Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA
Era só o que me faltava! Antes que eu dissesse alguma coisa, agarrou meu p/au sobre o jeans e lambeu os lábios no que deveria ser algo sensual.
Na mesma hora segurei seu pulso com firmeza, afastei sua mão e
rosnei:
- Vamos ver o filme.
- Conta outra ...
- Vim aqui pra isso.
- Sei ... – Deu uma risada.
- Xiiiiii ... – Reclamou uma menina de óculos à nossa frente, virando para trás com cara feia.
- Invejosa ... – Murmurou Claudinha. Cruzou as pernas e seu micro vestido quase parou na cintura. Mesmo no local escuro, a claridade do telão permitia que fôssemos vistos. E um grupo de garotos que se estendiam ao lado dela se
debruçavam agitados para ver suas pernas e como tentava levar a mão para o meu colo e eu impedia. Xinguei baixo, puto. E falei
mais sério ainda:
- Claudinha, eu quero ver o filme. Se não se comportar, vou sentar em outro lugar.
Arregalou os olhos, como se não acreditasse que alguém pudesse ir ao cinema com ela e querer realmente ver um filme. Mas ficou quieta, novamente emburrada. Eu a soltei e suspirei, totalmente arrependido de tê-la trazido comigo.
Finalmente o bendito filme começou. Era um de terror com suspense e logo o cinema estava no maior silêncio, todo mundo tenso com as cenas macabras e sinistras, esquecidos do show de Claudinha. Não relaxei por completo, ainda atento à Anahi duas fileiras à frente. Dividia minha atenção entre o filme e ela, cada vez mais controlado ao ver que Derrick se comportava direitinho.
- Já vi esse filme. – Resmungou Claudinha, ainda mal humorada. – Lá no Rio, quando fui lá resolver umas coisas com meu pai. As coisas vêm para cá atrasadas! Isso é um absurdo!
- Xiiiii ... – Outras pessoas reclamaram e lancei a ela um olhar sério. Calou-se, bicuda.
O filme era um clichê. Um grupo de jovens se perdia e encontrava uma mansão abandonada.
Começavam a ser assassinados, mas ficavam desconfiados que um deles
era o assassino. Apesar de tudo, tinha uma boa fotografia, cenas que realmente deixavam a pessoa em suspenso, pensando quem seria o assassino. E outras que causavam susto.
- Ah, quem não sabe que tem uma pessoa dentro do armário? – Disse Claudinha, enquanto mais gente mandava que ela fizesse silêncio.
Sorriu toda satisfeita quando o assassino, usando capa preta e máscara no rosto, pulou de dentro do armário e esfaqueou uma mocinha desavisada.
Desavisada só a personagem mesmo, pois no cinema todo mundo soube da cena graças à Claudinha.
Alguns se viraram para trás reclamando, um rapaz gritou:
- Cala a boca aí!
- Vem calar! – Gritou de volta, abusada.
- Dá pra ficar quieta, Claudinha? – Indaguei irritado.
Irritada também, soltou o ar forte entre os lábios, fazendo um barulho como de cavalo, revirando os olhos. Se enterrou mais na poltrona, reclamando baixinho:
- Já vi esse filme.
- Mas os outros não.
Não retrucou, sacudindo-se impaciente. Tornei a olhar para frente, exatamente quando ocorria uma cena que assustava todo mundo.
Senti a raiva me engolfar quando vi Anahi dar um gritinho e esconder o rosto no ombro de Derrick, que sorriu e passou o braço em volta de seu assento, todo satisfeito. Filho da puta! Sentei esticado na cadeira, pronto para intervir.
Vi Anahi sorrir para ele e voltar ao seu lugar.
Mas o braço continuou sobre o encosto, a mão ali, só preparada para escorregar pro ombro dela. Ele que se atrevesse! Fiquei alerta, esquecido do filme, olhos fixos naquela mão, no que ele fazia. Mas se continha, talvez sabendo que eu estava atrás de olho.
Minutos e cenas se passaram. As pessoas se assustavam, a música ficava cada vez mais sinistra. Meus olhos não saíam de Anahi. Ao meu lado, Claudinha pediu baixinho:
- Me devolve meu celular.
- Não. – Nem olhei pra ela.
- Alfonso, prometo que não ponho música. Vou deixar no silencioso e acessar meu facebook. Já vi esse filme chato. Por favor!
Olhei-a desconfiado. Fez cara de boazinha, suplicante.
- Por favor. Prometo.
- Olha lá ... – Mesmo sabendo que não devia, devolvi o celular.
Fiquei de olho. Me mandou um beijinho, pôs no silencioso e entrou no face. Se distraiu, mandando mensagens. Suspirei. Pelo menos assim ela deixava todo mundo em paz.
Concentrei-me de novo em Anahi, puto quando se assustou e novamente enterrou o rosto no ombro de Derrick. A mão dele passou suave em seu cabelo. Ela sorriu e murmurou algo olhando-o, bem de pertinho. Quase enfartei ali,
erguendo-me.
- Hei, senta aí!
- Sai da frente!
As pessoas começaram a gritar. Anahi olhou para trás e, como se soubesse do que eu era capaz, ajeitou-se irritada em sua cadeira. Derrick deu comigo e
rapidamente retirou o braço, ajeitando-se também. Com o coração disparado e lutando contra o ciúme, voltei a sentar.
- Hei, o que te deu? – Indagou Claudinha. Indagou esperançosa: - Quer ir embora?
- Não. – Resmunguei, atento ao casal à minha frente.
Suspirou e voltou a mexer no celular. Então tirou fones de ouvido da bolsa e os ajeitou nas orelhas e no celular. Eu a observei desconfiado. Sorriu satisfeita e
começou a se remexer sozinha no banco, na certa ouvindo um dos funks que tanto gostava. Esperei, mas ficou só nisso mesmo.
Concentrei-me em Anahi e Derrick, que continuavam quietos em suas cadeiras, bem comportados, olhando o filme. Relaxei, recostando-me. E acabei conseguindo me distrair com uma cena do filme.
Uma garota andava sozinha e descalça em um corredor da mansão, chamando pela irmã que tinha sumido do quarto em que dormiam.
A música era aterrorizante e o medo subia, ia crescendo, todo mundo
esperando que o assassino a atacasse quando menos se esperava.
O cinema estava completamente silencioso. A moça andava pé ante pé até uma porta negra descascada ao final de um corredor sinistro, estremecendo, chamando baixinho. Segurava a maçaneta. Respirava fundo. E quando abria a porta devagar:
Não olha pro lado, quem tá
passando é o bonde
Se ficar de caozada, a porrada come
Não olha pro lado, quem tá passando é o
bonde
Se ficar de caozada, a porrada come
Claudinha berrou alto o trecho da música, distraída mexendo em seu facebook. Um monte de gente gritou assustada, se estremeceu, virou. Quase ninguém notou que a mocinha foi puxada para dentro de uma sala e sumia no meio da
escuridão. Começaram a reclamar, em um falatório dentro do cinema:
- Sacanagem!
- Cale a boca aí!
- Bem na hora que ela ia abrir a porta!
- Me dá a merda desse celular. – Falei entredentes, já no meu limite enquanto as pessoas me olhavam com raiva como se eu fosse o culpado.
- Foi mal, foi mal ... Me distraí. Não vai acontecer. Oh, to até tirando os fones. – E os guardou na bolsa. Sorriu. – Vou mexer só no
face. Eu sabia que tinha que guardar aquele aparelho, mas pareceu tão arrependida que fiquei com pena.
Respirei fundo e olhei para frente. Anahi sacudiu a cabeça negativamente, me condenando, dando-me as costas. Aos poucos, todo mundo se concentrou no filme.
Dividi minha atenção entre o filme, Anahi e Claudinha, com medo
que esta arrumasse mais uma confusão. Mas ela ficou quietinha, mandando mensagem com seus dedos correndo furiosamente sobre
o teclado.
Fui esquecendo dela quando em outra cena de susto Anahi agarrou Derrick. Xinguei baixinho, alerta. Mas daquela vez não o soltou, ficando com a cabeça em seu ombro. Fui tomado por um ciúme tão violento que perdi a cabeça. No
início, achei que ela só me provocava, que ia voltar ao seu lugar. Não voltou. Ficaram os dois lá, coladinhos no escurinho do cinema, deixando-me possesso.
Levantei. Quando fui para o corredor, Claudinha indagou alto:
- Ei, peão, vai aonde? Volta aqui!
O povo voltou a reclamar. Nem liguei, minha mente só fixada em Anahi. Sentei na cadeira vazia ao lado dela, já rosnando:
- Que palhaçada é essa? – Olhei-os acusadoramente, furioso, como se um manto vermelho descesse diante dos meus olhos ao bater com as mãos deles entrelaçadas.
- Cale a boca! – Gritou um, já cansado da balbúrdia no cinema.
- Não consigo ver o filme!
- Seu Jorginho! E Claudinha mais atrás:
- Cara, não acredito que me deixou sozinha! Peão!
Anahi tirou a cabeça do ombro de Derrick e me olhou com raiva, dizendo baixo:
- Sai daqui.
- Larga a mão dele. – Exigi.
Autor(a): hadassa04
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- Sai daqui, Alfonso! - Alfonso, que isso, cara? – Derrick, como se visse o sangue em meus olhos, soltou a mão dela. Tentou conversar, mas até ele estava irritado: - Não estou desrespeitando sua irmã! - Tire as patas dela! – Rosnei. - Alfonso! – Exclamou, furiosa. - Pelo amor de Deus, quero ver o filme! – Gritou um ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20
Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55
ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43
ai que deliciaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57
ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...
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franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18
;(
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42
Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14
Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso