Fanfics Brasil - CAPITULO 8 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 8

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CAPÍTULO 8


 


ALFONSO


 


A semana transcorreu em relativa calma, após o roubo do gado.


O delegado Ramiro não conseguiu descobrir nada, nem os investigadores contratados por Chris. Somente acharam marcas de pneus de caminhão em uma estradinha secundária, que acabava se perdendo ao chegar ao asfalto.


Era como se ladrões e gado tivessem sumido no ar. Com certeza não podiam ter ido muito longe, pois como levariam cem cabeças de uma vez? Foi mais de uma viagem ou mais de um meio de transporte.


As dúvidas permaneciam, assim como as investigações. A segurança foi aumentada e o peão novo começou a trabalhar na fazenda, infiltrado, tentando descobrir pessoas insatisfeitas ou um possível traidor e informante.


Mas as respostas só viriam com o tempo. Estávamos todos atentos.


Todas as madrugadas fui ao quarto de Annie e nos amamos sem limite. Era um misto de medo e paixão, que parecia enaltecer ainda mais o que já sentíamos.


Esperávamos a casa cair em silêncio e então eu saía de fininho, entrava no quarto dela e trancava a porta. Aí o mundo era nosso. Silenciosos e dominados pela luxúria, passávamos momentos idílicos na cama, no banheiro, na poltrona de canto, no carpete, em pé encostados na parede. Todo lugar valia.


Eu pensava nela dia e noite. Passava o dia ansiando a hora que a veria e quando isso acontecia, disfarçava ao máximo meus sentimentos perto dos outros.


Mas quando entrava em seu quarto de madrugada, a máscara caía. Era só eu e ela. Livres, apaixonados, entregues.


Ganhávamos tempo. Era notório que teríamos que conversar com todos, mas ainda tínhamos muito receio do que podia acontecer. Assim apenas seguíamos, esperando uma brecha, uma oportunidade, quem sabe um milagre.


Depois da primeira vez que transamos no carro e que gozei dentro dela, só praticávamos coito interrompido. E não usávamos preservativo. Assim, havia um risco de gravidez, mas não tocávamos no assunto. Era algo que nós dois tínhamos em mente, mas deixávamos quietos. Tinha me prometido que ia tomar anticoncepcionais, pois só o pré-sêmen que saía com a lubrificação já era um risco.


Mas acabava ficando por isso mesmo. O sábado chegou e com ele o dia da festa para comemorar os prêmios que ganhamos naquele ano como melhores produtores e de qualidade da carne. Seria em casa e viriam desde pessoas influentes como políticos e empresários até empregados mais simples. Não teve


como convidar todo mundo, então organizamos um churrasco para os outros empregados perto do refeitório, com um grupo sertanejo para tocar ao vivo e bebida liberada. Mas com moderação.


À noite fiquei com meus amigos no churrasco e só depois das nove voltei para casa, quando já estava cheia de convidados. Usando meu melhor jeans e uma camisa branca nova, tinha deixado meu chapéu guardado e cumprimentei as pessoas. A varanda, a sala e o pátio em frente estavam iluminados, com convidados espalhados.


Havia de tudo, desde mulheres ricas com vestidos longos e joias a pessoas de jeans, como eu.


Alguns eram da cidade, outros de cidades vizinhas ou de Belo Horizonte. Havia um deputado de Brasília que veio com a esposa no nosso jatinho e agora conversava animadamente com Chris, saboreando vinho.


Pedro conversava com uma bela morena, seu olhar para ela deixando claro que estava à caça. A mulher se derretia toda, jogando charme. Sacudi a cabeça e sorri, sabendo que, descarado como era, em poucos minutos daria um jeito de sair com ela.


Heitor conversava sorrindo com Dalila e Dulce, as donas do Herreranetes. Dalila como sempre estava de preto, um vestido de mangas compridas e cumprimento até os pés. Era muito branca e parecia a Mortícia da Família Adams, com os cabelos pretos e a maquiagem escura. Mas ao contrário desta, usava um penteado diferente, com franja e uma Maria Chiquinha que caía por seus ombros.


Era estranha, com um modo de vestir próprio e fã de vampiros, filmes e livros de terror. Aliás, esse era seu assunto predileto. Muita gente não gostava de chegar muito perto dela, por isso no Falconetes Dalila se encarregava mais da contabilidade, enquanto Dulce, simpática e extrovertida, lidava com o público.


Todo mundo sabia que Dalila tinha uma queda por Pedro e Heitor, mas eles nuca tiveram nada com ela. A irmã caçula delas, Francesca, tinha sido namorada dos dois e por fim só de Heitor. Dalila na época ficou um pouco enciumada e as duas chegaram a se desentender, mas quando Francesca ficou com câncer, Dalila cuidou dela com todo amor, assim com Dulce. Infelizmente a doença foi muito agressiva e Francesca faleceu em poucos meses.


