Fanfics Brasil - CAPÍTULO 1 Anahi cont PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPÍTULO 1 Anahi cont

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Sua voz era meio rouca, grossa, linda, mas naquele momento era baixa e agoniada.


– Você é minha irmã, Anahi ...


- Não sou!


- É!


Seus olhos verdes claros com raios dourados pareciam ter vida própria quando desceram por meu corpo nu, a pele branca, os seios pequenos com mamilos corais, os pêlos acobreados em minha vulva.


Gemeu rouco e foi logo catar sua sunga, vestindo-a às pressas, enquanto jogava a camisola para mim.


Mas a larguei na cama, irritada, cansada daquilo. Tinha sido um ano longe dele na faculdade, sem sentir seu gosto nem seu cheiro, privada da minha felicidade. Estava cansada de lutar, de fingir. E me ergui, nua, indo para cima dele de pé no meio do quarto na penumbra.


- Não sou sua irmã de sangue! Quero ser sua mulher! Chega, Poncho!


- Sim, chega. – Agarrou meu braço com força e vi como brigava


com o desejo, a fúria deixando-o nervoso ao pegar de volta a camisola e a colocar em volta de mim, como se não pudesse me ver nua.


 – Essa loucura já durou demais. Acabou!


- Não acabou! Você sempre diz isso e me manda embora, mas depois não aguenta e me beija, me acaricia, me ...


- Acabou! E agora é sério! – Seu rosto estava feroz, duro, os maxilares quadrados rígidos.


Segurou meus dois braços com força, mantendo-me a uma distância segura, seus olhos decididos nos meus. – Não vou mais ao seu quarto nem quero que venha ao meu. Vou manter a porta trancada.


Eu empalideci, pois algo em sua expressão era diferente, como se daquela vez fosse mesmo verdade.


Sacudi a cabeça.


- Mas meus pesadelos, eu ...


- Procure a Tia, como fazia quando era pequena. Chega, Anahi, isso já foi longe demais. Volte para sua faculdade e me veja só como seu irmão. Se insistir, eu paro de falar com você.


- Não pode fazer isso! – Disse desesperada, tentando ir para perto, agarrá-lo, mas sendo bem segura por ele.


- Posso e vou fazer. – Disse decidido.


Eu o olhei, angustiada, sem saber o que mais poderia fazer. E


supliquei baixinho:


- Enfrente tudo comigo ... Eu te amo, Poncho ...


Ficou nervoso, enrijeceu mais. Então me puxou violentamente


em direção à porta.


- O que vai fazer? Poncho ...


Nossos quartos ficavam na ala direita da casa, enquanto dos outros irmãos ocupavam a esquerda.


Mesmo assim algum deles poderia nos ver ali. E nenhum de nós dois queria provocar uma desgraça, assim não pude espernear ou gritar quando abriu a porta e me colocou no corredor nua, apenas com a camisola caindo sobre os ombros.


- Nunca mais volte aqui. – Disse duramente, baixo, olhando-me no fundo dos olhos. – Acabou.


E sem acreditar, o vi fechar a porta e o trinco rodar. Soube ali que nada o faria abrir para mim e voltei chorando para meu quarto ao lado.


Ainda pensei que com o tempo Alfonso voltasse atrás.


Quando voltei para casa por uma semana nas férias do meio de ano, ainda tentei ir ao quarto dele. Mas estava sempre fechado. E a dor que me consumiu só piorou, pois também me evitou de outras maneiras.


Falava comigo o necessário, na frente dos outros. Nunca ficava sozinho em minha companhia, sempre alerta, decidido a me manter longe. E isso ocorria há mais de um ano.


Eu sentia uma saudade absurda dele. Do seu sorriso, seu carinho, suas carícias, seu corpo e seu cheiro. Foram mais de 365 dias faminta, solitária, sofrendo. E quando cheguei ali para as férias de final de ano, foi a mesma coisa, porta trancada e distância.


A única coisa que ainda me dava esperança eram seus olhares. Às vezes eu o pegava me fitando com tanto desejo, tantos sentimentos guardados que pareciam prestes a explodir, que eu tinha vontade de correr e me jogar em seus braços, implorando por migalhas. Mas então disfarçava e saía de perto, naquela luta contra o que sentíamos e desejávamos.


Minha vida era horrível.


Longe de Alfonso, longe da fazenda e dos meus irmãos. Nunca fui ambiciosa. Queria só viver ali, ajudar no que fosse necessário, nunca sair daquela terra que ganhou meu coração. E só de pensar em ficar mais dois ou três anos em Belo Horizonte, distante dos meus amores, minha vontade era a de morrer.


Por isso fiz o que sabia que causaria um terror e muita revolta dentro de casa. Talvez fosse meu único ato de rebeldia, pois sempre fui obediente. Eu tranquei a faculdade. Queria desistir de vez, mas achei melhor começar devagar, até eles se acostumarem com minha decisão.


Agora ali, naquela varanda, eu só esperava Joaquim voltar para casa para vê-lo, pois, a saudade estava cada vez mais difícil de aguentar. E porque Tia tinha me contado uma coisa naquele dia que me deixou desesperada, apavorada, em pânico. Precisava saber a verdade. Ouvir da boca dele.


Ergui-me dos degraus, cansada de esperar. Já escurecia e nada de Alfonso voltar para casa.


Dei-me conta que nenhum dos meus irmãos estava ali. Chris já era de se esperar, era sempre o último a chegar e vinha dos escritórios que ficavam no centro de Florada. Era o verdadeiro maníaco por trabalho.


Pedro às vezes o imitava, mas em geral vinha mais cedo. Vi sua moto Harley-Davidson na garagem ao lado e soube que devia ter entrado antes que eu descesse. Calculei que


Heitor e Alfonso estivessem nas baias tirando as selas de seus cavalos. Mesmo tendo os cavalariços para o serviço, ambos gostavam de fazer aquilo antes de voltar para casa.


Angustiada e cansada de esperar, desci os últimos degraus e segui pelo caminho em direção ao Haras e às baias onde ficavam todos os cavalos da fazenda. Eu tinha lá minha égua particular, Dorothy. Era outra paixão minha e da qual tinha muita saudade quando estava longe.


Meu cabelo balançava atrás de mim, preso em um rabo de cavalo, batendo na camisa rosa e surrada que eu usava. Minhas roupas eram confortáveis, para o campo, com botas de couro macio após muitos anos. Não gostava de ficar emperiquitada como as meninas da cidade ou da faculdade. Para mim, quanto mais simples e natural as coisas, melhor.


Cumprimentei dois cavalariços que saíam de algumas baias e segui em frente. Fui direto onde sabia ficar Fuligem, o cavalo de Alfonso. Era um animal feio e meio manchado de marrom, cinza e preto, de um cruzamento de raças.



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Autor(a): hadassa04

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Os irmãos nasceram com pêlos brilhantes, marrons ou pretos, cheios de elegância. Ele ninguém quis e iam vender por uma ninharia, mas Alfonso ficou com pena e o pegou para si, treinou-o e, surpreendendo todo mundo, tornou-se um animal grande, musculoso e veloz.   Continuava feio, mas era maravilhoso, inteligente, fazia tudo que Alfonso queri ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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