Fanfics Brasil - Capítulo 7 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: Capítulo 7

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CAPÍTULO 7


ANAHI





Depois de não ter dormido direito a noite toda, perdi a hora e acordei tarde. Fiquei com preguiça na cama, o que não era comum comigo. Sempre levantava cedo e ia ajudar Tia na casa e fazer pequenas coisas na Fazenda. Minhas benditas férias estavam tranquilas, mas eu sabia que logo teria que decidir o que fazer da minha vida. Não podia ficar para sempre assim.


Apesar de ter prometido voltar a fazer faculdade no meio do ano em Belo Horizonte, minha intenção era de não sair mais da fazenda. Ia tentar convencer meus irmãos a me dar um emprego ali.


Isso bastava. Se fosse para trabalhar com os cavalos, melhor ainda.


Por fim levantei, tomei um banho naquela terça-feira ensolarada, pus jeans, botas e uma camisa xadrez e desci. Encontrei Tia na cozinha conversando com a enfermeira daquele dia, Horácia, que tomava café à mesa com meu pai. Eu os cumprimentei sorrindo e dei um beijo nele, que me olhou sério como sempre e grunhiu alguma coisa.


Desde que me entendia por gente era assim. Mário Falcão era seco, não muito adepto a contatos físicos e demonstrações de carinho.


Mas isso nunca me inibia. Acho que eu era a única pessoa que o beijava, segurava sua mão, tocava nele simplesmente por carinho.


Resmungava, dificilmente sorria, mas deixava.


- Oi, dorminhoca. – Tia sorriu, indicando-me a mesa cheia de coisas gostosas. – Tem café fresquinho.


- Estou precisando mesmo. – Sentei ao lado do meu pai, já me servindo. Ele comia pedaços de seu bolo devagar, com seus movimentos limitados, as mãos levemente trêmulas.


Sabia que entendia tudo que dizíamos, só tinha dificuldade em se expressar. Tinha perdido boa parte da fala, da sua capacidade de formar palavras. Às vezes algumas saíam, graças aos exercícios de fonoaudiologia, mas era, ocasionais.


Quando queria algo e não conseguia expressar, meu pai escrevia.


Também tinha dificuldade, saía tremido, mas ao menos conseguia algumas palavras.


Enquanto cortava meu pão, observei-o, sabendo que ele poderia me ajudar sobre o bilhete, o conteúdo ali, as pessoas que poderiam estar fazendo isso.


Mas sua saúde era frágil e eu tinha medo de transtorná-lo e preocupá-lo demais. Decidi que esperaria um pouco mais e, se outra coisa acontecesse, buscaria ajuda.


- Tem planos para hoje, Annie?


Perguntou Tia.


- Vou cavalgar. E ver se precisam de mim em algum lugar. – Sorri para ela. Estava acostumada a fazer pequenos bicos, principalmente cuidar dos cavalos.


- Aproveite mesmo. Está um dia lindo!


Conversei com eles, tomei meu café da manhã e fiz companhia ao meu pai. Depois saí cheia de energia acumulada e desejo extravasando, ansiosa para ver Poncho um pouco, matar a saudade um pouco. Fui aos estábulos, bati papo com o cavalariço e eu mesma preparei minha égua Dorothy para sair, colocando a cela, acariciando seu pelo castanho brilhante.


Foi uma delícia cavalgar pelos campos verdejantes da fazenda. Tinha colocado um chapéu preto para me proteger do sol e fui livre, sentindo a delícia do vento,


sorrindo sozinha. Como alguém poderia dispensar uma vida daquelas para se enfurnar em um escritório? Era uma sensação única, de contato com a natureza, de sentir o ar puro e se deliciar com a paisagem belíssima.


Passei pelos prédios do laboratório, refeitório, as casas dos empregados que formavam uma pequena vila, o prédio da escolinha e do ambulatório, o centro esportivo. Acenei para quem encontrei no caminho e segui, feliz, com a sensação deliciosa de liberdade. Fazer parte de tudo aquilo e ainda ter o amor de


Alfonso me deixavam quase em êxtase. E foi por ele que procurei enquanto seguia em frente.


Alfonso não tinha um local fixo para trabalhar, ele estava sempre onde era mais necessário para resolver alguma coisa ou pôr a mão na massa. Mesmo assim eu o busquei nos locais mais comuns. Um dos peões me informou quando perguntei por ele:


- Ih, dona Annie, ele foi ver o gado em um dos mini retiros. Parece que um dos novilhos se machucou e chamaram o veterinário.


