Fanfics Brasil - capitulo 4 - parte 2 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: capitulo 4 - parte 2

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- Claro. E o que elas disseram?


- Estão pensando. Andam pensando em contratar um grupo ou uma cantora para alegrar as sextas e sábados no Falconetes e talvez precisem de dançarina. Embora por mim lá só tocasse funk.


- Falar em funk, que tal desligar o celular? Já vamos entrar.


- Pode ser. – Meio inconformada, desligou a batida. Dei graças a Deus quando o silêncio chegou.


Passamos pela sala principal onde havia sofás, uma doceria e os banheiros. Seguimos em frente até a entrada do cinema e, como eu não dava as mãos a ela, segurou a minha.


Deixei. No fundo eu não queria que Anahi pensasse que eu estava ali atrás dela, embora isso fosse mais do que óbvio. Para todos os efeitos, não estava nem aí, só me divertindo com Claudinha. Ao menos eu tentava fingir.


Muitas das cadeiras estofadas estavam ocupadas e o local ainda não estava escuro. No telão não passava nada, apenas tocava uma suave música de sertanejo universitário, enquanto as pessoas se ajeitavam e conversavam baixinho.


- Vamos sentar ali. – Claudinha


apontou para as cadeiras de trás, mais isoladas. Não respondi e segui


pelo corredor do meio, meus olhos varrendo as pessoas em busca de uma só. Já estávamos na metade, quando vi Anahi e Derrick do lado esquerdo. Havia apenas um local ao lado de Gabriela. Mas duas fileiras atrás tinham dois lugares na ponta e foi para lá que levei Claudinha. Dali eu poderia ficar de olho neles.


Sentei, de olhos fixos neles. Podia ver o perfil de Anahi sorrindo e comendo pipoca, prestando atenção no que Derrick dizia. Parecia muito feliz e os dois pertinho demais. Ele a olhava apaixonado, derretido. Resmunguei comigo mesmo, sentindo o ciúme quase como algo físico.


- Cara, não entendo porque tocam só essas músicas por aqui. E pagode? E rock? E funk? Cadê o hip hop? – Reclamou Claudinha ao meu lado. – Esse lugar só tem matuto sem cultura! Todos tinham que passar pelo menos uma temporada no Rio para saber o que é bom, para ter bom gosto musical!


Ela pouco se importava com as pessoas em volta, que a olhavam de cara feia. Fazia seu discurso como se fosse muito sofisticada, uma expert em gêneros musicais. Eu a ignorei, muito quieto em minha cadeira, olhos fixos em Anahi.


Não satisfeita, Claudinha parou de reclamar e pegou seu celular rosa. Como eu me distraía com o casal, só percebi o que ela fazia quando o som potente de um funk explodiu no local e ela gritou:


- Isso sim é música, gente! Não esse funeral que estava tocando!


Foi tudo rápido demais. Em meio ao cinema cheio e ainda com as luzes acesas, Claudinha se levantou e começou a se remexer, cantando


alto junto com a música:


Ela não anda, ela desfila


Ela é top, capa de revista


É a mais mais, ela arrasa no look


Tira foto no espelho pra postar no


facebook


Ela não anda, ela desfila


Ela é top, capa de revista


É a mais mais, ela arrasa no look


Tira foto no espelho pra postar no


facebook


Rebolava toda feliz, enquanto cada olhar no cinema se voltava para ela, a plateia que tanto gostava. E se eu queria ficar ali sem que Anahi notasse, só observando-a, devia ter me tocado que isso era impossível em se tratando de


Claudinha. Gemi na hora em que Anahi e Derrick olhavam surpresos para trás e eu encontrava os olhos castanhos claros da minha irmã de criação.


Ela os arregalou um pouco e então fez cara feia, olhando acusadoramente de mim para Claudinha do meu chapéu para enfiar bem na cara. Meu rosto pegou fogo e fui invadido por um misto de vergonha, pelo vexame que Claudinha me fazia passar e por ser pego em flagrante por Anahi, e raiva pelos mesmos motivos.


Gostando da atenção, Claudinha apoiou as mãos no encosto da cadeira na frente, empinando-se e rebolando, seu olhar sensual percorrendo o público que tinha se virado e se esticava para vê-la, enquanto se sacudia e cantava,


apontando para si mesma:


Onde ela chega


Rouba a cena


Deixa os moleques babando.


Na boca do bingo


Arruma a buchicho


E as invejosas xingando.


Baladeira de oficio


Não gosta de compromisso


Encanta com seu jeitinho


Ela não é de ninguém


Mais é chegada num lacinho.


