Fanfics Brasil - CAPÍTULO 16 - PARTE 1 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPÍTULO 16 - PARTE 1

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- Safadinha. Mais tarde vou te dar outro leitinho. Agora venha.


Estávamos bem mais relaxados enquanto nos enxugávamos. Ela ficou enrodilhada em um roupão felpudo e se sentou na cama, entre os travesseiros, penteando o cabelo molhado. Fui ao meu quarto e me enfiei em um jeans com camiseta, saindo à procura de Tia.


Tinha preparado um lanche pra gente e foi comigo até o quarto de Anahi enquanto eu levava a bandeja. Coloquei-a na cama e Annie se serviu da xícara de leite quente, enquanto eu sentava na beira e Tia vinha perto e apoiava a mão em meu ombro, dizendo um tanto perturbada:


- Isso está me cheirando acoisa de Estela. Na mesma hora a fitamos.


- Quem é Estela? – Indaguei.


- A esposa de Pablo Amaro. Aquele do sítio que tentou matar seu pai e acertou no capataz.


- O que acabou se matando enforcado na prisão. – Completei.


- Ele mesmo. – Ela acenou com a cabeça.


- Estela pode ser minha avó? – Annie a olhava muito atenta.


- Pode ser, querida. Mas não sabemos de nada ainda.


- Tia ... E minha mãe?


- Luiza, talvez seja ela. Filha única de Estela e Pablo Amaro. – Parecia pensativa. – Tinha a mesma idade de Chris, acho até que os dois estudaram juntos. Mas quando saiu daqui, ainda era bem jovem. Nem sei se já tinha completado 18 anos. E isso tudo foi uns 4 anos antes de você nascer, Annie. Se a teve, já foi longe daqui.


- Então, o pai morreu e as duas saíram e nunca mais voltaram ou foram vistas. – Fitei-a.


- Sim. Sumiram do mapa. Como saíram cheias de ódio, Mário mandou ficarem de olho nelas, só para antecipar suas ações. Mas se perderam no mundo, nem sei como. Nunca mais tivemos notícias delas.– Suspirou, olhando preocupada para Annie. – Minha filha, não sei se são elas suas parentas de sangue, mas pelo que lembro de ambas, teriam coragem de fazer um ataque desses a Claudinha. E Pablo foi um dos que apareceu nas fotos em que enviaram a você.


- Eu sei, Tia. Mas o que não entendo é para quê tanto ódio ... – Sacudiu a cabeça, angustiada. – Tanto tempo já passou!


- Muitas vezes o ódio dura mais do que o amor, meu bem.


- Sente-se, Tia. – Bati ao meu lado na cama, mas ela fez que não.


- Não vou me demorar. Só acho que deveriam focar as investigações de vocês nelas. Sinto a energia de ambas nessa história.


- O que sabe mais delas? – Perguntei.


Olhou-me um tanto pálida. Sua mente parecia retornar ao passado e explicou:


- São muitas histórias para contar delas, Alfonso. Mas não hoje. Está tarde, Anahi precisa descansar. E você também.


- Mas quero saber mais, Tia. – Pediu Annie, ansiosa.


- Amanhã falamos sobre isso. Hoje também estou cansada.


E parecia mesmo, sem a animação de sempre. Seu rosto levemente enrugado estava mais pálido e havia um pouco de olheira se destacando. Por isso não insistimos. Eu só disse:


- Então amanhã conversamos melhor. Vá se deitar, Tia.


- Vou mesmo. – Debruçou-se e nos beijamos no rosto. Então acariciou o cabelo de Annie, beijou-a na testa e sorriu, apontando para a bandeja: - E a senhorita tome todo o leite e coma direitinho. Quero que o Falcãozinho venha bem forte!


- Pode deixar. – Acabou sorrindo.


Quando Tia saiu, Anahi ia falar mais, mas eu a interrompi:


- Primeiro faça o que ela falou. Depois conversamos.


Deixei o leite de lado, mas comi um sanduiche. Annie se alimentou direitinho e então deixei a bandeja sobre a penteadeira. Sem uma palavra, apaguei a luz, apenas um abajur aceso enquanto me enfiava sob as cobertas com ela.


Murmurou:


- Nem escovamos os dentes e nem conversamos.


- Faremos daqui a pouco. Agora vem aqui.


Puxei-a para mim e a acomodei entre meus braços, sua cabeça em meu ombro, acariciando seu cabelo. Murmurei:


- Só descanse.


- Tá.


Ficamos lá, quietinhos na penumbra. E devia estar exausta mesmo, pois rapidamente pegou no sono. Eu bocejei, decidido a aguardar mais um pouco e me levantar para esperar meus irmãos com mais notícias. Bocejei de novo.


E, sem que eu esperasse, em alguns minutos também mergulhei em um sono profundo. Chegamos cedo ao hospital no dia seguinte. Pedro e Heitor foram trabalhar, mas eu fui em meu carro com Annie e Chris no dele.


Encontraríamos lá com o delegado Ramiro, que depois conversaria com os participantes do Luau em busca de suspeitos ou algo que tenham visto.


- Christopher. – O delegado veio apertar a mão do meu irmão quando entramos, com respeito e amizade.


Depois apertou a minha, sorrindo: - Como vai garoto?


- Bem, delegado.


- Anahi, linda como sempre. – Beijou-a na face e ela sorriu para ele, agradecendo.


Era um homem alto e, apesar de não ser gordo, tinha uma barriga chamativa, ainda mais aparente por ele gostar de usar calças e camisas apertadas. Aos 58 anos, tinha um cavanhaque grisalho, pele morena escura e olhos negros, além de só viver com um chapéu na cabeça para esconder a calvície. Tinha chapéu de todas as cores e formatos. Naquele dia usava um branco. Olhou para Chris e informou:


- Soube que a menina está acordada. O médico a está examinando e vai liberar nossa entrada para falarmos com ela rapidamente. Tomara que lembre alguma coisa e possa ajudar as investigações.


- Sim, é verdade. Mas só de acordar, já é uma boa notícia. – Disse Chris.


Ninguém impediu a entrada dele ao lado de Ramiro, nem da nossa, de mãos dadas logo atrás.


Seguimos até a sala de espera, onde encontramos os pais de Claudinha.


Conversamos com eles e o casal estava mais animado, dizendo que ela havia acordado bem. Chris ofereceu ajuda, inclusive financeira, se necessária. Oswaldo, que trabalhava em nosso frigorífico na cidade, ficou todo feliz:


- Que isso, seu Christopher. Imagine, o senhor tão ocupado se preocupando com a gente! Mas muito obrigado!


- Disponha. – Ele se calou ao ver o médico se aproximar. Cumprimentou-nos e explicou que Claudinha estava bem, consciente e lúcida. Aparentemente não tinha tido sequelas, embora não tivesse lembrado que dia era hoje.


 



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Autor(a): hadassa04

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- Ah, então está boa! Ela é assim mesmo! – Sorriu Iolanda, a mãe. – Nunca se lembra em que dia estamos. O médico permitiu nossa entrada, mas não devíamos cansá-la nem estender muito a conversa. E nos acompanhou para dentro do quarto. Claudinha estava lá recostada na cama, os cabelos soltos, usando ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso




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