Fanfics Brasil - CAPITULO 17 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 17

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CAPÍTULO 17


Alfonso





O amplo campo gramado do jardim atrás do casarão, em volta da piscina estava preparado com mesas e cadeiras brancas a se perder de vista, as toalhas de linho


esvoaçando com a brisa, assim como as fitas brancas penduradas nas folhas das árvores. Um churrasco gigantesco ao ar livre estava sendo preparado e havia um


buffet enorme com todo tipo de comidas e sobremesas, prontas para


serem servidas pelos garçons e garçonetes preparados.


Havia barris de chope, de vinho, uma variedade de destilados, sucos, refrigerantes, coquetéis e água. Vizinhos, amigos, empregados, pessoas com quem fazíamos negócios e que moravam na cidade foram convidados e circulavam por lá, sentavam-se, riam, conversavam, se moviam animados ao som que uma banda de forró tocava, em um palco improvisado.


No centro de tudo havia uma pequena plataforma enfeitada com um arco de flores multicoloridas, onde fotógrafos e cinegrafistas contratados se preparavam para gravar tudo. Outros circulavam entre os convidados, filmando-os ou


batendo fotos, registrando momentos que depois seriam guardados com


carinho.


Eu olhei tudo aquilo ao chegar, nervoso, preparado para a festa do meu casamento. Enquanto me dirigia à plataforma, ia recebendo cumprimentos, abraços, sorrisos e carinho. Sorria para amigos e conhecidos de uma vida,


conversava, mas depois seguia em frente. Sentia-me incomodado com a


calça e a camisa branca, arrumadinho e engomadinho demais.


Felizmente Annie não se importou que eu usasse botas e meu chapéu. Mas quis o branco para ficar como ela. E lá ia eu, sem saber ao certo como seria aquele casamento simbólico, até parar no início de um tapete também branco no chão, onde se espalhavam pétalas de flores coloridas. Ele cobria o caminho que deveria seguir até a plataforma. Mas ainda não estava na hora.


- Nervoso? – Senti uma mão no ombro e me virei para Heitor, elegante em calças escuras, paletó cinza chumbo, camisa azul clara por dentro. Tinha aparado a barba e o cabelo, embora este continuasse rebelde e levemente comprido. Seu chapéu preto estava na outra mão.


- Muito. Sorriu e me deu um tapa amistoso, comentando:


- Quem diria que o caçula passaria a perna em todos nós e se casaria antes que os irmãos mais velhos. – Havia uma certa nostalgia em seu olhar e lembrei que uma vez ele até andou falando em casamento, quando ficou sério com Francesca, a irmã de Dulce e Dalila. Infelizmente ela havia falecido de câncer.


- Se não fosse eu, nossa família acabaria em nossa geração, sem herdeiros. – Sorri de volta. – Já pensou nisso?


- Pensei. Tenho vontade de ter filhos e sossegar ... – Colocou o chapéu na cabeça. – Mas falta a mulher certa.


- Ela vai chegar por aí um dia desses.


- Vai. Mas hoje é o seu dia e de Annie. E estou muito feliz por você, garoto. Vai ser um bom pai e um bom marido. Não poderíamos querer homem melhor para cuidar da nossa irmã.


Sua voz calma e franca me emocionou. Acenei com a cabeça, sensível demais e envergonhado por isso. Heitor apenas sorriu, observador, como se soubesse como eu me sentia. Naquele momento, Pedro se aproximou elegante em terno cinzento sem gravata, camisa branca com os dois primeiros botões abertos, barbeado. Ao contrário de mim, de Heitor e da maioria dos homens ali, não usava botas nem chapéu. Era um homem mais urbano.


- E aí, Tourinho? – Sorriu com aquele seu jeito meio debochado, olhando-me de cima a baixo. – Está bonito, hein?


- Pareço um pai de santo ... – Reclamei, o que o fez rir. Depois avisou: - Tia já vem aí com papai. E depois Chris com Annie. Cadê o padre Hamilton?


- Está ali. – Apontei para uma mesa onde o senhor idoso de quase


oitenta anos conversava com duas beatas.


Padre Hamilton era muito antigo na paróquia. Tinha batizado desde Chris até Annie, nos conhecia desde moleque. E quando conversamos com ele sobre nossa situação e o fato de não poder realizar um casamento, rapidamente se comprometeu a nos dar sua benção de maneira informal. Apesar da idade, não era cheio de regras, pelo contrário, tratava-se de um pessoa bondosa, que fazia de tudo por seus fiéis.


Teve uma época que a Igreja tentou remanejá-lo para outro lugar. Os moradores se revoltaram tanto, mandaram cartas, reclamaram, que ao final o deixaram ali e nunca mais foi falado em mudança. Todas as pessoas, inclusive eu, amavam o


padre. Era uma honra para nós que ele se dispusesse a nos casar, mesmo que de forma informal.


- Vou lá chamar o padre para começarmos. – Pedro apontou atrás de mim. – Eles chegaram. E enquanto ele se afastava, virei para ver Tia vir ao lado da


enfermeira Margarida empurrando a cadeira de rodas do nosso pai.


Mario Falcão Herrera estava com os cabelos brancos bem penteados, usando um terno engomado, seu semblante sério e fechado como sempre. Muitas pessoas o olhavam, todos com respeito. Mesmo aos 78 anos e naquela cadeira, ainda era duro e imponente, nada suavizado em sua expressão. Tinha sido meio


difícil ele aceitar aquele casamento, mas por fim tinha parado de nos olhar de cara feia.


Tia tinha se recusado a usar vestido e sapatos de saltos. Acostumada com bermudas, jeans e a cara sempre lavada, sentia-se muito incomodada em se


emperiquitar. Nós a deixamos à vontade para se vestir como queria.


Seus cabelos curtos e grisalhos estavam penteados com mais cuidado, usava calças novas e bege, uma blusa de seda estampada e sapatilhas de couro. Sorri ao olhá-la e, quando parou perto, elogiei-a:


- A senhora está linda, Tia.


- Uma gata. – Completou Heitor, piscando o olho. Ela corou, toda sem graça,


sacudindo a cabeça.


- Ah, meninos ... – Mas sorriu toda boba.


- Dona Margarida também. – Heitor sorriu para a enfermeira em uma vestido estampado e ela riu, feliz, agradecendo.


- Ham ... – Meu pai rosnou, impaciente.


- E o senhor muito elegante. – Falei e me olhou sério, mas pareceu satisfeito.


Olhei mais nervoso ainda quando vi Pedro ajudando Padre Hamilton a ir para a plataforma.


Deixou-o lá, empertigado, e voltou até nós, indagando:


- Prontos?


- Vamos. – Tia sorriu, ansiosa, cedendo seu lugar a empurra a cadeira. Margarida foi se sentar à uma mesa e Heitor tomou a posição de levar nosso pai.



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Autor(a): hadassa04

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Eu percebi que tremia quando Tia me deu o braço e nos arrumamos no início do tapete com flores, eu e ela na frente, Pedro, Heitor e nosso pai atrás. A banda começou a tocar uma melodiosa música instrumental, fotógrafos começaram a se posicionar e bater fotos, a filmagem começou. - Não fique nervoso, filho. &nda ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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