Erus da melhor forma possível e sei que eu não faço falta. Sei que quando você me disse que se eu virasse as costas para vocês, para nossa casa e para tudo que eu tinha em nossa aldeia eu não precisava nem voltar, pois eu não seria mais bem-vinda. Sei que essas palavras ainda são verdadeiras, aprendi com o tempo e aceitei que você não me considera mais como sua irmã. Mas eu realmente preciso que você sabia por que eu lhe deixei, pois agora algo me diz que você irá entender um pouco o meu lado. Você sabe o que é o amor, Willian? Eu não digo o amor que você sente pelo Erus, nem muito menos o amor que um dia você sentiu por mim. Eu falo do amor de uma forma surreal. Algo comparado ao amor de uma mãe com filho, pois sabemos que uma mãe que ama o seu filho ela nunca irá abandoná-lo, ela morrerá por ele. O meu amor por Renzo é assim. É louco? É doentio a seu ver? Pode ser, é ao ver de muita gente, foi louco na minha cabeça quando eu descobrir que eu o amava de uma forma tão forte, de uma forma tão intensa que me fez escolher entre a minha família e entre o amor que eu sentia por Renzo. E esse sentimento era tão forte que eu optei por ele. Sabendo que eu estava perdendo você e o Erus. Willian percebeu que tinha uma mancha na folha, algo parecido com uma lágrima manchando a folha. Sabendo que eu não poderia nunca me arrepender e torcendo para que Renzo me amasse da mesma forma eu criei coragem e os deixei. Sem olhar para trás. Eu tive sorte ao descobrir que o amor dele era intenso também. Mas eu sofri, sofri durante tempos por saber que eu tinha perdido os meus irmãos. Mas como tudo nessa vida eu aprendi a conviver com a dor e com a culpa que eu sentia. Nunca me arrependi de ter ido embora.Desculpe-me por falar isso. Mas é verdade, não tenho arrependimentos de ter escolhido Renzo, ele estava destruído e eu escuto todos os dias dos lábios dele que fui sua salvação. E isso me faz acreditar que eu fiz a escolha certa. Pois eu sempre quis ser a salvação de alguém. Sempre quis ser amada da forma que ele me faz sentir. Maite foi a sua. Willian engoliu em seco. Rachel poderia estar longe, mas ela o conhecia como a palma da sua mão. Acredito que agora que você encontrou o amor – pois sei que você a ama assim como ela lhe ama, eu vi nos olhos dela, a forma que ela se preocupa com você e com o Erus e o quanto ela lhe ama – Acho que você possa tentar entender o que aconteceu comigo. Mas eu sei que somos diferentes. Eu sei que mesmo amando você nunca me deixaria com o Erus sozinha, e é isso Willian, é exatamente isso que lhe torna o grande homem que você é. É esse lado de pensar em sua família a ponto de passar uma vida infeliz que lhe faz o ser humano que eu sabia ser certo para Erus. Eu sempre me senti presa aí, você sabe disso. E mais cedo ou mais tarde, eu teria ido embora de qualquer jeito. Melhor que tenha sido mais cedo, pois assim evitamos um sofrimento maior para o Erus. Sei que ele não deve nem mesmo lembrar-se de mim. Mas foi melhor assim. Sei que você odeia o Renzo por achar que ele era filho do Sólon, o homem que tirou a vida dos nossos pais, mas ele não é filho dele Willian. Sei que hoje, nesse momento em que você estiver lendo essa carta ela já lhe contou tudo. Eu digo não a culpe pelos erros de Renzo, ela não tem culpa. Não faça isso com você. Não faça isso com ela. Pelo menos uma vez na vida pense em você e em tudo que lhe faz feliz. Se for estar ao lado dela, então vá. Corra, fuja, grite, ame, mas nunca, nunca deixe de fazer o que o seu coração quer. Seus sonhos e suas vontades precisam de prioridade uma vez na vida. Pare, pense e se puder me perdoe. Eu amo você Willian, eu amo você meu pequeno. Você e o Erus. Sinto saudades.

