Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA
Foi instantâneo. Uma corrente elétrica pareceu percorrer meu corpo. O sangue tornou-se mais quente e denso, a paixão me consumiu como se viesse em uma onda. Respirei pesadamente, não me movi naquele sofá, alerta, abalado, dominado por tudo que me fazia sentir.
Vi como reagiu também, entreabrindo os lábios, corando, ansiando. Seus olhos brilharam, pareceu ficar nervosa. E estacou, como se não pudesse fazer mais nada além de me olhar.
- Aí, tua irmã chegou. – Disse Dado ao meu lado e baixou o tom de voz: - Com todo respeito, ela é uma coisa! Que boneca linda!
Eu despertei. Tentei me conter e dei vazão à raiva, lançando um olhar puto a ele enquanto me levantava e dizia furiosamente:
- Cala a boca!
- Não tá mais aqui quem falou! – Disse rapidamente, erguendo as mãos.
Deixei-os para trás e marchei até Anahi, não vendo ninguém no meu caminho. Ela e Mai estavam paradas, me olhando. Não fui educado nem as cumprimentei. Parei na frente delas e olhei no fundo dos olhos de Anahi, que mal chegava aos meus ombros, sendo ríspido:
- O que está fazendo aqui? Estremeceu, mas não recuou.
Meu tom enervou-a, pois ergueu o queixo, desafiadora:
- O mesmo que você!
- Chris sabe que veio para cá? Não respondeu de imediato e eu saquei que a resposta era negativa. Apesar do Herreranetes ser um bar frequentado por família, depois das 21 horas de sábado só ficava quem estava a fim de farra e paquera, ou com um grupo grande de amigos. Não duas garotas sozinhas de vinte anos.
- Vim passar a tarde na casa da Mai e os pais dela nos deixaram vir aqui. – Tentou explicar.
- Isso não é lugar para você.
- Por que não? Não sou nenhuma garotinha, Poncho.
Era a única a me chamar por aquele apelido, o que sempre mexia comigo. E me fazia lembrar das noites que passamos na cama, enquanto murmurava assim no meu ouvido. Cerrei os dentes, freando as lembranças, tentando conter meus instintos mais básicos de macho. Mai buscou acalmar os ânimos:
- Não vamos demorar, Alfonso.
Eu a olhei, enquanto procurava me recuperar, parar de pensar e sentir besteiras. Cumprimentei a moça morena tardiamente com um aceno de cabeça, enquanto pensava uma maneira de fazê-las sair dali. Mas tão logo fitei Anahi novamente, me dei conta de que não ia conseguir. A não ser que a arrastasse para fora e saísse também. E eu sabia duas coisas: que seria um exagero e que ela poderia ser teimosa como uma mula.
- Podemos ficar na mesa de vocês. – Disse Anahi.
- Não. Só tem homem. – Falei entredentes.
- Então, vamos arrumar uma mesa pra nós. – Foi bem decidida e deu dois passos, passando perto de mim. – Tchau ... irmão.
Eu as deixei ir cerrando os punhos, minha noite de diversão indo ralo abaixo. Virei e, furioso, enlouquecido de ciúmes, vi como os homens se esticavam para ver Anahi passar. Dei dois passos na direção dela e estaquei, me contendo, segurando as rédeas dos meus sentimentos exaltados. Não podia perder a cabeça.
Observei-a seguir com a amiga até uma mesa que, só para me torturar, ficava pouco depois da minha. Elas se acomodaram sorrindo, conversando, como se não notassem que eram alvo dos olhares gulosos dos marmanjos. Que ódio! Vontade de sair socando todo mundo. Mas apenas fui pisando duro até onde estavam meus amigos e sentei na ponta do sofá, olhos secando a figura de Anahi.
- Cara, tem horas que você parece um touro mesmo! – Exclamou Rubinho, olhando para mim meio assustado. Quando o encarei, doido para descarregar minha raiva em alguém, levantou-se de um pulo, gaguejando: - Vou buscar ma ... mais cer ... veja.
Minhas narinas estavam dilatadas, o coração batendo como um louco, as palmas das mãos suando. Dado nem se atreveu a me provocar. E fiquei lá, sem tirar os olhos de Anahi. Ela sorria, cotovelos apoiados na mesa, a única ruiva natural naquele lugar, como se atraísse todos os olhares. Afastou uma longa mecha do cabelo do ombro e a letra da música percorreu meus ouvidos:
“(...) Lembrei de tudo entre nós
Do amor vivido
Aquele fio de cabelo comprido
Já esteve grudado em nosso suor”
Autor(a): hadassa04
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Mal podia respirar, me conter. Fui bombardeado por imagens dos seus cabelos espalhados sobre o lençol da cama, longos e rubros, ou grudando em minha pele suada enquanto mordia meu peito ou chupava meu pau. Na mesma hora fiquei dolorosamente duro, exaltado, sentindo cada músculo se retesar. Era daquilo que eu queria fugir. Era contra aquilo que eu lutava com af ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20
Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55
ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43
ai que deliciaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57
ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...
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franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18
;(
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42
Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14
Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso