Fanfics Brasil - capitulo 6 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: capitulo 6

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CAPÍTULO 6





ALFONSO





A Fazenda Falcão Vermelho era atualmente uma das mais destacadas, produtivas e respeitadas do Brasil e isso se devia aos investimentos no gado de qualidade, nos melhoramentos genéticos, na variação da produção e na


diversificação. Tudo isso precisava ser muito bem controlado e havia responsáveis para cada coisa.


Nos escritórios da cidade, Chris administrava o negócio como um todo, fazendo contatos com clientes, tomando decisões, investindo, tomando conta de tudo.


Pedro ficava responsável pelos frigoríficos que abasteciam supermercados do país inteiro, pelas exportações e também auxiliava decisões sobre os laboratórios e inseminações artificiais do gado.


Na Fazenda, Heitor decidia tudo, era o diretor administrativo, resolvia todos os problemas, fazia o trabalho de controle, era o homem de frente.


E eu ficava encarregado dos gados de corte que eram maioria e se dividiam em 40 pastos chamados de mini retiros, onde cerca de quase 3 mil animais se agrupavam em cada um. E também da minoria de Gado leiteiro, cerca de 5 mil cabeças, pois ao contrário do nosso pai, que sempre deu prioridade apenas à venda de carnes, Chris diversificou. Atualmente éramos produtores de gado leiteiro em menor escala, além de termos laboratórios e espaços separados para a biotecnologia, com melhoramento genético e inseminação artificial.


Neles eram coletados óvulos de vacas puras de boa linhagem fertilizados com touros de alta genética. Depois os óvulos fertilizados eram enxertados nas vacas “mães de aluguel” ou vacas de gestação, de onde nasciam animais


produtivos e de alto valor de mercado.


Tinha sido um investimento e tanto de Chris neste ramo, só possível quando nosso pai se afastou dos negócios, pois ele nunca quis arriscar. O resultado era que em quinze anos nos tornamos renomados nesse quesito e tínhamos mais de 500 clientes fixos que compravam nosso gado de elite. Vendíamos sêmen, touros de dois anos, tínhamos vacas que valiam mais de um milhão de Reais.


O nosso gado Nelore, de raça zebuína, que era a base da pecuária brasileira, servia para dois tipos: o puro (sem sangue nenhum de outras raças), que valia cem vezes mais que o gado comum e era vendido igualmente com um lucro absurdo; e o cruzamento do Nelore com o gado holandês, dando origem à raça Girolanda e à Gir leiteiro. O que se buscava era o aumento na eficiência na produção de carne e, em menos escala, na de leite.


Tudo isso transformou a Falcão Vermelho num negócio extremamente lucrativo, de renome, com qualidade. A produtividade era muito alta, assim como os prêmios.


Naquela semana mesmo Chris ia a Belo Horizonte receber mais um, como melhor criador de Girolanda e Gir Leiteiro do país. No ano passado ele havia ganhado o de melhor criador da ExpoZebu e melhor criador na XVIII exposição


de herdeiros de raça. Nosso touro também tinha sido premiado como o melhor sêmen da raça pura Nelore, assim como nos anos anteriores ganhamos prêmios e medalhas do estado de Minas Gerais e de ranking nacional.


Para tudo isso acontecer, fazíamos um trabalho duro. E tínhamos homens de confiança sob nossa supervisão. Desde administradores até capatazes, zootecnistas, veterinários e peões.


Era uma hierarquia, com pessoal encarregado de tudo. Os salários justos, as boas condições de moradia, escola, esporte, ambulatório e posto dentário, além de exigência da eficiência, faziam da Fazenda Falcão Vermelho um sucesso, muito maior e mais lucrativa do que quando nosso pai estava à frente de tudo. Éramos praticamente os reis do gado no estado.


Apesar de sermos patrões, eu e Heitor tínhamos um contato maior com os trabalhadores e lidávamos com eles no dia-a-dia, estando em contato com o campo e os animais, os problemas e decisões imediatos.


Almoçávamos com eles geralmente no refeitório e, apesar de sermos respeitados, também tínhamos amigos ali e mais intimidades com eles.


Já Chris e Pedro, por serem mais sofisticados, usarem ternos e roupas elegantes, viajarem, eram mais distantes e até mesmo temidos por alguns. Pedro um pouco menos, pois apesar do seu jeito estourado, muitas vezes jogava carteado com os rapazes ou saía conosco para tomar cerveja.


