Fanfics Brasil - Capitulo 3 parte 8 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: Capitulo 3 parte 8

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Heitor sorriu e comentou:


- Não sei o que seria da gente sem você, Tia.


- Um bando de magrelos esfomeados e lunáticos por trabalho, sem hora para nada e só com mulher na cabeça! – Reclamou fazendo-o rir. Pedro o acompanhou, achando graça. Chris sacudiu a cabeça,


voltando ao seu jornal. Vânia, uma das enfermeiras que cuidava do meu pai e estava na família há um bom tempo, sendo uma senhora muito simpática, sorria também, divertida, tomando seu café. Anahi continuava quieta, concentrada em se alimentar. Eu apenas a monitorava com o rabo do olho.


- Queria ver um de vocês chegando aqui e me apresentando uma boa moça, se casando, enchendo a casa de crianças. Continuou Tia, desolada. – Mas cadê que pensam em casamento? Um bando de marmanjo e nada de uma moça decente! Vou morrer sem ver um casório aqui!


- Se depender de mim, não vai morrer nunca, minha linda. – Pedro se inclinou e beijou-a sedutoramente na bochecha, mas piscou um dos olhos azulados e emendou: - Nem me ver casado!


- Ah, Pedro, queria te ver pagando essa língua! – Retrucou. – Você e Chris são os piores! Aposto que Heitor e Alfonso casam antes.


Aliás, a Annie deve passar a perna em todo mundo e casar primeiro!


Fiquei gelado, aquilo parecendo terror para mim.


Terminei meu café, sem ter como nem imaginar uma coisa daquelas, embora soubesse que era uma grande possibilidade. O desconforto só aumentou quando Anahi finalmente falou, em um tom doce, mas que pingou em mim como ácido:


- Talvez você veja isso antes do que pensa, Tia.


Não ousei olhar para ela, com medo de me entregar. Mas aguardei, nervoso, quase sem respirar.


- Ah, é? – Tia sorriu, interessada. – Quer dizer que já tem um candidato?


- Que papo é esse? – Indagou Pedro, lançando à caçula um olhar duro.


- Ora, mano, tenho vinte anos. Namoro também, caso não saiba.


O silêncio caiu na sala. Chris, Pedro e Heitor olhavam pra ela. Até meu pai, mastigando, mas de cara feia, escutando a conversa. Sem poder resistir, olhei também, puto, nervoso, com o cenho franzido. Recebi o baque da sua beleza, pensando que um sortudo filho da pu/ta desfrutaria de tudo aquilo. Era linda demais com aquela pele branquinha, que chegava a ser rosada em algumas partes, como nas bochechas e nos lábios vaginais, como eu bem sabia, toda delicada. E com aqueles cabelos compridos e loiro, estonteantes, que faziam seus olhos castanhos parecerem mais claros e luminosos. Pequenas sardas se espalhavam por suas faces. Nunca vi tanta beleza e doçura numa só pessoa.


Desejo, admiração, amor, raiva, tesão, tudo girava vertiginosamente dentro de mim. Anahi não me olhou, mas sim para Chris, que indagou devagar:


- Você tem um namorado?


- Quem é? – Heitor franziu as sobrancelhas.


- Digamos que conheci melhor uma pessoa. – Deu de ombros, inocente, com certeza tendo prazer em me provocar, em me deixar doido. – Vocês conhecem. É o Derrick, que trabalha aqui. Não somos namorados, mas ele me convidou para ir ao cinema hoje. E eu aceitei.


O silêncio continuou. Meu pai rosnou:


- Han ... Han ...


Ela o olhou, sorriu e segurou sua mão sobre a mesa, como se garantisse que estava tudo bem.


Chris manteve-se quieto. Heitor falou:


- Se ele for abusado ou qualquer coisa assim, fale comigo. – Seu tom deixava claro que chutaria a bunda dele para fora da fazenda até a porteira.


- Eu quebro a cara dele. – Pedro disse friamente.


- Parem de besteira, seus ciumentos! – Tia riu. – Derrick é um ótimo rapaz, e lindo, inteligente, trabalhador. Duvido que vá ser abusado com a Annie. Ótima escolha, querida.


Eu estava puto. Cerrei o maxilar para não falar nada, a ponto de explodir. Não podia sequer imaginar Anahi saindo sozinha com Derrick, indo para o escurinho do cinema, onde com certeza ele tentaria pôr as mãos nela. A conversa continuou em volta da mesa, mas eu não conseguia pensar em mais nada, cego e surdo para tudo, torturado.


Continuei na mesa quando Anahi levantou com a enfermeira, fazendo questão de empurrar a cadeira do nosso pai para que ele tomasse um sol lá fora. Saíram conversando e eu a acompanhei com os olhos, irritado porque nem uma vez olhou para mim e parecia toda sorridente. Senti como se nada do que aconteceu tivesse tido importância para ela e que tinha falado sério quando disse que não correria mais atrás de mim.


Não consegui comer direito, embora acordasse sempre faminto.


Tia foi cuidar de seus afazeres, sempre preparava um almoço caprichado aos domingos. Chris e Pedro foram para o escritório discutir a venda de um de nossos touros premiados no próximo leilão e Heitor foi dar uma cavalgada. Saí de casa, sem saber o que fazer, ainda abalado e meio perdido.


Observei Anahi de longe passeando com nosso pai pelo pátio, perto das plantas de mamãe, perto de onde tínhamos feito amor na noite passada. Angustiado, me afastei a passos largos.


Não consegui ficar longe muito tempo, andando sem destino.


Por fim voltei, do mesmo jeito. E a vi sentada na grama sob a copa de uma árvore, onde encostava as costas e se concentrava em um tablete. Decidido, fui até ela, percebendo como a claridade incidia em seu cabelo, parecia deixá-lo em chamas. Ergueu os olhos quando parei perto, empinando o queixo e me dando um olhar frio.


- O que você quer? – Perguntou desafiadora.


- Que história é essa de sair com Derrick? Quer me provocar? – Indaguei entredentes, sem poder me conter.


- Te provocar? – Repetiu, rindo sem vontade. – Acha que o mundo gira ao seu redor? Estou seguindo minha vida, como você me aconselhou tantas vezes.


- Ontem você falava outra história. – Fiz questão de lembrá-la, sem saber porque fazia aquilo. Eu a queria longe, mas também perto. Eu tinha que tirá-la da minha vida, do meu sangue, do meu sistema, no entanto não suportava imaginá-la vivendo longe de mim.


Era muita confusão, muitos sentimentos controversos para uma pessoa só.


- Sim, ontem foi outra história, que não vai se repetir mais.


Apesar de sua segurança, percebi o tremor de seu queixo, a mágoa em seu olhar.


Por um momento, não falei nada. Fiquei lá, de pé, pernas ligeiramente abertas, punhos cerrados, chapéu enterrado na cabeça, consumindo-a com meus olhos, todos os desejos que despertava em mim me roendo por dentro, queimando meu peito, fazendo o sangue correr mais rápido nas veias.


E Anahi me olhou, sem pestanejar, mas também abalada.


Uma energia viva e pulsante nos rodeava, nos puxava, nos atacava sem descanso. Tive raiva da injustiça de tudo aquilo, de amar a única mulher proibida para mim, de ter tanta coisa para dar e desfrutar e não poder.


Então ela lambeu os lábios e eu soube o exato momento em que recordou do meu p/au penetrando-a, minha boca beijando-a, eu fo/dendo-a naquele banco como um animal ensandecido. Sua respiração se alterou, os olhos se arregalaram um pouco, seu peito subiu e desceu pesadamente.


Senti o tesão varrer meu corpo, intumescer dolorosamente meu p/au. Tive uma vontade agonizante de pegá-la para mim, levá-la para o primeiro buraco escondido e arrancar suas roupas, beijá-la, chupá-la, estar dentro dela.


Era uma fome violenta, que me deixou perdido um momento, fora de mim.


Anahi foi a primeira a se recuperar e sacudiu a cabeça, sem tirar os olhos de mim, dizendo baixo:


- Acabou. E quero que você me deixe em paz, Alfonso.


De suas palavras duras, o que mais me abalou foi me chamar de Alfonso. Para ela, eu era sempre o Poncho. Era a única que usava aquele apelido. E mudar assim era como assinar embaixo que não era mais minha, que o fim era uma realidade.


Fim da loucura e do pecado. Tentei me recompor. Ergui o queixo, acenei com a cabeça, continuei muito sério. Era como devia ser. Mesmo assim, não me conformava, não aceitava o fato de saber que sairia com outro homem, não podia conter meus ciúmes e minhas paixões. Dei um passo para trás, disse baixo:


- Eu vou deixar ... Irmã. Se eu queria que se sentisse um merda como eu, consegui.


Empalideceu, mas não retrucou. Dei-lhe as costas e, enquanto me afastava, tentava me convencer de que aquele era o único caminho.


Éramos da mesma família, tudo estava enraizado demais em seus lugares para tentarmos arrancar. Fiz o que me tornei especialista em fazer desde que estive com Anahi pela primeira vez com desejo: fugi.


Fui parar no galpão onde guardávamos feno e ração. Estava vazio e calor. Tirei a camisa e me recostei lá, sozinho, querendo me recompor, brigando comigo mesmo.


Olhei para o nada, pensativo, precisando muito de alguém que me ouvisse, me aconselhasse. Mas quem geralmente fazia aquele papel, Chris, não podia saber de nada.


Imaginei se tudo seria diferente se eu tivesse acabado com tudo aquilo mais de quatro anos atrás, quando tudo começou. Fechei os olhos e recordei. O pesadelo, seus gritos invadindo meu quarto ao lado, eu correndo para o dela.


Sentando na cama, acordando-a, enquanto se erguia para meus braços chorando e suando, confusa. Disse que uma mulher velha aparecia com uma faca em seu sonho e a mandava matar. Mas não sabia a quem.


Tentei confortá-la, garanti que era só um sonho ruim, acariciei seu cabelo. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, era até um tanto frequente. Às vezes eu saía e ia chamar Tia, que trazia um leite quente para ela e conversava até deixá-la tranquila. Mas daquela vez fiquei, ainda mais quando pediu que deitasse com ela até dormir.


Se fosse sincero comigo mesmo, admitiria que tinha começado antes. Um olhar, um ciúme, uma constatação de que se tornava uma moça linda. A culpa estava lá, por vê-la de maneira diferente mesmo sem querer, com ódio de mim por isso. Mas mesmo assim fiquei, deitei na cama e Anahi me abraçou, apoiou a cabeça em meu peito e a mão em meu peito nu. E confessou pela primeira vez:


- Eu te amo, Poncho.


Poderiam ser palavras de um irmão ao outro, mas senti que era diferente. Para ela e para mim.


Fiquei quieto, mesmo quando ergueu a cabeça e fitou meus olhos e depois minha boca. Era jovem e inocente, tinha só dezesseis anos, mas corpo de mulher. E mexeu com minhas entranhas, com sentimentos profundos e intensos que nunca julguei possível ter.


Seus dedos deslizaram em meu peito, sua respiração se alterou, eu me vi diante da imagem do desejo. Fiquei paralisado, intoxicado, mudo. E quando beijou meu queixo suavemente sobre a covinha, seus lábios indo para cima, roçando timidamente os meus, eu perdi a cabeça de vez. Agarrei seu cabelo e tomei sua boca em um beijo apaixonado, alucinado, o melhor da minha vida. Ali deixamos de ser irmãos. Ali outros sentimentos ganharam dimensões inimagináveis.


Foi quente e delicioso. Anahi gemeu em minha boca, se entregou, se deu e tomou. O desejo nos varreu voraz e não sei como me contive. Acho que foi o susto, o medo, a consciência do que estávamos fazendo, de quem éramos.


Pulei da cama apavorado, excitado, dolorido.


- Poncho ... – Murmurou, estendendo a mão para mim, se inclinando, me querendo de volta.


- Isso nunca mais vai acontecer.


Foi a primeira vez que menti para ela e para mim. E mesmo saindo desesperado do quarto, eu soube que tudo havia mudado, que fui flechado ali, que nunca mais seria o mesmo nem a veria com os mesmos olhos.


Tentei me manter longe e fugir. Mas continuava naquela luta inglória. Até quando? Quem ia me vencer, a razão ou a paixão?



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Autor(a): hadassa04

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CAPÍTULO 4 Alfonso Eu rondei de um lado para o outro, agoniado, sem saber o que fazer e nem conseguir me concentrar em nada. No almoço fiquei calado e fiz de tudo para nem olhar na direção de Anahi, mas estava tão alerta que se ela piscasse de modo diferente eu saberia. Fiquei mais puto ainda porque Pedro me provocou até me ir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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