Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA
- Ah, então está boa! Ela é assim mesmo! – Sorriu Iolanda, a mãe. – Nunca se lembra em que dia estamos.
O médico permitiu nossa entrada, mas não devíamos cansá-la nem estender muito a conversa. E nos acompanhou para dentro do quarto.
Claudinha estava lá recostada na cama, os cabelos soltos, usando uma camisola de hospital, as pernas cobertas pelo lençol. De seu braço saía o fio de soro e parecia bem, a mesma de sempre. Fitou-nos, primeiro os pais, depois o delegado, Chris, Annie e eu. Nós a cumprimentamos e ela acenou de volta, séria, conferindo se o lençol a cobria. Só então relaxou mais.
Senti algo estranho nela. Parecia bem mais comedida, não se animou ao ver Chris ou me ver. Na realidade, pareceu fugir do meu olhar. Perguntei a mim mesmo se não estaria envergonhada. Mas vergonha e Claudinha na mesma frase parecia coisa sem cabimento.
- Filha, eles vieram conversar com você sobre ontem à noite. – Disse a mãe, se aproximando e sorrindo, como se também notasse a diferença nela. – Trouxe seu kit de maquiagem, sei que não suporta ficar de cara limpa. A senhora nos explicou: - Tiveram que raspar uma parte do cabelo dela atrás para dar os pontos e fazer curativo, mas felizmente o resto do cabelo cai em
cima. Vaidosa do jeito que é, morreria do coração se ficasse careca!
- Vaidade é um dos piores pecados da humanidade. – Claudinha falou, um pouco exaltada, seus olhos mais vivos. A mãe a olhou na mesma hora, boquiaberta, enquanto continuava: - Não quero maquiagem. Vou usar o rosto e a pele que Deus me deu.
Todos ficaram quietos, olhando-a. Franziu os lábios, séria. Mexi-me, incomodado, sem entender bulhufas. E antes que disséssemos algo, ela perguntou à mãe:
- Trouxe a minha Bíblia?
- O quê? – Iolanda parecia confusa. – Que Bíblia?
- Aquela que explicava todas as coisas de Deus com desenhos.
- Ah ... Aquela que seu pai te deu quando era garota e nunca leu?
- Está em meu quarto, em uma das gavetas. – Explicou. – Pode trazer para mim?
- Cl... claro. – Iolanda olhou nervosamente para o marido e depois sorriu: - Claro, filha. É bom se agarrar com Deus nessas horas.
- Sempre. – Continuava muito séria, parecendo outra pessoa. Então olhou-me nos olhos e pareceu se tornar mais intensa. Lambeu os lábios, sendo ela novamente, parecendo me desejar. Depois fitou Chris do mesmo jeito, engoliu em seco e se benzeu. Baixou as pálpebras e moveu os lábios rapidamente, como se fizesse uma prece silenciosa. Então me fitou de novo, ao acrescentar: - O pecado está aqui para nos tentar, mas só serão salvos os que souberem resistir a ele. Deus me deu uma nova chance. Fui salva. E agora vou ser uma mulher pudica, entregar minha alma a Deus.
- Ah ... que bom ... – Balbuciou a mãe, sem entender nada.
Eu franzi o cenho e troquei um olhar com Annie, preocupado. Chris fitou-a e disse calmamente:
- Ficamos muito feliz em saber que está bem, Claudinha. Mas o delegado Ramiro vai precisar fazer umas perguntas sobre tudo que aconteceu ontem.
- Não vai precisar, senhor Falcão. – Pareceu um pouco nervosa ao falar com ele. Fechou de novo os olhos e fez rápido uma oração baixinho. Pude ler em seus lábios algumas palavras: “ ... me livre dessa tentação ...”. Quando acabou, conseguiu olhá-lo. – Lembro de tudo ontem e me arrependo do que fiz.
Vou contar para vocês. Mas antes ...
