Fanfics Brasil - capitulo 4 - parte 1 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: capitulo 4 - parte 1

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Os dois indo sozinhos para um cinema escuro, onde com certeza ele seguraria a mão dela e tentaria beijá-la. E se Anahi deixasse, ia fazer mais. Muito mais.


Fiquei fora de mim de tantos ciúmes. Parecia um animal enfurecido, solto pela fazenda. Meu sangue fervia, o medo me corroía, não conseguia pensar em outra coisa. Estava tão perturbado que só depois de um tempo percebi que meu celulartocava. Tirei-o do bolso e resmunguei ao ver o nome de Claudinha. Era só o que me faltava! Já ia guardar o aparelho de novo, mas acabei atendendo, tendo algumas ideias:


- Oi, Claudinha.


- Oi, meu peão mais gostoso. – Ronronou como uma gata. – To a fim de te ver.


Eu sabia que era errado, por vários motivos. Mas estava além de qualquer controle, quando indaguei:


- Quer ir ao cinema comigo?


- Cinema? Ah, tinha pensado naquele motelzinho na beira da


estrada onde me carregou da última vez, o que acha?


- Não, Claudinha, olha ...


- Ou podemos dar um pulo na


beira do rio, levar um cobertor, meu ipad com umas músicas maneiras ...


Hum, passamos a tarde só nós dois! Seria uma delícia! Vamos?


- Não. Quero ir ao cinema.


Ela ficou pensativa alguns segundos. Então riu:


- Ah, seu safadinho, entendi … Quer no escurinho do cinema, né? Então tá. Você manda! Como moro perto, te encontro lá na porta. Vou me arrumar!


- Já estou saindo daqui.


- Apressadinho! Tá, pode deixar!


Desliguei, sabendo que estava todo errado. Devia ficar na minha, deixar Anahi seguir a vida dela.


Não era para isso que eu não a assumia? Mas era mais forte do que eu. Mal podia respirar. Tinha ao menos que estar lá e garantir que Derrick a respeitaria.


Busquei um monte de desculpas. Mas por fim, eu corria para casa para pegar as chaves do meu carro.


Cheguei ao centro de Florada e, como todo domingo, estava movimentado. A enorme praça florida estava cheia, famílias sentadas em bancos e conversando enquanto crianças corriam e subiam nos diversos brinquedos ali espalhados. Chris havia conseguido com políticos locais a reforma da praça com esses novos brinquedos e aparelhos para exercícios, assim como uma pequena lan house municipal. Meu irmão era a favor de um maior espaço de lazer, mas contra trazer a cidade grande para Florada, o que segundo ele traria junto os problemas. Ali as pessoas queriam paz e tranquilidade.


Ele já lutava há anos junto às autoridades pelo desmembramento da favela Sovaco de Cobra, pois o número de tráfico de drogas e de roubo tinha aumentado na região.


Patrocinava junto ao governo casas populares, oferecia empregos, incentivava o abandono dos barracos. Era uma luta constante, pois havia diversos interesses envolvidos. Mas ele não desistia.


Eu sabia que meu irmão era um homem justo e se empenhava pelo bem da cidade e dos cidadãos.


Na própria fazenda ele foi além do que nosso pai já havia feito. Os moradores tinham casas boas, escola primária. Mas também um centro esportivo com piscina, campo de futebol, quadra de vôlei e basquete, além de um salário digno.


Dificilmente ele tinha problema com trabalhadores e, quem já estava na fazenda não queria sair.


Mas Chris, assim como Pedro, podia pegar pesado. Não sei até que ponto eles iriam para defender Florada da entrada cada vez maior de bandidos que assustavam a população e queriam espalhar drogas, mas todos sabiam que alguns tinham simplesmente desaparecido quando a justiça não conseguiu


mantê-los afastado. Corria à boca miúda que Chris tinha mandado matar esses. Uma vez perguntei e ele só me olhou sério e disse que era para eu não me preocupar.


Talvez eu fosse ruim ou arrogante, como alguns invejosos acusavam os Falcão de serem, mas para mim era melhor matar um bandido insistente do que deixá-lo por ali corrompendo jovens com drogas pesadas como craque e destruindo famílias. Era uma praga que se espalhava pelo Brasil todo, até pelo interior. Mas ali encontrava dificuldade para se instalar. Era uma luta constante e Chris só conseguia graças ao nosso poder e nossa influência. Que ele usava sem piedade.


Pedro estava por dentro de tudo, pois era braço direito dele. E já deixara claro que faria qualquer coisa pelo bem maior da cidade e de seus habitantes. Cabeça quente do jeito que era, eu não duvidaria nada se matasse um traficante ou assassino ele mesmo. Era o mais agressivo da família, por isso gostava até de ir de vez em quando, em centros urbanos maiores para participar de lutas de boxe e vale tudo. Ia lá, dava e tomava uns socos, descarregava toda energia acumulada e voltava para casa relaxado, bem humorado em sua moto. Uma vez, quando chegou e tirou o capacete, Tia quase morreu do coração ao ver seu olho inchado, lábio cortado, cara arrebentada. E ele sorrindo todo satisfeito.


Naquilo ele se diferenciava muito de Heitor. Este era muito mais calmo. Nunca parecia estressado.


Impressionante como se davam bem e eram amigos sendo tão opostos um


do outro, mas acho que se completavam. Se fossem gêmeos não se dariam tão bem. Em meio à nossa família complicada, com problemas sérios entre nossos pais, eles haviam apoiado um ao outro. E desenvolvido uma amizade que ia além do fato de serem irmãos. Um faria qualquer coisa pelo outro.


Segui em frente com meu 4x4 prata, passando pela grande igreja onde tinha tido missa de manhã e que movimentava a cidade fazendo festas e quermesses em dias santos, passando pela sorveteria já cheia de jovens e crianças, até estacionar em frente ao cinema. Vi o carro de Derrick ali, mas nenhum sinal deles.


Já deviam ter entrado. Larguei o chapéu dentro do carro e pulei fora, um pouco


estressado.


Atravessei a rua, notando que várias pessoas compravam pipocas e refrigerantes antes de entrar. Havia apenas uma sala e horários diferentes para filmes. Eu nem sabia o que daria ali naquela momento e nem queria saber. Minha preocupação era Anahi. Claudinha me esperava na porta. Olhei-a de cima abaixo. Enquanto as outras pessoas usavam jeans, bermudas, camisetas, vestidos simples, ela estava com os cabelos compridos bem escovados, um curtíssimo e colado vestido preto com peitilho dourado brilhante e sapatos de salto alto e fino dourados. Mexia em seu celular rosa, sorrindo, enquanto dele saía uma batida alta de funk.


Parei na calçada, quase dando meia volta. Eu só podia ter ficado maluco quando transei algumas vezes com ela e pior, marcar agora o cinema, sabendo que coisa boa não sairia dali. Não tinha mais nenhum tesão por Claudinha. Era louca, espalhafatosa e artificial. Mas tinha carinho por ela, pois no final das contas era uma boa moça, sempre foilegal comigo. Mas com Anahi perto, era difícil sentir desejo por outra, principalmente alguém tão diferente dela quanto Claudinha.


Antes que eu me decidisse, ela me viu e se animou toda, acenando, jogando sensualmente os cabelos para longe do ombro. A cara dela era engraçada, fina com aquele nariz comprido. Sem saída, me aproximei, pensando que mesmo não sendo muito bonita de rosto, era o que ela tinha de mais característico, o que eu gostava. Os seios de silicone e aquele bronzeado alaranjado eram artificiais demais.


- Peão! – Olhou-me de cima embaixo e piscou. – Delicioso como sempre!


- Claudinha ... – Acenei com a cabeça, parando a sua frente. Mas para ela não era o bastante.


Acariciou meu peito e veio beijar meus lábios, mas no último segundo virei o rosto e seus lábios roçaram minha mandíbula.


- Que foi, Alfonso? – Estranhou.


- Nada. Quer pipoca? – Já segurei seu braço e fui levando-a em direção à entrada, cumprimentando alguns conhecidos no caminho.


- Deus me livre! Pipoca engorda! Tenho que me manter em


forma, afinal sou dançarina e estou atrás de emprego.


Tirei a carteira do bolso e paguei dois ingressos na portaria, lançando um olhar curioso a ela. Indaguei:


- Onde vai trabalhar como dançarina aqui?


- Estou tentando convencer Abigail e Dalila a me contratarem para dançar no Falconetes. Eu já dou show lá todo sábado! – Deu de ombros. – todo mundo adora! Seria apenas em troca de um salário, o que mereço. Ninguém aqui dança como eu. Não estou certa?



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Autor(a): hadassa04

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- Claro. E o que elas disseram? - Estão pensando. Andam pensando em contratar um grupo ou uma cantora para alegrar as sextas e sábados no Falconetes e talvez precisem de dançarina. Embora por mim lá só tocasse funk. - Falar em funk, que tal desligar o celular? Já vamos entrar. - Pode ser. – Meio inconformada, desligou a ba ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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