- Em qual dos mini retiros?


- O último, perto do riacho.


- Obrigada. – Acenei para o


senhor e segui na direção indicada,


galopando.


O trabalho na fazenda seguia a todo vapor. Passei pelo pasto separado para o Gir Leiteiro, onde terminava a primeira ordenha do dia.


Acenei e cumprimentei várias pessoas. E então segui livremente pelo campo, solta e feliz, ansiosa para ver o Poncho.


Fui vê-lo bem longe de tudo, perto do último mini retiro cercado por cercas brancas. Estava no meio do pasto, sem camisa, suado, o chapéu branco enfiado na cabeça.


Seus músculos brilhando ao sol, magnífico, forte e grande. Meu coração disparou, cada célula do meu corpo chamou por ele.


Conversava com dois peões e parecia preocupado. Outros dois consertavam uma parte da cerca derrubada e outros traziam uma parte do gado que parecia ter fugido.


Percebi um caminhãozinho ali perto, onde um novilho era acomodado com cuidado. Aproximei-me devagar e desmontei perto do automóvel, amarrando Dorothy na cerca, sem entender o que estava acontecendo.


- Anahi, que surpresa. Virei e dei de cara com Derrick, que sorriu para mim.


- Oi. – Sorri de volta e franzi o cenho. – O que houve aqui?


- É a segunda cerca que aparece derrubada desde ontem. – Ele parou ao meu lado. – Vim com alguns peões pegar o gado que se espalhou. Um dos novilhos estava machucado e achamos que alguns


sumiram.


- Roubo? – Olhei preocupada na direção de Alfonso, bem mais à frente.


Ele tinha acabado de me ver e nem prestava atenção no que os homens ao seu lado diziam.


Seus olhos estavam sombreados pela aba do chapéu, mas eu podia sentir a intensidade do seu olhar, perceber sua mandíbula dura e o modo como apertava os lábios. Entendi na hora que estava com ciúmes, vendo-me falar com Derrick. Suspirei. Cheio de problemas e ainda ficava daquele jeito. Só o Poncho mesmo.


- É provável. Alfonso avisou Heitor e ele vai trazer o delegado aqui, para investigar.


- Droga! – Reclamei. Mesmo com o tamanho da fazenda, com os capatazes, as cercas e o respeito que os Falcões despertavam, de vez em quando aparecia algum ladrão por ali.


Geralmente vindo da favela Sovaco de Cobra. O gado era marcado, tinha as letras GF em cada um (Gado Falcão), mas os bandidos os vendiam assim mesmo no mercado negro. Muitas vezes queimando e disfarçando a marca.


No decorrer do tempo alguns ladrões tinham sido pegos e presos.


Ficamos em paz. Mas pelo visto outros resolveram se arriscar.


- Tudo bem com você, Anahi? – Derrick indagou em tom baixo e eu o fitei. – Pensei em procurar você, mas depois do que aconteceu no cinema...


- Não se preocupe. – Garanti delicadamente. – É melhor assim, meus irmãos são muito possessivos e ...


- Seus irmãos, não. Só Alfonso.


- Todos eles. – Corrigi, para disfarçar. Olhei de novo para Alfonso.


Para minha surpresa, ele já estava perto, caminhando decidido em nossa direção, deixando os peões para trás.


Ouvi o suspiro de Derrick, como se soubesse que coisa boa não ia acontecer. E a expressão de Poncho era de poucos amigos mesmo, emburrado, vindo com aquele seu andar bruto, seus músculos ondulando, o olhar possessivo para mim.


Senti o tesão se avolumar dentro de mim, fora de controle. Aquele homem era uma força viva, quente, densa, tomando conta de tudo.


Fiquei com pernas bambas e garganta seca. Sem poder tirar os olhos dele quando parou à minha frente, alto e forte, suado, seus olhos parecendo mais verdes do que nunca, agora completamente visíveis para mim.



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Autor(a): hadassa04

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  - O que veio fazer aqui? – As palavras saíram entredentes, irritadas, olhando-me feroz. “Ver você”, quase falei, mas sorri devagar. Eu adorava aquele jeito machão de Alfonso, o modo como achava que era dono de mim e ficava ciumento quando outro estava perto, principalmente quando esse outro era Derrick. Apertou um pouco os olho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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