Fanfics Brasil - CAPITULO 15 - PARTE 5 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 15 - PARTE 5

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Dei graças a Deus por termos ido lá com Alfonso. Se ele tivesse chegado sozinho, como Claudinha queria, seria pego com ela e muita gente poderia pensar que foi ele o causador de tudo, cansado da perseguição dela. Mal acabei de imaginar isso, senti um estalo dentro de mim e murmurei alerta, fitando-o


amedrontada:


- Poncho ... E se ... E se foi de propósito, para te incriminar? Será que ... foram elas?


- Elas quem? – Indagou Dado lá atrás.


Eu estremeci, apavorada, rezando para que ele dissesse que não. Mas suas feições duras, com raiva, me deixaram ainda mais preocupada. E disse entredentes:


- Foi a primeira coisa que pensei. Por isso pedi para Chris chamar o delegado Ramiro.


- Meu Deus! – Levei a mão à boca, horrorizada, recostando-me no banco.


Era aterrador imaginar que minha família de sangue tinha cometido uma violência daquela. Machucar seriamente Claudinha, com risco de morte, para incriminar Alfonso. Fizeram isso para que eu desconfiasse dele? Para que eu achasse que era um assassino, como acusavam meus irmãos de serem? E assim passar para o lado delas? Como as pessoas podiam ter mentes tão doentias? Passei as mãos trêmulas sobre o rosto, cheia de medo a raiva daquelas mulheres que eu nem conhecia. Eram capazes de tudo! Será que não sabiam que, mesmo que Alfonso tivesse saído sozinho e em segredo e fosse pego em flagrante com Claudinha ensanguentada, eu nunca desconfiaria dele? Como podiam ter chegado àquele ponto? Que outras maldades fariam a inocentes em nome de uma vingança de tantos anos atrás?


- Não pode ser ... – Murmurei para mim mesma, tendo certeza de uma coisa: elas tentaram tanto mostrar meus irmãos como vilões e na verdade elas é que faziam maldades. E ainda por cima com pessoas inocentes, que não tinham


nada a ver com a história. Rezei muito para que Claudinha não morresse nem ficasse com sequelas graves, enquanto o carro chegava ao centro de Florada e


seguia direto para o hospital, que mesmo sendo público, era muito bom, com vários recursos. Como já tinham sido avisados, estavam prontos e, mal o carro parou, enfermeiros com maca e médico vieram correndo.


Alfonso a tirou do carro e colocou na maca. Enquanto era empurrada às pressas, ele andava ao lado do médico dizendo rapidamente o que tinha acontecido. Maite já chegava com os meninos em outro carro e todo mundo entrava nervoso.


Foi tudo triste e cheio de ansiedade. Ficamos em uma sala de espera e o pior foi quando Heitor entrou trazendo os pais de Claudinha, que choravam desesperados. Outros familiares e amigos chegaram e Heitor veio até nós, passando a mão pelo cabelo castanho crescido, chateado com a situação. Explicou:


- Chris está com o delegado no local em que ela se feriu e pediu que eu fosse avisar a família e trouxesse aqui. Pedro está lá com ele. – Olhou-me com carinho, enquanto Alfonso me abraçava. Soube por seu olhar que ele também


desconfiava de um ataque da minha família de sangue, pois indagou baixinho: - Como você está, Annie?


- Bem. – Consegui falar, embora me sentisse gelada por dentro.


Poncho acariciou meu cabelo, preocupado.


- Devia ia para casa, descansar. Temos que pensar no nosso filho.


- Estou bem, Poncho. O que me revolta é imaginar que elas possam ter chegado a esse ponto ... Será? – Olhei horrorizada para eles.


- Vamos descobrir. – Heitor garantiu. – Mas pode não ser isso. Precisa se acalmar, meu bem.


- Tá.


Mas como? Aquelas mulheres seriam perigosas demais se tivessem a ver com o ataque à Claudinha. E loucas. Arriscar tanto, inclusive uma vida inocente, quando já deixei claro que não ficaria contra meus irmãos, era loucura.


Tentei dizer a mim mesma que talvez não fosse nada daquilo, que estávamos nos precipitando. Mas a cada segundo me convencia que tinha a ver sim com aquelas mulheres. Era coincidência demais Claudinha ligar pedindo para Alfonso ir sozinho. Será que foi levada a fazer isso por alguém? E depois atacada?


Não conseguia parar de pensar naquilo. Sentada no banco ao lado de Poncho, entre seus braços, olhei com pena os pais de Claudinha arrasados, sendo consolados por familiares e amigos mais íntimos. O hospital não parava de encher com jovens que vinham do Luau em busca de notícias. Muitos nem puderam entrar.


Pensei que todo mundo que riu dela e se divertiu enquanto dava seu show de funk agora estava ali, preocupado, talvez sentindo uma pontada de culpa. Como eu. Embora soubesse que nada daquilo era culpa minha, se minha família de sangue fosse a provocadora, eu me sentiria mal demais. Porque tudo foi feito para me provar algo, na realidade para incriminar Poncho, mesmo ele sendo inocente.


Naquele momento agradeci muito a Deus por não ter sido criada por elas, por terem me abandonado na fazenda, onde fui amada e protegida. Se tinham tentado me usar no futuro, tudo que conseguiram foi me livrar de uma família doente e má. Lembrei de flashes de memória da mulher loira me dizendo que eu tinha que matar, seus ódio tão evidente que, mesmo tão pequena, nunca esqueci. Havia uma bebê também, um ano e pouco, penachos loiro na cabeça, que eu lembrava de abraçar e chamar de Vivi. Minha irmã caçula, com certeza.


Lamentei por Vivi, agoniada, fechando os olhos. Ela foi criada naquele meio de ódio e só Deus podia dizer no que tinha se transformado. Teria o que, 18 ou 19


anos? Poderia ainda ter jeito para ela, mesmo em meio à sede de vingança, a uma raiva tão potente que perdurou por anos e chegou ao ponto de tentar matar uma pessoa que nada teve a ver com a nossa história? Teria sido Vivi que atacou


Claudinha? Tive vontade de chorar, mas lutei bravamente contra, sabendo que se deixasse transparecer, Heitor e Alfonso iam querer me tirar dali.


E eu não podia sair até ter notícias de Claudinha. E até ouvir o que o delegado tinha a dizer. Senti uma vergonha absurda pelo sangue que corria em minhas veias.


 



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Autor(a): hadassa04

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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