Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA
Podia sentir sua pele na ponta dos dedos e ver a lascívia derretida em seu olhar entregue, todo pra mim.
Era uma loucura, uma droga, uma tortura.
Não sabia mais como lutar, o que fazer. Eu me rasgava por dentro, entendia que devia lutar, que não tinha coragem de destruir minha família e trazer mais tragédia, se não bastasse as que já tivemos. Não suportaria ver o olhar de censura e de desprezo de Chris, que sempre confiou em mim, que me criou para ser um homem decente e justo.
Estava além das minhas forças comprar uma briga daquelas.
Ao mesmo tempo, como resistir mais a uma paixão que me comia vivo? Que estava nas minhas entranhas, descontrolando-me de vez? Meu corpo clamava por ela, ainda mais agora, depois de ter estado além da sua boca, muito mais íntimo do que antes. Eu desejava tirar sua virgindade, fodê-la duramente, mas também deslizar lento e com carinho, ter Anahi como mulher, completamente minha, só minha. Era uma luta desgraçada entre dever e querer, puxando-me em direções opostas.
De olhos fechados, meti a mão dentro da cueca boxer preta e
agarrei meu p/au duro, deslizando os dedos com força sobre ele, minha mente invadida pela cena dele dentro do cu/zinho delicioso de Anahi, sentindo, comendo, fazendo-a minha. Pirei, enlouquecido, gemendo, suando.
Passei a me masturbar agoniado, tão excitado que doía, que precisava de um alívio imediato. Tornei-me mais bruto, a mão indo para cima e para baixo com violência, meu p/au esticado e grosso, as veias exaltadas.
Meus músculos se contraíram.
Senti seu cheiro doce nas narinas, o roçar do cabelo macio e fulvo em minha pele ardente, seus lábios contra o meu, seu hálito perfumado.
Seu gosto da boca e da bo/cetinha, diferentes dos de qualquer outra mulher, embriagando-me, viciando-me.
Apertei mais o membro, me masturbei mais rápido, desejei-a ali comigo para entrar nela, chupá-la, beijá-la. Mas me contentei com as sensações, o desejo premente, a necessidade física e da alma.
Esporrei, e o sêmen desceu quente por meus dedos, saiu sem limite, enquanto estremecia no quarto escuro e meus gemidos entrecortados ecoavam no silêncio, cortavam a realidade. Continuei segurando meu pau mesmo depois que acabou, cheio de esperma, olhos fechados, mente preenchida por
Anahi.
E me dei conta do medo que palpitava dentro de mim ao pensar que ela poderia fazer tudo que ameaçou. Parecia tão furiosa, tão decidida! Dizendo que não me procuraria mais, não insistiria e se daria a outro homem. O ciúme era uma praga, me roía, me fazia vacilar, me dominava ferozmente.
Abri os olhos, sem saber como agir, o que fazer da minha vida dali para frente. E não dormi mais naquela noite.
Acordei cedo como sempre. Enfiei um jeans surrado, botas, camisa azul e chapéu, mesmo sabendo que era domingo e não trabalharia. Aquelas roupas já eram como uma segunda pele para mim, sem elas era como sair nu. Não era como Theo ou Pedro, que usavam camisas polo, paletós, roupas de grife. Que eram elegantes mesmo na fazenda. O meu era o básico, o cru, o rústico. Assim com Heitor.
Saí do quarto me preparando psicologicamente para ver Anahi, tentando ser o mais natural possível quando sabia que por dentro enlouqueceria e me digladiaria, lembrando vividamente que a beijei e fo/di na noite passada, que fui o primeiro homem a estar em sua boca e em seu cu/zinho, que a tive gemendo embaixo de mim. E que tinha que abrir mão de tudo aquilo, saber que aquela escolha deixava outro homem se aproximar e tomar o que eu sentia como meu. Ela era minha. Mas não podia ser.
Desci os degraus, nervoso, respirando fundo. A sala estava vazia.
Segui para a grande cozinha. Geralmente tomávamos café da manhã lá e todos acordávamos cedo, para acompanhar nosso pai. Apesar de suas dificuldades de movimentos e fala, de estar preso em uma cadeira de rodas, ele conseguia erguer e mover os braços, mesmo que de modo trêmulo e muitas vezes sem firmeza. Tia ou um de nós o ajudávamos, mas fazia questão de comer sozinho. Levava pão ou bolo à boca em pequenos pedaços, não enchíamos muito sua xícara nem deixávamos muito quente. E ele tomava seu café devagar.
Estavam todos lá em volta da mesa grande de madeira com dez lugares. A cadeira de rodas do meu pai tinha sido encaixada em uma cabeceira e Chris ocupava a outra. A enfermeira daquele dia estava à esquerda de meu pai e Anahi à direita, cortando batata doce para ele. Nossos olhares se encontraram de imediato e meu coração disparou.
O clima esquentou, o ar estalou, energia viva pulsou entre nós. Mas logo ela apertou os lábios e desviou o olhar, ignorando-me, voltando a se concentrar no que fazia.
Pedro conversava com Heitor, Chris tomava seu café lendo jornal.
Tia vinha para a mesa com um bule de leite quente e se sentava também, sorrindo e me cumprimentando:
- Oi, meu filho. Acabei de passar um café quentinho.
- Obrigada, Tia. Bom dia. –
Terminei de entrar na cozinha e sentei ao lado de Heitor.
Todos me deram bom dia, menos meu pai, que acenou com a cabeça e Anahi, que não respondeu. Tirei o chapéu e o deixei em uma cadeira vazia. À minha frente, Tia puxou assunto:
- Dormiu bem, querido?
Fiquei enrijecido, lembrando a noite quase em claro, a agonia, o tesão, as lembranças. Lembrando de Anahi comigo no banco, sob as plantas da minha mãe, escondidos dos olhos do mundo enquanto nos entregávamos a prazeres perversos e pecaminosos. Senti culpa, raiva, vergonha e muito desejo. Apenas acenei com a cabeça.
- Han ... – Rosnou nosso pai, olhando emburrado para Anahi, até que ela se deu conta que estava demorando com a batata doce enquanto ele esperava. Na certa tão perdida em pensamentos quanto eu.
Na mesma hora pôs o prato diante dele.
- Desculpe, papai. – Disse corada. Ele entortou a boca, irritado.
Mesmo com dificuldade para falar, continuava genioso, querendo tudo à sua maneira. Agarrou o garfo e espetou um pedaço, levando-o um tanto trêmulo até a boca, mastigando-o.
Aos 78 anos, estava com os cabelos totalmente brancos e raleando, o rosto entrecruzado de rugas, os lábios quase sempre rígidos e apertados. Os olhos azuis ainda eram vivos, duros, observadores. Muitas vezes eu me sentia mal por vê-lo ali preso, um homem tão poderoso e dono de si como ele. Era difícil pra gente aceitar aquela tragédia, o que nos fazia pensar em Micah.
Há quinze anos não o víamos. Seu nome quase não era pronunciado mais na família. Ele foi abafado, relegado ao passado, embora eu nunca o tivesse esquecido. Mesmo sabendo de tudo, não conseguia ter raiva dele. Sempre foi meu ídolo, meu irmão mais amigo e próximo, por isso era difícil lidar com a realidade do que tinha feito e com a saudade. Mas muitas vezes me via pensando nele, preocupado.
Uma vez perguntei a Chris se sabia notícias dele. Temia que tivesse se tornado um bandido ou morrido, do jeito que sempre foi rebelde e maluco. Conhecendo Chris, de como gostava de ter controle sobre tudo, imaginei que já devia ter mandado alguém averiguar o paradeiro de Micah.
Meu irmão mais velho não gostava de tocar naquele assunto.
Mas devia ter percebido minha agonia, lembrado o quanto fomos amigos, pois me respondeu sincero:
- Ele sumiu no mundo. Não deixou mais rastro.