Rachel Levy

E a teoria de que homens não poderiam chorar morreu naquele momento em que Willian ouviu um soluço ecoar pelo quarto. O papel da carta manchando com suas lágrimas e com as lágrimas de Rachel. O corpo todo tremendo uma vontade imensa de gritar. – Willian. – o loiro elevou o olhar a tempo de ver Maite parada na entrada no quarto. Olhando-lhe de forma apreensiva. Até mesmo ela estava chorando, ele podia ver isso no vermelho que estava o rosto dele. – Você está bem? – Me perdoa. – ele pediu ficando de pé e segurando o rosto de Maite em suas mãos. – Não tenho que perdoar nada. – ela sussurrou virando o rosto para beijar a palma da mão de Willian. – Eu estou do seu lado. – Eu sei. – ele encostou a testa sobre a dela. – E eu vou realmente precisar de você. Pois... Eu quero... Eu quero ir ver a minha irmã. – Eu estou aqui. – e para selar aquelas palavras trocadas Willian beijou Maite com todo o amor. – Eu amo você. – foi à vez dele de admitir de novo seus sentimentos. Mas agora ela estava bem acorda e poderia ouvir, assim como sorrir e chorar com a declaração.

oOo

Maite desceu do seu cavalo indo prender o animal para que não tivesse uma fuga repentina. Olhou o movimento ao seu lado e sorriu ao ver um Willian meio constrangido e relutante ao seu lado. Quando disse que precisava ir ver o tio e o loiro disse que não deixaria que ela fosse sozinha, ela o chamou para ir dar notícia de que Miguel estava vivo a Antonio, e mesmo sabendo que seria arriscado o loiro concordou. Agora olhava na direção dela como se achasse que não tinha sido uma boa ideia. – Ele não irá lhe expulsar daqui. – Tenho minhas dúvidas. – ele sussurrou vendo as pessoas em sua volta. – Maite? – a morena virou sorrindo para sua tia Rosa que ainda não parecia acreditar que era ela mesmo ali, na frente dela. – Você voltou? – Maite correu na direção da tia lhe dando um abraço. Da última fez tinha saído correndo dali e sabia que Rosa merecia muito mais do que a forma como ela havia a tratado. – O que você está fazendo aqui? – Espero que seja para pedir desculpas pela forma que ela saiu da outra vez. – Maite virou o corpo em direção da voz de Antonio que lhe olhava como se estivesse ressentido com ela. – Vim fazer coisa muito melhor. – ela andou na direção do tio o abraçando. – Não é pedir permissão para casar não é? – a careta na face do mais velho fez com que Maite desse uma gargalhada. Willian assistia tudo de um canto. Da última vez o encontro dele com Antonio não tinha sido os dos melhores, e o loiro não tirava os olhos de Ethan que estava em um canto observando Maite. – Sabe que isso nunca irá acontecer. – Maite brincou olhando para Willian que estava olhando Ethan. Os olhos da Morena miraram a figura do primo e o sorriso dela diminuiu um pouco Ethan parecia um pouco mal. – Como ele está? – Vai ficar bem. – antonio respondeu desviando a atenção da sobrinha para si mesmo. – O que tem para me contar? – Sei que irá parecer completamente insano, mas eu descobrir que... Papai e Renzo estão vivos. Antonio deu dois passos para trás analisando a sobrinha. Sabia que Maite nunca brincaria com algo do tipo, ela tinha sido a que mais sofreu com toda aquela situação, e ela não estaria criando uma nova situação em sua mente somente para passar por algum luto. Essa fase já tinha passado há tempos. – O que disse? – Eu os encontrei. – as lágrimas brincavam nos olhos de Maite. – Eu os encontrei, eles nunca estiveram mortos. Renzo é o... Renzo é o filho adotado do Sólon, mas... – Como assim filho adotado do Sólon? - antonio parecia horrorizado. Maite virou Rosa que tinha as mãos sobre a boca e os espantados. – Como assim o meu sobrinho é aquele homem sem coração que já matou tantas pessoas? – Eu sei. – Maite segurou o rosto do tio nas mãos. – Eu sei que pensando dessa forma não faz nenhum sentido isso, mas ele fez tudo pelo o nosso pai. – O que o meu irmão tem a ver com isso? – Ele não é mais o mesmo tio. –Maite tinha tristeza nos olhos, mesmo que eles ainda brilhassem por estar contando algo maravilhoso ao tio. – El sofreu na mão do Sólon para poder proteger o Renzo e no final Renzo fez tudo o que fez por ele. Eu sei que é difícil de aceitar, eu mesmo não aceitei ainda, mas estou trabalhando sobre isso. Eu só peço que o senhor mantenha a calma e venha comigo. – diante do olhar suplicante da sobrinha e com os pensamentos que poderia mesmo estar indo ver o seu irmão, Antonio assentiu fazendo Maite lhe beijar. – Muito obrigada.

