Fanfics Brasil - Capitulo 2 - Alfonso 7 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: Capitulo 2 - Alfonso 7

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Eu passei a mão no queixo e a esfreguei no maxilar, tentando ganhar tempo. Encontrei os olhos castanhos dela, cheios de desejo, indagando a mim mesmo em que furada eu tinha me metido. Não havia uma célula em meu corpo excitada, pelo contrário. E foi com a maior delicadeza possível, diante das circunstâncias, que falei:


- Depois a gente se fala, Claudinha. Vim tomar umas geladas com os rapazes e ... bem ... gostei muito da dança.


- Tá me dispensando? – Arregalou os olhos.


Ela tinha entendido, mas eu não queria drama nem confusão.


Seria tão difícil assim passar uma noite de sábado em paz?


Suspirei e sorri, forçado. Mas falei firme, repetindo:


- Mais tarde a gente se fala.


Vou ficar mais um pouco aqui bebendo.


Ela entendeu o recado. A princípio sua expressão fechou e eu me preparei para uma explosão de mau gênio. Mas pareceu pensar melhor e sorriu, jocosa, sacudindo os cabelos. Piscou para mim:


- Entendi, peão. Mas o final da noite é nosso. A hora que quiser, é só ir ali me laçar e me carregar para fora. Estarei prontinha para nossa ... cavalgada.


Não falei nada, o sorriso sumindo aos poucos. Por fim,


Claudinha mandou-me um beijo com a mão fechada, olhou com sensualidade para meus amigos que não desgrudavam os olhos dela e saiu rebolando para perto de suas amigas.


- Cara, você é doido! – Reclamou Dado. – Se fosse eu dava umazinha com ela na caminhonete e depois voltava. Ela esfregou na tua cara!


- E eu ... – Resmungou Tertúlio, ainda de olho nela. Depois me encarou, curioso: - Ela faz aquilo tudo pelada?


- Cuide da sua vida. – Falei baixo e acabei com a minha cerveja. Só um babaca contava sua transa com uma garota para os outros, por mais que quase todos os outros já soubessem como a garota em questão era na cama.


- O teu problema é que é feio demais, Tertúlio. – Debochou


Rubinho. – Nem a Claudinha te dá mole. Eles ficaram de implicância um com o outro. Calado, olhei na direção de Anahi. Só para ficar gelado e depois mais puto ainda.


Não olhava para mim, como se eu nem existisse. Sorria e conversava com um rapaz alto, moreno e bem-apessoado que tinha se aproximado da mesa dela e agora se sentava ao seu lado. Reconheci imediatamente Derrick James, um dos capatazes da fazenda há uns três anos. Era um cara legal e que causou rebuliço com as solteiras lá, ao se mudar para trabalhar na Falcão Vermelho. Tinha vinte e cinco anos e ninguém sabia de confusão com ele. Poderia ser um tipo confiável pra deixar paquerar sua irmã. O problema era que ela não era só uma irmã para mim.


Senti o ciúme me corroer violentamente, a ponto de apertar meu peito. Não tirei os olhos deles, como conversavam e sorriam, como Derrick parecia charmoso e olhava para Anahi. E como ela retribuía, sem nem ao menos me mandar um olhar.


Mesmo sabendo que o que tínhamos era proibido, que nunca poderia se repetir e que Anahi um dia se interessaria por outro rapaz, bem provavelmente teria um relacionamento sério, eu temia desesperadamente aquele dia.


Ficava desesperado só de imaginar algum outro tendo o que eu queria para mim, tocando-a, beijando-a, fazendo tudo que eu não poderia fazer. Era um sentimento atroz, controverso, apavorante. Eu não estava preparado para aquilo, embora tentasse seguir com minha vida e afastá-la cada vez mais de


mim.


Sem poder parar de olhar para eles, angustiado, pouco percebi o que aconteceu à minha volta.


Zenaide voltou com mais cerveja e bebi, mas a sensação que eu tinha era de que nem respirava, que estava ali como um guarda, só tomando conta de Anahi, esperando qualquer oportunidade para ter a desculpa de interferir.


Sabia que estava sendo irritante com ela. Eu a evitava, não deixava que chegasse perto de mim e quando me dirigia a ela era sempre com rispidez, uma maneira que encontrei de mantê-la mais distante e me proteger. Mas sentia uma falta danada das nossas conversas, do companheirismo que sempre tivemos, da comunhão e da ternura que nos envolvia quando apenas ficávamos na varanda vendo o pôr do sol e jogando conversa fora, ou das vezes em que a ensinei a tocar violão e depois tocávamos juntos.


Sempre fomos como unha e carne, onde estava um se podia encontrar o outro. E agora, mal trocávamos duas palavras.


Mas quem podia me condenar? Eu tentava fazer o certo e a maneira mais segura de lutar contra aquela paixão e aquele amor sem limites que eu sentia por ela era afastando-a de mim, fazendo com que desistisse de me convencer do contrário. Mesmo assim, o medo sempre estava lá. Medo de não resistir e fazer uma loucura, que seria com certeza uma tragédia em nossa família. Medo que ela aceitasse de vez que deveríamos ser só irmãos e arrumasse um namorado sério, se apaixonasse por outro. Eu dizia a mim mesmo que era isso que deveria acontecer, mas ficava completamente desesperado. Como estava naquele momento.


Sequei o copo, enquanto o enchiam. Os rapazes falaram, se levantaram para jogar sinuca, empurraram meu ombro me chamando. Resmunguei e não saí dali. Não vi nada que aconteceu à minha volta. Esqueci que Claudinha existia. Só fiquei lá, bebendo e de olho em tudo que acontecia na outra mesa, como se estivesse preparado, esperando só uma desculpa para intervir.


Anahi nenhuma vez olhou na minha direção. Parecia muito à vontade sorrindo e conversando com


Mai e Derrick, tomando seu refrigerante, gostando de receber a atenção do rapaz. Observei-o com atenção, irritado por saber que era um rival à altura, inteligente e educado, mas ao mesmo tempo atraente, do jeito que a mulherada parecia gostar. Dei de ombros, como se pouco ligasse. Mas eu ligava. 



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Autor(a): hadassa04

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Eu estava cem por cento naquela mesa, cheio de ansiedade e angústia, cheio de raiva e ciúmes. Parei de beber, pois estava ficando tonto. Os rapazes voltaram, falando em ir embora. O sábado não tinha sido muito proveitoso para eles, ninguém se deu bem com as garotas que tentou pegar. Alerta, vi Derrick pedir a conta ao garçom e algo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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