Fanfics Brasil - capitulo 6 - PARTE 4 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: capitulo 6 - PARTE 4

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Olhou a lágrima que rolou por minha face e parou de tocar e de cantar. Seu dedo foi ali, secando-a, tudo nele gritando o quanto queria me pegar e me apertar. Soube que se houvesse alguém na varanda ou na janela do andar superior, nos olhando, veria claramente sua paixão por mim, pois estava ali toda, necessária, controlada apenas por um fio de civilidade, do que devia ser aceito socialmente.


- Não fique triste ... – Murmurou rouco.


- Não estou triste. – Garanti baixinho, feliz com seu toque suave.


- Está sim.


- Eu estava. Não mais. – Sorri, emocionada.


Seus olhos verdes e brilhantes, com aqueles raios dourados, passaram por minha face, cravaram-se nos meus. Respirou fundo, afastou a mão, recostou-se no tronco. Seus dedos correram lentos pelas cordas do violão em uma melodia suave e terna. Era impressionante ver alguém como Alfonso, tão fogoso e intenso, tão descontrolado e apaixonado, naquele momento tranquilo, de introspecção, de entrega. E ao mesmo tempo, nem precisava mais nada, seu olhar falava tudo.


Pensei em contar a ele sobre o bilhete, mas me calei. Não queria estragar aquele momento e teríamos tempo depois. Quando fosse ao meu quarto, mais tarde, eu mostraria e falaria tudo. Agora eu só queria ficar ali, vendo-o tão perto e tão meu, sentindo que nada no mundo poderia nos separar. Nem segredos do passado e da família, nem o nosso segredo. Tudo teria seu tempo e sua hora. Bastava ele estar comigo.


- Há muitos anos não tocava violão para mim. – Murmurei. - Senti tanta falta!


- Eu não podia. – E não explicou mais nada. Nem precisava, eu sabia por que. Alfonso me evitava, fugia do que acontecia entre nós. Tocar e cantar para mim naquele dia foi como provar que não fugiria nunca mais.


Sorri e acenei com a cabeça. Seu olhar seguiu para algum ponto atrás de mim e ficou mais sério, mais contido. Eu me virei e vi Pedro na varanda, apoiando o pé no peitoril, olhando sério em nossa direção. Voltei a encarar Alfonso com o coração acelerado. Não podia nos ouvir, mas mesmo assim


indaguei baixo:


- Acha que ele está desconfiado?


- Não estamos fazendo nada. – Resmungou. Era óbvio que odiava ter que fingir, se esconder.


- Eu sei. Mas há anos não tocamos violão juntos.


- Vai pensar que faço isso para te alegrar. Pedro também viu o quanto você ficou triste. – Cravou os olhos em mim. – E em algum momento eles vão notar, Annie. Se antes já era difícil disfarçar, agora então é quase impossível. Hoje quase levantei no meio do jantar e falei tudo.


- Seria loucura! Tomariam um susto!


- É verdade. – Passou a mão pelo cabelo curto e louro escuro, voltando a olhar na direção de Pedro. Por sua cara, julguei que nosso irmão continuava lá. – Hoje Heitor veio falar comigo sobre a confusão que criei no cinema.


- Como ele soube?


- Derrick. – Franziu a sobrancelha, irritado, uma ponta de ciúme em sua voz ao me fitar e falar:


- Aquele mariquinha foi fazer fofoca.


- Não fale assim dele, Poncho.


- E você ainda defende? – Reclamou irritado, batendo impaciente com os dedos no violão. Olhou-me duro. – Não quero que saia nunca mais com ele.


Seu ciúme me divertiu. Sorri e lancei outro olhar para a varanda, mas Pedro já entrava em casa. Suspirei e provoquei-o:


- Desde que você não saia mais com Claudinha.


- Nem me fale em Claudinha! – Só faltou ele se benzer e acabei rindo. Mas logo me lembrei que tinha transado com ela e foi minha vez de fechar a cara, com ciúmes.


- Não sei como pôde ficar com ela. É uma louca.


- Vamos esquecer isso. – Disse rapidamente.


- Não vou esquecer tão cedo. – Encarei-o bem e desci o olhar até


o volume entre suas pernas. Senti que ficou alerta. Ameacei veladamente fitando-o entre os cílios: - Se eu souber que andou se encontrando com ela, capo você, Poncho.


Eu esperava tudo, menos a gargalhada dele. Ergui o queixo, irritada.