As irmãs nunca se recuperaram totalmente. Nem Heitor. Acho que com Francesca ele teria casado. Eu acreditava que Dalila ainda tinha esperanças de fisgar um dos dois, mas eu duvidava que ela atraísse Pedro ou Heitor. Assim, ficava só na amizade mesmo. Já Dulce era um caso antigo de Chris.


Todo mundo sabia que tinham sido amantes por muito tempo e talvez ainda fossem ocasionalmente. Mas eram muito amigos e ele ajudou a reformar o Herreranetes.


Dulce era uma mulher muito atraente de quarenta e um anos. Como ótima cozinheira, tinha levantado o Falconetes e, mesmo ficando agora atrás do balcão e sendo dona, ainda passava suas receitas para as cozinheiras oficiais.


Também adorava comer e era comum vê-la beliscando sempre alguma coisa no bar, principalmente os doces das vitrines. Por isso estava uns dez quilos acima do seu peso. Mas isso não a enfeava, pelo contrário.


Era um mulherão cheia de curvas e com seios generosos sempre a vista em decotes ousados. Nunca estava despenteada nem sem maquiagem. Vaidosa, usava roupas sensuais e coloridas, justas, sexys.


Seus cabelos lisos e de um Chanel até o pescoço, tinham um tom castanho arruivado e estavam sempre impecáveis. Naquela noite usava um vestido preto colado, saltos altos e colares de contas vermelhas, combinando com o batom.


Eu me aproximei deles e cumprimentei as duas irmãs, batendo um papo com elas e com Heitor.


Depois me afastei, procurando Anahi. Até meu pai estava na festa, bem arrumado em um terno, sua cadeira de rodas perto do sofá onde a enfermeira conversava com Tia. Ele olhava em volta calado, com o semblante fechado. Nunca foi muito de festa e eu tinha certeza que logo ia exigir que o levassem para seu quarto no piso inferior da casa. Tia, apesar de termos dito que era convidada, pois tinha um buffet e garçons contratados, estava toda hora indo conferir se tudo estava bem. Não gostava muito de festa nem de se arrumar. Aliás, quando tentava, acabava exagerando, usando uma blusa estampada de uma coisa e a saia de outra. Não gostava de maquiagem e nunca tinha usado um salto na vida. Annie até tinha tentado arrumá-la algumas vezes, mas sem sucesso. Assim, acabou aderindo à sua moda própria que era sempre jeans, uma camisa e sapatilhas baixas, com seus cabelos grisalhos curtos e rosto ao natural. Não usava brinco, anel, nada. Acho que nem perfume. Não se ligava muito em coisas de mulher, talvez por isso nunca tivesse se casado. Aproximei-me dela e passei meu braço em volta de seus ombros,


indagando:


- Está se divertindo?


- Ah, muito! – Debochou, pois não gostava de festas. Só ficava para garantir que tudo sairia bem.


- Estou vendo a animação aqui. – Sorri para ela, para a enfermeira Margarida e para meu pai, que entortava a boca para tudo.


Sempre foi mal humorado e, depois do acidente, não havia muita coisa que o animasse. Era como se vivesse só porque não tinha como fugir dali. Mas nada o interessava, preferia ficar com seus pensamentos. Ou suas lembranças.


- Meu filho, já estou cheia de sono. – Reclamou Tia. – E seu pai já quer ir para o quarto.


- Imaginei isso. Quer que o leve, pai?


- Ham ... – Rosnou, cerrando as sobrancelhas, seus olhos azuis como os de Chris um tanto irritados.


Apontou para o corredor. – Ca … Ca... ma.


- Ele quer. – Margarida se levantou.


- Eu o levo. – Falei, indo para trás de sua cadeira de rodas.


Tia ficou na sala e Margarida nos seguiu. Várias pessoas nos cumprimentaram quando passei empurrando a cadeira e pararam para falar com ele, que continuou sério e pouco deu atenção. Tinha muita dificuldade em falar, mas só se esforçava quando lhe interessava.



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Autor(a): hadassa04

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Fora isso, mantinha-se mudo. Eu o acomodei na cama em sua grande suíte, em uma ala longe do barulho da festa. Tirei suas botas e sua roupa, enquanto apontava a televisão e Margarida ia ligá-la. Rapidamente coloquei seu pijama e o encarei. - Tudo bem, pai? Quer mais alguma coisa? Sacudiu a cabeça como não e fez um gesto para que eu fosse e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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