E aquilo foi pior. Me deu mais ainda a certeza de que ele havia morrido, que seu corpo devia ter sido largado em algum canto
após uma briga e discussão e nunca mais encontrado. Não perguntei mais, chocado, arrasado. Pensei se as coisas poderiam ter sido diferentes, sabendo que nem toda culpa tinha sido só dele da tragédia.
Começou anos antes até explodir naquilo.
Nosso pai sempre foi duro, exigente, distante. Nunca elogiava ou acarinhava os filhos. Era machão, do tipo que achava que nos criaria bem tornando-nos tão autoritário quanto ele. Mas também nunca nos bateu nem xingou em vão. Isso ele reservava só para Micah. Não encostava nele, mas de resto, humilhava-o e parecia odiá-lo. Não sei se sempre foi assim, mas me lembro que desde pequeno via aquilo. Talvez pelo fato do meu irmão responder ou enfrentá-lo, o que o enfurecia mais. Ou se era algo mais intrínseco, de gênios, de almas que não se batiam. Minha mãe no início defendia Micah. Mas depois, teve uma época que ficou muito doente e quase morreu. Quando recuperou-se, caiu naquele mutismo, naquela depressão. E pouco fez para defender meu irmão. Aquele papel quem fazia às vezes era Chris, embora ele e Micah também se estranhassem de vez em quando.
Mas ao menos eu sabia que Chris era duro para colocá-lo nos eixos, conter sua rebeldia, não por ódio, como nosso pai.
Tudo foi como uma bola de neve, crescendo e ganhando dimensões incalculáveis, até o ano de 1999, quando a tragédia que vinha sendo preparada enfim explodiu. Meu pai quase morreu e Micah se perdeu no mundo. Talvez estivesse morto. Parte de nossa família e do nosso sangue destruído.
Sacudi a cabeça, tentando afastar os pensamentos dolorosos.
Sabia que a paz naquela casa foi conquistada às duras penas. Paz essa que eu poderia pôr em risco se assumisse meu amor por Anahi, não de irmão, mas de homem. Que tragédias novas eu poderia causar?
- E aí, Tourinho, que desânimo é esse hoje? – Provocou Pedro, sentado ao lado de Tia.
Ergui os olhos um tanto irritado, porque ele era ainda pior que Heitor, parecia ter prazer em se meter comigo. Mas ao mesmo tempo, sabia que brincava com carinho. Era cínico, debochado, tinha mania de perder a cabeça fácil, mas podia matar um por minha causa ou por um de seus irmãos.
Principalmente por Heitor, que era além de tudo seu melhor amigo.
Relaxei um pouco e dei de ombros, resmungando:
- Só estou cansado.
- Você trabalha demais nessa fazenda. – Disse Tia. – Não sei para que ter tantos empregados, se acaba se matando assim! Aliás, todos vocês! Chris chegou ontem depois das nove da noite, exausto!
Passou os olhos em volta e fixou-os no meu irmão mais velho.
Fitei-o também, percebendo que estava meio abatido mesmo. Chris era o pior de todos nós, talvez por ser o responsável por tudo. Estava sempre ocupado no escritório, tomando decisões importante, viajando, puxando para si as decisões dos negócios e da família.
Quase nunca tinha um tempo para si mesmo, para sua vida pessoal.
Sorriu para Tia e ergueu uma das sobrancelhas negras, dizendo simplesmente:
- Essa semana as coisas vão ficar mais calmas, Tia, não se preocupe. Chegarei a tempo da hora do jantar todas as noites.
- Isso, filho. Precisa se cuidar! – Falou preocupada.
Cuidava da gente como a galinha cuidando dos pintinhos, parecendo até que ainda éramos garotos.
Autor(a): hadassa04
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Heitor sorriu e comentou: - Não sei o que seria da gente sem você, Tia. - Um bando de magrelos esfomeados e lunáticos por trabalho, sem hora para nada e só com mulher na cabeça! – Reclamou fazendo-o rir. Pedro o acompanhou, achando graça. Chris sacudiu a cabeça, voltando ao seu jornal. Vânia, uma das enfermeira ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20
Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55
ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43
ai que deliciaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57
ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...
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franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18
;(
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42
Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14
Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso