Fanfics Brasil - CAPITULO 8 PARTE 1 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 8 PARTE 1

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Fora isso, mantinha-se mudo. Eu o acomodei na cama em sua grande suíte, em uma ala longe do barulho da festa. Tirei suas botas e sua roupa, enquanto apontava a televisão e Margarida ia ligá-la. Rapidamente coloquei seu pijama e o encarei.


- Tudo bem, pai? Quer mais alguma coisa?


Sacudiu a cabeça como não e fez um gesto para que eu fosse embora. Queria ficar sozinho com sua tevê, já segurando o controle remoto que a enfermeira lhe dava. Virei para ela:


- Qualquer coisa é só chamar, Margarida.


- Pode deixar, meu filho. – Sorriu para mim. – Boa noite.


- Boa noite. – Acenei para ela, dei uma última olhada nele e saí do quarto.


Sempre foi assim, mesmo antes de ficar naquela cadeira.


Lembro que eu o temia quando pequeno, pois vivia de cara feia, dando pouca atenção aos filhos. Era exigente e se matava na fazenda. E minha mãe sugava toda atenção dele.


Mas nos acostumamos com aquela situação. Tínhamos Tia e uns aos outros. Por isso acabamos nos unindo. Mesmo com as implicâncias de Pedro, eu sabia que ele mataria uma pessoa por minha causa. Já que pai e mãe eram distantes, demos nosso jeito.


Voltei à festa. Busquei Anahi com os olhos. Tive que parar para conversar com um, cumprimentar outro, ouvindo a moda de viola que tocava ao fundo. Comida e bebida eram servidas com fartura. Pessoas não paravam de chegar. Saí até a enorme varanda e lá vi Annie conversando animadamente com Maitê e mais alguns jovens que moravam na cidade. Eram amigos da mesma faixa etária e tinham estudado juntos.


Eu os conhecia. Menos um rapaz que não tirava os olhos dela, encantado.


Fiquei logo puto, o ciúme vindo à tona. Quem era aquele cara?


O que fazia ali, querendo jogar charme para ela, olhando-a como se fosse um doce delicioso que queria devorar? Dei dois passos na direção deles e parei, só observando. Para ver o que Annie faria.


Mas foi justo naquela hora que senti alguém segurar meu braço e fui invadido por um perfume enjoativo, muito doce. A voz veio melosa:


- Oi, meu amor. Cheguei.


Estremeci, antes mesmo de olhar para Claudinha. Sorria sensualmente para mim, ao meu lado. Quase falei um palavrão, pois nem tinha imaginado que ela tinha sido convidada. Mas então notei seus pais atrás dela e lembrei que Oswaldo, seu pai, trabalhava com Pedro no frigorífico da cidade. O casal sorria para mim, feliz.


- Oi. – Acenei a cabeça.


Claudinha usava um vestido branco colado e curto, seus cabelos soltos e parecendo ainda mais loiros, um batom vermelho berrante estranhamente chamando mais atenção para seu nariz comprido que para seus lábios. Mais uma vez indaguei a mim mesmo onde eu estivera com a cabeça para sair com ela.


- Sei que já conhece meus pais, querido. – Claudinha me deu o braço, charmosa, dengosa. – Mas quero apresentar todo mundo de maneira oficial.


- Oficial? – Franzi o cenho.


- Peão, essa é Iolanda e esse Oswaldo, meus pais. Mamãe, papai, este é Alfonso Herrera Falcão, meu namorado.


Na mesma hora tirei meu braço do dela e dei um passo para trás. Antes que eu dissesse algo, a senhora gordinha e baixa, com cabelos pintados do mesmo loiro que a filha até a cintura, já veio toda sorridente me abraçar forte:


- Meu filho, que prazer! Nem acreditei quando Claudinha nos contou!


- Seja bem-vindo à família! – Oswaldo apertou minha mão vigorosamente, todo animado.


- Espera aí, tem algum engano! –


Falei rapidamente, me sentindo cercado pelos três. Dei mais um passo para trás e ergui as mãos, sério, olhando de um para outro.


Não sou namorado da Claudinha.


- Como não? Claro que é! – Ela arregalou os olhos pra mim. – Que isso, peão?


- Que isso digo eu!


- Esses jovens hoje em dia! –


Riu Iolanda, dando um tapa em meu ombro e chegando perto do marido.


Fiquem aí se resolvendo. Vamos entrar, querido, preciso de um salgadinho.


- Marcaremos um almoço lá em casa qualquer dia desses. – Oswaldo acenou e se afastou com a esposa.


Olhei de cara feia para Claudinha, que piscou o olho para mim e se aproximou de novo, mordendo os lábios e ficando com os dentes cheios de batom vermelho:


- Fazendo charme, é? Por que não me apresenta seus irmãos? Oficialmente?


- Quer parar de falar oficial e oficialmente? Não tem nada disso aqui. – Fui curto e grosso, bem direto, de cara feia. – Não temos nada.


- Nada? E tudo que fizemos no motel? – Falou alto e um monte de gente em volta se virou para olhar.


Sem graça, dei uma espiada e vi Annie, ali perto, me olhando amarrado. Os jovens que a acompanhavam também espiavam.


Assim como quase todo mundo que ouviu. Merda!


- Dá para falar baixo? – Encarei Claudinha de vez e resolvi abrir logo o jogo: 


- Escuta, Claudinha. Saímos duas vezes e nos divertimos. Foi só isso. Não somos namorados. Nem vamos sair de novo.


- Quem disse? – Sorriu e estendeu a mão para meu peito.


- Eu disse. – Segurei seu pulso.


- Nossa, peão, você é tão machão! Adoro isso!


- Escutou o que eu falei? –


Larguei-a, mas continuou sorrindo. Apontei para sua boca:


- Seus dentes estão cheios de batom.


- Ah, droga! – Abriu a bolsinha, pegou um lenço e esfregou nos dentes. Se aproximou mais e arreganhou os lábios para mim. – Saiu?


- Saiu ... – Mal acabei de falar, ela pulou em meus braços e tascou um beijo na minha boca vorazmente.


- Maluca! – Agarrei seus braços e afastei-a de mim, puto. – Tá doida?


- Pra você lembrar quem é sua fêmea! Gostou?


- Não! – Irritado, olhei logo para Anahi, que me encarava furiosa.


Esfreguei a boca e minha mão ficou cheia de batom vermelho. Xinguei um palavrão baixinho, revoltado, virando para Claudinha: - Fique longe de mim, está ouvindo? Ainda mais se estiver com seu celular na bolsa! Nada de funk, nada de beijo, nada dessa história de namorado. Fui bruto. Ela me encarou e seus olhos se encheram de lágrimas.


Na mesma hora a culpa me engolfou e me senti um cavalo xucro. Passei a mão pelo cabelo.


- Claudinha, escute, somos só amigos. Só quero que entenda isso.


- Como? – Piscou e as lágrimas não desceram. Apertou os olhos e finalmente uma escorreu pela face. Fez um barulho esquisito com a garganta, tipo um soluço, dizendo baixo:


- Olha o que faz comigo! Olha meu estado!


Olhei. Parecia um drama mexicano. Vi que não daria para dialogar com ela. Dei um passo para o lado e disse antes de sair:


- Aproveite a festa, Claudinha.


- Vai deixar sua namorada sozinha?


- Você não é minha namorada!


Perdi a cabeça, falando alto, puto, sem paciência.


- Oh, meu Deus! – Ela soluçou exageradamente, sem vontade de chorar, querendo forçar.


Está me abandonando? É isso?


Percebi que tínhamos uma plateia na varanda e fiquei vermelho. Aquela mulher toda hora me fazia passar vergonha. E ainda por cima deixaria Anahi com raiva de mim. Era melhor ignorá-la.



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Autor(a): hadassa04

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Virei e segui em direção a Annie, que me olhava séria, irritada, enquanto seus amigos davam risadinhas. - Peão? Peão? – Segui em frente, quase correndo, deixando-a para trás. Mas estremeci quando gritou atrás de mim: - Eu te amo, peão! Volta aqui! Sou sua, vem me pegar! Vem me pegar como fez quando nos amamos, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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