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A morena estava de longe secando as lágrimas que caindo no rosto enquanto assistia Antonio aos prantos abraçar Miguel que com sua condição não reagiu aos abraços do irmão assim como não reagiu com a presença da cunhada. Era difícil de aceitar, mas era melhor tê-lo vivo mesmo naquela condição do que não tê-lo ao lado.Maite já tinha chegado a essa conclusão na noite passada. – Eu vim o mais rápido que consegui e... – Renzo parou olhando Antonio perto de Miguel. – Quem são eles? – ele perguntou olhando para irmã. –Antonio e Rosa Perroni. –Maite suspirou. – São seus tios. Renzo permaneceu parado com sua pose imponente olhando Antonio que não lhe lançava olhares nada amigáveis. – Ele tem a cor dos olhos da Isabella. – Rosa fez-se ser notada no meio daqueles olhares raivosos que rolavam entre tio e sobrinho. – Eu pensei que ninguém tivesse saído com a cor dos olhos dela, mas você saiu. – Renzo não se afastou quando Rosa chegou perto o bastante para tocar os cabelos dele. – Seus cabelos são da cor dela também. – o príncipe baixou olhar sentindo o rosto esquentar. – Você é lindo. – a loira beijou a testa do sobrinho vendo Renzo fechar os olhos para apreciar o carinho. Fazia tempo que ele não recebia atenção sem ser de Rachel. Todos achavam mesmo que só existia o lado ruim dentro dele. – Aprecio isso. – ele respondeu dando alguns passos para trás e vendo que maite estava em um canto perto de Willian. – Eu trouxe Rachel como você pediu para o mensageiro avisar. Eu... – o príncipe mirou Antonio que parecia ainda estuda-lo. – Tenho coisas para resolver. – e deixando a sala Maite vislumbrou quando Renzo sorriu e ela não pode conter o salto que aquele sorriso fez em seu coração. Seu irmão era mesmo um ser humano, ele só precisava ser encontrado em meio todas aquelas cascas que ele mesmo tinha colocado sobre si. – Acho que agora é a sua vez. –Maite sussurrou para Willian que assentiu. Não tinha ido com Maite somente por ir. Ele tinha um propósito. Dando um beijo sobre a testa de Maite,Willian saiu do quarto. Não sabia nem mesmo onde encontraria Rachel. Estava nervoso, depois de tanto tempo ver a irmã a qual ele julgou nunca mais fazer parte de sua vida era estranho. Mas achava que Erus merecia a chance de encontrar a irmã, conhece-la pelo menos. – Willian. – o loiro fechou os olhos ao reconhecer a voz. – Rachel. – ele virou para ver a mulher espetacular que a mulher tinha se tornado Rachel estava bonito e com um imenso sorriso nos lábios, o sorriso que ele sentiu falta. – Eu... Willian... Perdoe-me. – sabia que podia nunca mais fazer parte da vida dos irmãos como Willian já tinha deixado claro. Mas pediria perdão quantas vezes fosse preciso. – Só não nos abandone mais. – foram as palavras que deixaram a boca do loiro. Ele estava segurando-se para não chorar, mas não foi possível. Ainda mais quando Rachel correu em sua direção e o abraçou o tempo inteiro sussurrando me perdoe e eu amo você, Wil. – Eu também amo você, e me perdoe por ter sido tão duro com você. – ele abraçou a irmã com força e sorriu.