- Estou falando sério!


- E eu acredito. Sua carinha de moça santinha é só para enganar os trouxas. – Divertia-se, as covinhas em suas faces deixando-o mais lindo, os dentes brancos a mostra.


- Mas eu sou boa moça.


- É. Fora da cama. – Disse baixinho.


O clima esquentou entre nós. Arfei e senti o coração disparar ao encontrar o olhar intenso e sensual de Poncho, cheio de más intenções.


Na hora minha mente se encheu de imagens de nós dois naquele carro, ele em cima de mim por trás me devorando no ânus enquanto metia o dedo em minha vulva, me mordia, era bruto, me deixava suspensa e louca entre a dor e o prazer. Perdi o ar.


Peguei fogo, mordi os lábios, fitei-o cheia de desejo. Felizmente Pedro não estava mais lá, ou veria a fome sexual em Alfonso, sentiria a aura de perigo e luxúria que o dominava. Falou baixinho:


- Queria arrancar sua roupa agora e te chupar todinha, aqui de pé com as pernas abertas e a sua rachinha gostosa na minha boca enquanto se segura na árvore.


Estremeci violentamente.


Cheguei a sentir sua língua passando dentro de mim, sugando-me, tomando o mel quente que escorria para minha calcinha, sem controle.


Arquejei, fora de mim, excitada em demasia. Se me penetrasse naquele momento nem precisaria de carícias.


Eu já estava pronta, latejante, lubrificada.


- Mas de madrugada vou ao seu quarto. – Murmurou rouco, dominado pela lascívia, mais masculino e viril do que eu podia imaginar, deixando-me louca de tanto tesão. – Fique nua e me espere.


- Poncho ... – Quase supliquei, muito abalada, o corpo todo incendiado.


- E quando eu entrar, abra as pernas, se ofereça para mim. Porque vou me deitar entre elas e te chupar.


- Pare ... – Meus seios doíam, minha vagina palpitava toda melada, meu estômago se contraía. Lambi os lábios, sôfrega.


Alfonso seguiu minha língua, seus olhos escurecendo, seu maxilar tornando-se mais duro. Sussurrou:


- Depois vai ser sua vez. Vou querer seus lábios e sua língua no meu corpo.


- Sim ...


O desejo avassalador quase nos consumiu ali mesmo. Mas tivemos que nos conter. Foi difícil. E mesmo depois que conseguimos, não voltamos para casa juntos. Fui primeiro e me retirei para meu quarto.


Rezei para as horas passarem logo. Tomei banho e enfiei-me nua sob os lençóis, esperando por ele, ardendo, pegando fogo. Não aguentei e tive que me acariciar,


fechei os olhos, corri os dedos pelos seios e barriga. Os minutos passavam morosos, a noite se estendia e a madrugada não chegava.


Foi uma verdadeira tortura e me contive, pois queria gozar com ele.


Não consegui cochilar, ver televisão, nada. Apenas esperei na penumbra, ansiando o momento de vê-lo e senti-lo, de afastar os lençóis e deixar que se fartasse comigo. Mas Alfonso não veio.


De madrugada, meu celular tocou. Eu o tateei na mesinha, já impaciente, reconhecendo o número dele. Murmurei:


- Você não vem?


- Não.


- Mas ...


- Eu estava saindo do quarto e dei de cara com Pedro. Ele me olhou esquisito no corredor, parecia atacado como às vezes fica. Quis saber onde eu ia.


- Ai, meu Deus ... Mas viu você na minha porta?


- Não, na minha. – Sua voz era baixa, irritada.


- E o que você disse?


- Que estava sem sono. Ele disse que também. Sabe como fica quando está com insônia, zanzando pela casa, dando uns socos no saco de boxe, parecendo um animal enjaulado. Para que não desconfiasse, desci com ele e me fez tomar uma dose de cachaça.


- E?


- Tá por aí, sobe e desce, como se algo o incomodasse. Não sei se está desconfiado ou se é coisa dele. Mas não posso ir ao seu quarto hoje. Pedro é imprevisível.


 



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Autor(a): hadassa04

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  - Droga! – Resmunguei decepcionada. - Eu sei. Não insisti, pois sabia que Alfonso tinha razão. Pedro tinha energia demais, às vezes era incontrolável e perdia a cabeça fácil. Se visse o irmão entrando ou saindo do meu quarto, ou se por algum motivo fosse atrás dele e não achasse, a merda estaria ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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