Mas Chris era mais na dele. E sua fama de ser duro o precedia, então havia um respeito tácito de todo mundo e ninguém queria fazer besteira e ter que se ver com ele.


Embora o máximo que fizesse fosse despedir o indivíduo.


Naquela segunda-feira, ocupei-me de meu trabalho, verificando se o gado tinha sido mandado para ordenha, se estavam no pasto e tudo mais que eu fazia todo dia. Estava no meio da manhã discutindo sobre as cercas ao norte da fazenda que tinham caído ou sido derrubadas, organizando sua reconstrução, quando Heitor me ligou no celular para me chamar no laboratório.


Ele tinha uma sala lá, que usava para resolver a papelada que tinha que ser mandada para o escritório da cidade. Mas geralmente não o ocupava muito.


Franzi o cenho, montei no meu cavalo Fuligem e parti para lá, estranhando. Geralmente não interrompia meu trabalho e deixava para discutir o que quer que fosse ao telefone ou na hora do almoço.


Daquela vez pediu que eu fosse até lá. Não era longe e logo Fuligem galopava e parava em frente ao prédio branco de dois andares, ao lado do refeitório.


Pulei dele, cumprimentei alguns funcionários ao entrar e fui direto para os fundos, onde ficavam três salas. Uma dos arquivos, outra o escritório que


Heitor e eu ocasionalmente usávamos e outra onde recebíamos clientes interessados em comprar o sêmen ou o óvulo fecundado. Entre elas havia a mesa de Lucy Dantas, a secretária de 50 anos muito eficiente que tinha nascido na fazenda e trabalhava conosco há muitos anos.


- Oi, Lucy. – Tirei o chapéu branco e a cumprimentei. – Heitor está aí?


- Sim, Alfonso. – Sorriu simpática para mim, fitando-me sobre os óculos. – Ele aguarda você.


Acenei e entrei no escritório sem bater. Atrás de uma mesa grande, da sala com ar condicionado ligado e funcional, Heitor ergueu os olhos escuros para mim. Estava levemente descabelado e comentei debochando:


- Está precisando ir ao barbeiro. Parece o homem das cavernas.


Era o único de nós a usar o cabelo mais comprido e barba.


Lembrei que Micah também usava o cabelo longo e que, fisicamente, ele e Heitor se pareciam um pouco, mais morenos e de cabelos e olhos escuros. Mais uma vez pensar em meu irmão desaparecido me trouxe mal estar e preocupação, mas tentei afastar aquilo.


Joguei-me na cadeira em frente à mesa, sorrindo de leve ao ver que Heitor estava de cara amarrada e eu sabia que era devido ao trabalho burocrático que em alguns momentos precisava fazer.


Devia estar enviando algum documento a Chris na cidade e de frente para o computador, quando na certa queria estar lá fora.


- O que houve? – Indaguei. Heitor largou o que fazia no computador, olhando-me de cenho franzido. Como sempre, foi bem direto:


- Derrick acabou de sair daqui. O que você aprontou ontem no


cinema?


Fiquei quieto, sério, olhando-o. Senti certo temor que ele estivesse desconfiando de algo sobre mim e Anahi, mas era difícil dizer por sua expressão. Fiquei irritado:


- Qual é a desse cara? Em vez de vir resolver comigo veio fazer


fofoquinha?


- Não é fofoquinha. – Recostou-se na cadeira, atento. – Pelo que eu soube, vocês quase se atracaram no cinema. Ele é um dos capatazes da fazenda. Você é um dos patrões. Veio saber como fica a situação dele.


- Fica da mesma maneira. Acha que vou pegar no pé dele por


ter batido boca comigo? – Reclamei.


- Batido boca? Pelo que me contou, foi mais do que isso. Anahi se meteu na frente para que vocês dois não se embolassem por lá. Disse que virou um pandemônio. E por que tudo isso, Alfonso?


Bati com o chapéu na coxa, irritado. Heitor não tirava os olhos de mim e exigiu saber:


- O que foi fazer lá atrás da nossa irmã?


Tive vontade de gritar que Anahi não era nossa irmã. Ao mesmo tempo, senti meu rosto esquentar ao lembrar tudo que fizemos no carro, como a tornei minha. E tê-lo ali, olhando para mim, me trouxe dois sentimentos: a vontade de abrir logo o jogo com ele e o medo que descobrisse da pior forma e complicasse tudo. 



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Autor(a): hadassa04

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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