Fanfics Brasil - CAPÍTULO 16 - PARTE 4 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPÍTULO 16 - PARTE 4

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Eu também sabia que o casamento deles foi conturbado. Mas uma coisa ninguém podia negar, nosso pai sempre fez tudo por ela. Ouvi, em silêncio.


- Mas e o Pablo? – Perguntou Anahi.


- Nunca aceitou. Ele e Mario se odiavam. A ponto de não andarem na mesma calçada quando se encontravam na cidade. – Tia explicou. – E seu pai tinha muito ciúme de Alice, ela quase não saía de casa. Naquela época, Pablo acabou desistindo de esperar ou para não ficar por baixo, não sei.


Ele se casou com Estela, uma garota que mesmo na época em que Pablo namorava Alice, era louca por ele.


- E aí ficaram inimigos mortais. Nossos pais de um lado, Pablo e Estela de outro. – Heitor fitou a mim e depois a Anahi. – Havia sempre uma concorrência e um clima ruim quando estavam perto. A cidade inteira sabia.


- Como sabia que nessa guerra Pablo Amaro não tinha chance. – Chris tomou um gole do seu café, seus olhos azuis encontrando os meus. – Primeiro nosso pai tirou dele Alice. Depois, tentou tirar suas terras.


- Mas por quê? – Anahi estava preocupada, mesmo sendo um fato que não podia mudar mais.


- Pablo era uma ameaça para ele. Sob todos os aspectos. – Chris fitou-a.


- Papai tinha medo que nossa mãe ainda o amasse? – Eu indaguei, pois não sabia daquela história.


- Ele sempre temeu isso. Mesmo pequeno, lembro que tomava conta de cada passo dela. Nunca podia ir na cidade sozinha. – Foi Heitor quem respondeu, também parecendo recordar vivamente tudo.


- E também temia um ataque ou uma covardia vindo de Pablo. – Chris continuou. – Afinal, o homem nunca deixou de odiá-lo. Ainda mais quando seu sítio, que fazia fronteira com nossas terras, começou a falir.


Ele sabia que se não o reerguesse, ficaria na miséria e possivelmente o perdesse. E de uma forma ou de outra, pararia nas mãos do nosso pai. Isso fez Pablo odiá-lo cada vez mais.


- Mas Chris ... – Eu franzi o cenho. – Papai fez algo para prejudicá-lo, para que fosse obrigado a vender seu sítio e assim tê-lo longe daqui?


Tia suspirou. Heitor e Pedro não disseram nada, muito sérios. Mas Chris foi franco: - É bem possível. Ele nunca admitiu e não há nada que prove isso, mas essa era a acusação de Pablo.


- É pior do que pensei ... – Anahi engoliu em seco e se acomodou mais contra mim. – É um ódio que envolveu duas famílias desde muito cedo.


- Verdade. Os meninos nasceram, mas a briga continuou. – Tia torceu as mãos no colo. – Por sua vez Pablo e Estela tiveram Luiza. Alice e Estela ficaram grávidas quase na mesma época.


Theo nasceu em julho e Luiza em novembro do mesmo ano. Acho que teriam mais filhos, pois Estela sempre queria imitar sua mãe em tudo. Ela a odiava por ser a amada de seu marido, mas queria ser como ela. No entanto, teve problemas no parto e só pôde ficar com uma filha mesmo. Sempre achei que era


venenosa, que era ela quem alimentava o ódio de Pablo. E tudo piorou quando ele passou a beber muito. Aí é que os negócios se complicaram mais.


Tia calou-se, perturbada. Por ter acompanhado tudo de perto, sabia do que estava falando.


- Isso tudo se arrastou por quase vinte anos. – Chris estava fechado, sisudo. Era um assunto que com certeza não gostava de abordar.


O ano de 1990 foi decisivo. Muita coisa aconteceu.


O silêncio pesou entre nós. Olhei em volta, sentindo o clima estranho, negativo, denso. Pedro olhava para fora, de cara amarrada. Heitor parecia mergulhado em


pensamentos ruins. Tia estava pálida. E Chris com o semblante fechado, duro.


Eu só tinha dois anos na época e Annie nem tinha nascido. Por isso, não sabíamos de quase nada. Indaguei:


- O que aconteceu nesse ano?


- Eles perderam o sítio e nosso pai o comprou. Claro que não venderam para ele, perderam por não pagar as prestações que ainda deviam e as contas todas. Foram expulsos. – Chris tomou a palavra novamente. Na época tinha 18 anos,


era o que com certeza mais se lembrava de tudo entre nossos irmãos. – Não tinham mais nada a perder. Foi quando Pablo tentou matar nosso pai e acertou o capataz. Foi preso. Estava alcoolizado e cheio de ódio. Estela e Luiza nos acusaram de ter armado tudo. Juraram terminar o que o pai não tinha conseguido. Fizeram muitas ameaças. Mas estavam totalmente sozinhas e na miséria.


- Mas ... Ninguém as ajudou? – Anahi indagou baixinho, perturbada.


- Elas nunca foram queridas. E estender a mão a elas significava aceitar o assassinato de Pablo e declarar inimizade a Mario. – Completou Tia. – Mesmo assim, elas tentaram ficar na cidade. Chegaram a dormir na praça e gritavam que ninguém as tiraria dali. Ainda naquele ano Pablo se matou na prisão. E elas ficaram sozinhas de vez. Uma noite foram dormir na praça, de manhã tinham sumido. Na época correu até boato de que Mário tinha dado fim nelas. Mas depois se soube que estavam em Pedrosa.


- Meu pai queria manter vigilância sobre as duas. – Pedro por fim falou, ainda de cara feia, como se odiasse aquele assunto. – Mas daí sumiram de vez. Esperamos um ataque ou uma vingança nos primeiros anos, mas nada aconteceu.


- Pareciam ter desistido e seguido suas vidas. É surpreendente que estejam de volta agora, que tenham sido elas que deixaram você aqui, Anahi. – Heitor a fitou, preocupado.


- Isso quer dizer que nunca esqueceram ... – Ela murmurou, pálida. – Durante todos esses anos. Meu Deus, vidas desperdiçadas em nome do ódio!


- Sim, minha filha. – Concordou Tia, desolada, levantando-se. – Há uma chance de que não sejam elas. Mas inimigas de verdade, só me recordo dessas duas.


Os outros seguiram seus caminhos. Eu estava impressionado com tudo aquilo. E sabia que meu pai também teve sua parcela de culpa. Não quis pensar se ele poderia ter algo a ver com a morte de Pablo. Teria coragem de chegar a esse ponto e mandar matá-lo, para se livrar logo dele? Ou aquela acusação delas, sobre sermos assassinos, era injusta em tal caso?


Respirei fundo, com medo principalmente por Anahi. Tínhamos conseguido lutar por nosso amor e vencer. Agora outra luta se armava diante de nós. E eu só podia pensar em protegê-la e ao nosso filho.



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Autor(a): hadassa04

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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