Quando chega no baile


Ela é atração


Fica descontrolada


Solta o tamborzão.


De vestido coladinho


Ela desce até o chão.


Rá ela é terrível!


Ela não anda, ela desfila


Ela ela é top, capa de revista


É a mais mais, ela arrasa no look


Tira foto no espelho pra postar no


facebook


Ela ela ela não anda, ela desfila


Ela ela é top, capa de revista


É a mais mais, ela arrasa no look


Tira foto no espelho pra postar no


facebook


- Senta aí, Claudinha. – Falei entredentes.


Ela sorriu para mim, levando o dedo à boca e chupando-o, enquanto descia rebolando até o chão e subia empinando a bunda na minha direção. Passei os dedos no cabelo e olhei de novo para Anahi, que me fitava bem séria, corada de raiva.


Vários jovens sacaram seus celulares e começaram a gravar, rindo, excitados, nervosos com uma cena tão peculiar. O cinema virou um alvoroço. Algumas garotas riam, outras estavam horrorizadas. Seu Jorginho, que há anos tomava conta do cinema e circulava por ali como lanterninha, veio correndo ver o motivo de tanta confusão.


Envergonhado e puto, eu me levantei, agarrei Claudinha com uma das mãos e praticamente a obriguei a sentar, enquanto com a outra tomava seu celular e desligava a música de repente.


- Ahhhhhhh ... – Um monte de gente reclamou. Alguns bateram palmas, gritando: - Mais um! Mais um!


Eu sentei de volta ao lado dela e Claudinha reclamou:


- Hei, peão, qual é a tua? Todo mundo estava gostando!


- O que está acontecendo aqui? – Seu Jorginho nos olhou confuso.


- Tudo resolvido. – Garanti.


- Mas eu queria dançar mais! – Claudinha estava inconformada e


gritou para o público: - Vocês querem?


- Sim!


- Queremos!


- Mais um!


- Uhu!


- Claudinha! Claudinha!


Virou um pandemônio e ela sorriu, satisfeita, como uma musa. Estendeu a mão para mim:


- Vamos, peão, o povo me quer! Devolva meu celular!


- Devolve! Devolve! – Veio o coro dos jovens, ecoando pelo salão.


- Porra ... – Resmunguei puto, corado, odiando ser o centro das atenções. Anahi tinha virado para frente, ignorando-me. Derrick me lançou um olhar e depois para ela, sem saber o que fazer. Seu Jorginho reclamou:


- Cinema não é lugar dessas coisas!


- Mas estava tocando música! – Debateu Claudinha. – Por que não posso ouvir a minha?


- Isso é música? – O senhor indagou abismado.


- Da melhor qualidade! Alfonso, devolve meu celular!


Eu a olhei bem sério e falei baixo:


- Se não sossegar, vou embora.


Abriu a boca para retrucar. Mas viu que eu já estava no meu limite e se enterrou na cadeira, cruzando os braços no peito com raiva e fazendo bico.


- Ah! – O povo reclamou desolado, vendo que o show tinha acabado.


- O filme não começa enquanto não pararem com essabagunça! – Ameaçou seu Jorginho.


Por fim, todos foram sentando em seus lugares, sorrindo e comentando, ainda alvoraçados. Fiquei estático, muito quieto, olhos fixos nos cabelos longos e


loiros de Anahi, furioso por pagar mais um mico daqueles na frente dela.


Finalmente tudo se acalmou e as luzes se apagaram. O clima ainda era meio agitado, tudo culpa de Claudinha. Mas aos poucos foi se estabilizando, ainda mais quando começou a passar um trailer de filme no telão.


Pensei que Claudinha ficaria emburrada o resto do tempo. Pelo menos assim eu teria paz para ficar de olho em Anahi. Mas o filme nem tinha começado, quando senti sua mão se espalmar em minha coxa esquerda. Virei o rosto e encontrei seus olhos brilhantes. Piscou um deles e sorriu, sussurrando:


- Eu te perdoo, meu peão machão. Entendi tudo. Ficou com ciúme, né? Vou dançar só pra você quando sairmos daqui.



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Autor(a): hadassa04

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Era só o que me faltava! Antes que eu dissesse alguma coisa, agarrou meu p/au sobre o jeans e lambeu os lábios no que deveria ser algo sensual. Na mesma hora segurei seu pulso com firmeza, afastei sua mão e rosnei: - Vamos ver o filme. - Conta outra ... - Vim aqui pra isso. - Sei ... – Deu uma risada. - Xiiiiii ... – Reclamou uma m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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