Fanfics Brasil - CAPÍTULO 1 Anahi PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPÍTULO 1 Anahi

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CAPÍTULO 1


 


5 de janeiro de 2014


 


Anahi


 


 


 


Se tudo fosse fácil


 


Eu me jogaria em seus braços


 


Me afogaria nos seus beijos


 


Eu me entregaria de bandeja pra você


 


Se tudo fosse fácil


 


Mandaria a saudade embora


 


Estaria te odiando agora


 


Como se fosse fácil apagar você de mim


 


Saudade eu tenho toda hora


 


Que você me vem na memória


 


Eu penso 24 horas em você


 


Estou sem tempo pra te esquecer


 


Saudade eu tenho toda hora


 


Que você me vem na memória


 


Eu penso 24 horas em você


 


Estou sem tempo pra te esquecer


 


Mas se tiver que me deixar


 


Vai deixando devagar


 


Deixa eu me acostumar


 


Com a sua ausência.


 


Eu tinha vindo de Belo Horizonte, onde morava há dois anos desde que fazia faculdade de Zootecnia na Universidade Federal de lá. Cheguei um pouco antes do Natal, passei aquele feriado e o Ano Novo na fazenda e todos esperavam que eu ficasse até o fim do mês de janeiro durante as férias, quando


 


deveria ir embora novamente. Mas ninguém sabia que eu tinha outros planos.


 


Meus irmãos estavam fora trabalhando. Chris se ocupava mais dos escritórios e do frigorífico no centro de Florada, fazendo o trabalho de administração e controle de tudo. Desde que nosso pai ficou inválido, há quinze anos, ele assumiu como chefão, inclusive da família. Aos 42 anos, era o homem responsável pela riqueza e poder cada vez maior dos Falcão, fosse em relação à produção ou à sociedade local.


 


Pedro era seu braço direito.


 


Os dois, apesar de viverem na fazenda, eram mais cosmopolitas e elegantes, sofisticados, usavam ternos, viajavam no jatinho da família para todos os lugares do


 


Brasil para feiras agropecuárias, fechar negócios, vender e comprar sêmen de touros premiados. Aos 38 anos, tinha feito faculdade de Administração e de vez em quando sentia falta dos luxos e diversões dos centros urbanos.


 


Heitor era homem da terra. Tinha feito faculdade de Agronomia, pois isso foi exigido de todos pelo pai, mas nunca escondeu que seu amor era pela fazenda e a lida do gado.


 


Era ele o principal homem na fazenda, quem organizava tudo, desde a marcação do gado até os melhoramentos genéticos do mesmo.


 


Apesar dos milhares de hectares de terra e de cabeça de gado, ele sabia de tudo que acontecia ali. Nada lhe escapava.


 


Ao lado dele estava Alfonso, o caçula de 26 anos que, como


 


Heitor, tinha um amor enlouquecido pela terra e a fazenda. Tomava à frente dos homens e, embora todos soubessem seu papel como patrão, ele colocava a mão na massa e trabalhava duro. Odiava qualquer trabalho burocrático e contou os dias para terminar logo a faculdade e voltar para casa. Assim como


 


Heitor tinha feito. Assim como eu fazia.


 


Nunca quis deixar a fazenda. Nem sabia o que eu queria estudar. Como fiquei tão indecisa, foi Chris quem sugeriu Zootecnia, pois meus conhecimentos assim poderiam ser usados ali. Quando vi que não teria como escapar de ir para Belo Horizonte, foi o que fiz. Por dois anos tentei de tudo para voltar: choro, chantagem, desespero. Mas Chris e meus irmãos foram irredutíveis. Nunca sofri tanto na minha vida.


 


Odiava aquele curso. Odiava minhas colegas fúteis que só falavam de festas, sexo e garotos. Odiava ficar longe da terra, da fazenda, da família, de Tia, do meu canto. E principalmente, ficar longe DELE.


 


Enquanto saía para a varanda da frente do casarão, naquele fim de tarde, recebendo a brisa suave que levantava mechas do meu cabelo longo, encostei em uma pilastra e varri os campos verdejantes e bem cuidados à minha frente com o olhar saudoso. Era aquele ar que eu queria respirar, aquela paz que eu almejava ao fim de um dia. Não um lugar frio e barulhento.


 


Suspirei, esperando, sabendo que não demoraria muito para ele voltar para casa. Alfonso. O que todos consideravam meu irmão, como Chris, Pedro e Heitor. Mas que eu considerava muito mais que isso.


 


Senti um frio na boca do estômago ao pensar nele, todo meu corpo reagindo violentamente, minhas emoções entrando em


 


erupção, meu coração batendo bem forte. Fechei os olhos por um momento, arrebatada, cansada de tanto me esconder e lutar. Eu o amava. Amava tanto que doía. Acho que o amei desde que o vi pela primeira vez. Nunca foi como um irmão para mim, como os outros.


 


Sempre foi mais. Era algo sem explicação. Simples assim.


 


Abri os olhos e desci alguns degraus, sentando no último, abraçando minhas pernas dentro do jeans, olhando para frente,


 


esperando-o voltar para casa. Sabia que vinha me evitando, escapando de mim como fazia há muito tempo, o que só aumentava a minha dor.


 


 Ser mandada para longe há quase dois anos, desde que eu tinha dezoito anos, só aumentou aquela distância.


 


Como ele queria. Só que eu não suportava mais aquele sofrimento e aquele desejo sem fim, que só se acumulava dentro de mim.


 


Pensei nas inúmeras vezes em que nos abraçamos no passado.


 


No seu cheiro gostoso de homem, seus músculos sob minha cabeça e meus dedos, no seu corpo musculoso contra o meu. Nas carícias de madrugada, que começaram tão inocentes, nos beijos gostosos e escondidos, cada vez mais apaixonados, nas loucuras que nos atrevemos a fazer. Senti o corpo pegar fogo e arquejei, louca de tesão, de amor, de desejo contido, prestes a explodir. E depois de tudo a culpa. A maldita culpa que sempre nos cercava, que impedia Joaquim de seguir em frente, que o continha e o afastava de mim.


 


Mordi o lábio inferior, angustiada, sem poder suportar mais tanto amor guardado, tanto ciúme, tanto medo que ele conhecesse outra moça enquanto eu estivesse fora e se apaixonasse. Eu não aguentaria. Tinha certeza de que morreria de verdade.


 


Desde que fui adotada, ainda muito pequena, com três anos, eu me tornei parte da família. Todos pareciam ter esquecido que eu não era uma Falcão de sangue.


Cuidavam de mim como a caçulinha, aquela que os machões deviam cuidar e proteger. Fui incorporada na família de corpo e alma. Mas sempre soube que não era como eles.



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Autor(a): hadassa04

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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