Seus olhos castanhos miúdos e um tanto juntos fixaram-se em mim. Ia lamber os lábios, mas conteve-se a tempo. Pensei que ia se benzer e orar novamente, mas respirou fundo e falou:
- Queria te pedir desculpas, meu pe ... Alfonso. Pelas vezes em que persegui você. Isso nunca mais tornará a acontecer. Eu estava perdida, andando pelos vales da perversão. Mas agora vi aquela luz, que me disse: Se ficares, serás outra mulher! Não quero ir para o outro lado. Assim, serei uma nova mulher.
- Tudo bem, Claudinha. – Senti alívio em saber que me deixaria em paz, mas estava estranhando muito seu jeito. Comecei a achar que era uma das sequelas da batida na cabeça. Será que ela mudaria mesmo? Concentrei-me no seu atentado: - Conte-nos o que aconteceu depois que acabou de dançar.
- Não me lembre este fato vergonhoso. – Respirou fundo e se benzeu novamente. Depois acenou com a cabeça, começando a narrar tudo: - Bom, eu saí decidida a ir embora. Chegava perto dos carros quando meu celular tocou. Era um número desconhecido e uma mulher falou comigo.
Anahi estava muito quieta, estremeceu visivelmente ao meu lado. Segurando sua mão, eu a trouxe para mais perto de mim, passando meu braço em volta de sua cintura. Ela então perguntou baixinho a Claudinha:
- Ela se identificou? Claudinha fitou-a e depois a mim, muito juntos. Não gostou, mas não se meteu naquilo.
- Não. Disse que era uma amiga que estava no luau e que queria me ajudar. Devia estar mesmo lá, pois sabia tudo que tinha acontecido.
- O que ela falou exatamente? – Indagou o delegado.
- Ah, falou que me entendia. Que sabia que eu amava o meu p … Alfonso e ia me ajudar. Então, me orientou a ir até a ponte, ligar para ele e dizer que eu ia me matar se não viesse me ver. Segundo ela, devia manda-lo vir sozinho, para poder seduzi-lo. E que, se eu fosse esperta, deveria arrumar uma barriga dele.
Um filho o traria para mim. Olhou-me chateada. Chris perguntou, sério, com uma ruga entre as sobrancelhas:
- Você fez o que uma estranha mandou? Não ficou com medo de ser uma armadilha, como na realidade foi?
Claudinha pareceu confusa: - Sabe que na hora nem me dei conta disso? Ela falou que era minha amiga, ia me ajudar e acreditei! Achei a ideia dela boa.
Bem típico de Claudinha, que nunca parecia pensar seriamente nas coisas antes de agir. Ela continuou:
- Claro que eu não ia me matar. Esse pecado nunca passou pela minha cabeça, até porque outras ideias maliciosas me dominavam e eu só pensava em uma coisa: - fitou-me com olhos ardentes. – Fornicar.
- Ah! – A mãe levou a mão à boca, chocada. O pai pigarreou e me olhou de cara feia. Eu fiquei incomodado, quieto.
- Daí por diante, só lembro de sentir uma pancada forte na cabeça e desmaiar. Quando acordei, já estava aqui no hospital. – Respirou fundo. – Nem imagino porque a mulher fez isso comigo. Porque me atraiu lá para me dar uma porrada dessas.
- Vamos tentar descobrir. – Garantiu o delegado.
- Não viu ou ouviu nada antes de ser atacada? – Perguntei.
- Uma voz, um barulho atrás de você ou seu possível atacante? – Emendou Ramiro.
Autor(a): hadassa04
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- Nada. Eu estava ansiosa, pensando nas coisas que faria quando Alfonso chegasse, tentando me decidir se o esperava pelada ou não. – Benzeu-se rapidamente e olhou para o alto, unindo as palmas na direção do peito: - Deus que me perdoe! Aprendi a lição de forma dura, Senhor! Mas agora passarei cada dia da minha vida agrade ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20
Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55
ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43
ai que deliciaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57
ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...
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franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18
;(
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42
Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14
Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso