Fanfics Brasil - CAPÍTULO 16 - PARTE 3 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPÍTULO 16 - PARTE 3

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- Nada. Eu estava ansiosa, pensando nas coisas que faria quando Alfonso chegasse, tentando me decidir se o esperava pelada ou não. – Benzeu-se rapidamente e olhou para o alto, unindo as palmas na direção do peito: - Deus que me perdoe! Aprendi a lição de forma dura, Senhor! Mas agora passarei cada dia da minha vida agradecendo e buscando salvar almas para o Senhor!


- Amém! – Emendou também unindo as mãos.


- Precisarei do seu celular. – Disse o delegado. – Vou tentar rastrear o número da mulher e a ligação.


- Sim, senhor. Pode pegar aqui na mesinha. – E foi o que o delegado Ramiro fez.


- Bom, é melhor irmos. – Chris fitou Claudinha. – Se precisar de alguma coisa, não hesite em falar.


Ela engoliu em seco. Olhou-o, gulosa, mas se controlando.


- Sim, senhor. Obrigada. E ele foi se despedir de seus pais. Eu e Annie nos aproximamos da cama e falei com sinceridade:


- Também pode contar com a gente, Claudinha.


- Obrigada, meu... Alfonso. – Seu olhar era pidão e pareceu não gostar de ver Annie comigo. Sem resistir, completou: - Vocês sabem que estupro é pecado aos olhos de Deus?


- Incesto. Mas não somos irmãos de sangue, Claudinha. – Anahi não se chateou. Era óbvio que ainda se sentia culpada pelo que tinha acontecido com ela. Segurou suas mãos sobre a cama e disse baixinho:


- Se Deus quiser vai ter alta logo. E espero que possamos ser amigas.


- Amigas? Claro! – Concordou, mas estranhando. E antes que nos afastássemos, concluiu: - Pensem bem no que falei. Deus está de olho em tudo.


Era só o que faltava, Claudinha virar uma fanática religiosa. Nos despedimos dela e dos pais e saímos. O delegado explicou enquanto caminhávamos para fora do hospital:


- Hoje mesmo mando o número do celular para averiguação, como fiz com a pedra ensanguentada que encontramos no local. A perícia está tomando conta de tudo.


- Ótimo. Qualquer entrave ou demora, nos comunique, Ramiro. Podemos procurar as vias particulares. – Disse Chris, erguendo o punho do paletó escuro e fitando seu relógio de pulso. – Preciso ir ao escritório, mas pode me ligar a hora que quiser.


- Pode deixar.


Chegamos ao estacionamento e o delegado se despediu de nós. Chris nos fitou e pareceu mais preocupado com Anahi.


- Você está bem?


- Sim, Chris. – Acenou, mas era óbvio que não conseguia parar de pensar em tudo aquilo. – Tia nos disse ontem que acha que tudo isso tem mesmo a ver com a família de Pablo Amaro. Você concorda?


- Sim. – Seu semblante se fechou, mais carregado.


- Você sabe de mais coisas sobre elas? Pode nos contar tudo? – Perguntei, pois da outra vez tinha ficado óbvio que havia coisas que não nos falaram.


- Conversaremos em casa, quando eu chegar. Mas não se preocupem. Dei prioridade ao assunto e tem mais de um investigador tentando encontrar o paradeiro delas. – Abriu a porta de seu carro e falou, seguro. – Não se martirize tanto com isso, Anahi. Vai dar tudo certo.


- Tá. – Ela acenou com a cabeça, tentando acreditar.


Chris deu um tapa amistoso em meu ombro, beijou Annie na face e entrou em seu carro. Nós o observamos se afastar. Só então a virei para mim e fitei seus olhos.


- Ele tem razão. Vai dar tudo certo.


- E se não der? – Estava muito preocupada.


- Vai dar. Porque estamos juntos e nossos irmãos nos apoiam. Vamos descobrir quem elas são e resolver o assunto da melhor maneira possível.


Anahi me abraçou forte e murmurou:


- Acredito em você, meu amor.


- Pode acreditar. – Abracei-a também, disposto a protegê-la e ao nosso filho com unhas e dentes.


O jantar daquela noite de sexta foi um tanto silencioso, cada um parecendo mergulhado em seus próprios pensamentos. Ninguém queria comentar nada também na frente do nosso pai, para não preocupá-lo. Mas depois que ele se retirou, ficamos espalhados nos sofás da varanda e Tia trouxe café.


Anahi ajudou-a a servir, ansiosa, até não suportar mais a conversa amena e indagar, ao entregar uma xícara a Chris:


- Vai falar agora tudo que sabe sobre Pablo Amaro?


Ele pegou o café e a fitou, vendo sua angústia. Acenou com a cabeça.


- Vou.


Ela veio para perto de mim, sentado na beira do muro que contornava toda a varanda. Passei meu braço em volta de seu corpo trêmulo, mantendo-a junto, também querendo entender melhor aquela história. Tia não se retirou. Sentou-se em outro sofá, ao lado de Heitor, que segurou sua mão carinhosamente, fazendo-a sorrir para ele. Pedro tinha se acomodado em um dos degraus, só observando. Chris começou:


- A história é anterior ao nascimento de todos nós. Alice, nossa mãe, morava em um sítio vizinho, que hoje não existe mais, foi anexado às nossas terras. Em 1970 ela tinha 22 anos e namorava Pablo Amaro quando nosso pai se apaixonou por ela. Ele já era dono da fazenda e o homem mais poderoso da região, com 34 anos. Tia sabe bem disso, pois já trabalhava aqui.


- Sim. – Tia acenou. – Eu tinha 24 anos na época e, junto com minha mãe, cuidava dessa casa. Meu pai era um dos peões da fazenda. O avô de vocês havia falecido e Mário era o único herdeiro. Assumiu a fazenda toda sozinho. Mas sempre foi muito decidido e tirou de letra. Tinha ficado um tempo fora e era viajado. Quando se estabeleceu aqui de vez e reencontrou Alice, decidiu se casar com ela.


Entendi o triângulo amoroso. Meu pai, minha mãe e Pablo Amaro.


- E ela se apaixonou por ele. – Anahi opinou, em expectativa, nervosa.


- Não foi bem assim. – Chris fitou-a, pensativo, austero. – No início, nossa mãe não aceitou os convites do nosso pai.


- Não mesmo. – Tia parecia mergulhada no passado, incomodada. – Lembro bem que Mario se desdobrou, pois ela dizia que ia se casar com Pablo.


No entanto, Alice e a família estavam passando dificuldades, quase a perder o sítio. Bem ... Mario era muito rico. Já sabem o que aconteceu.


- Casou com ele sem amor? – Anahi arregalou os olhos.


- Por dinheiro. – Pedro disse cinicamente, parecendo um tanto irritado. – Nunca houve paz nesse casamento. Só ciúme, paixão e desconfiança. De ambas as partes.


Isso eu lembro desde que me entendo por gente até minha mãe morrer.


 



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Autor(a): hadassa04

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Eu também sabia que o casamento deles foi conturbado. Mas uma coisa ninguém podia negar, nosso pai sempre fez tudo por ela. Ouvi, em silêncio. - Mas e o Pablo? – Perguntou Anahi. - Nunca aceitou. Ele e Mario se odiavam. A ponto de não andarem na mesma calçada quando se encontravam na cidade. – Tia explicou. – E seu pai ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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