Fanfics Brasil - CAPITULO 8 PARTE 3 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 8 PARTE 3

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Anahi entrou de repente. Parecia furiosa e foi direto a Pedro, dando o braço a ele, dizendo algo, sorrindo forçado. Então Alfonso veio atrás, intempestivo, de cara feia. Parou meio incerto, olhando dela para o irmão. E então, furioso seguiu em frente, saindo pela lateral.


Percebi que Anahi o olhava, parecendo muito chateada. Algo na relação deles me incomodava, mas não conseguia dizer o que. Fiquei lá, na minha, fingindo ouvir a música de fundo que tocava. Só de olho, atenta, esperando. Pessoas circulavam, entravam e saíam. Quando Heitor se afastou e depois Pedro com Anahi, vi que não havia ninguém da família perto. Era a minha chance.


- Vou ao banheiro. – Avisei baixo a Robson, que acenou com a cabeça. Era muito tímido e ainda não me encarava direito.


Segui pela sala, me esgueirei atenta, fui até a saleta. Percebi que ninguém prestava atenção em mim.


Parei como se esperasse alguém sair do banheiro. Encostei na lateral da escada e então soube que era o momento. Dei uma volta rápida e em questão de segundos, subia a escada silenciosamente.


Senti o sangue bombear rápido, o coração acelerar, o nervosismo atrapalhar minha respiração. Mas fui, cada degrau uma vitória, sabendo que só teria uma oportunidade como aquela.


Cheguei ao patamar e dei em um longo corredor. Virei à esquerda, onde me informaram. Último quarto.


Fui rápida e logo abria a porta silenciosamente e entrava. Apenas um abajur estava aceso. Vi rápido que era lindo, feminino, enorme. Maior do que o barraco em que eu vivia. Possivelmente maior que a nossa casa verdadeira.


Mas não perdi tempo. Tirei da bolsa o que eu queria, segurando com um lenço, e deixei sobre a cama.


Saí cuidadosamente, espiando o corredor. Vazio. Eu tremia, mas fui firme, em frente. Espiei a escada e desci pelo canto, me esgueirando.


Não dava para esperar e nem pensar. Rapidamente cheguei ao último degrau e virei, dando de frente à porta do banheiro, meus olhos correndo em volta. Tudo


tranquilo. Continuei em frente e só parei ao chegar ao lado de Robson. Ele me olhou de relance, corado. Fiz uma cara estranha e falei


baixo:


- Desculpe, mas não estou me sentindo bem.


- Como assim?


- Estou enjoada. Mas não quero estragar sua festa.


- Não, eu a levo. Também não gosto muito de festas. Vamos.


Nos despedimos do seu amigo e eu o acompanhei pela lateral da casa até a saída onde os carros estavam estacionados. Já chegávamos à varanda que cercava


toda a casa, quando demos de cara com Chris Falcão entrando acompanhado de uma morena bonita.


Estaquei, pois não tinha como escapar e o vi bem de frente, cara a cara.


Ele fitou meus olhos. Por um momento, senti o ar me faltar, fui pega completamente de surpresa.


Perdi o equilíbrio emocional, já abalado pela tensão que tinha sido


me esgueirar para o quarto de Anahi. Aquele ali, na minha frente, era o atual inimigo número um da minha família. E meu.


Não consegui desviar o olhar. Algo me segurou ali, plantada, alerta, dura, estranhamente abalada pela força que emanava dos olhos azuis escuros dele, quase violetas.


Eram extremamente afiados, manipuladores, penetradores.


Estremeci por dentro, ódio e certo medo me golpeando, me imobilizando.


- O ... Oi ... Se ... Senhor … Falcão ... – Balbuciou Robson, ainda mais tímido e nervoso do que já era, vermelho ao acenar para a


morena: - Senho ... Senhora Valentina.


- Oi, Robson. – Ela sorriu.


- Já estão indo embora? – A voz grossa e num timbre baixo, rompeu meu olhar fixo. Baixei os olhos, tremendo, mas fingindo a mesma timidez do meu acompanhante. Ainda bem que estava de óculos e lentes e cabelos escuros.


- Sim ... sim. Mas a ... a festa está muito boa. – Garantiu, ansioso.


Mais uma vez ... Parabéns pelos prêmios ... Senhor.


- Obrigado, Robson. – Sua voz era poderosa sem qualquer esforço.


Tive medo de ser apresentada, embora tivesse dado um nome falso para ele. De qualquer forma, me sentia nervosa, acuada, com raiva, abalada. E o olhar daquele homem estava ainda sobre mim, afiado como uma lâmina.


Por um momento, me senti na corda bamba. Mas Robson parecia igualmente perturbado e rapidamente se despediu, afastando-se. Sem olhá-los, acenei com a cabeça e o segui, tentando fazer com que achassem que éramos uma dupla de bichos do mato. Só voltei a respirar normalmente quando estava dentro do carro.


O rosto anguloso e forte de Chris Falcão, aquele olhar como de uma ave de rapina, ficaram marcados em minha mente. Eu já o tinha visto de longe e em fotos. Mas de perto era outra coisa.


Não entendi na hora tudo que senti. Mas conforme nos afastávamos do casarão, eu disse a mim mesma que agora tinha um rosto bem real para odiar. Pensei em toda minha vida, meu passado, minha história e no desaparecimento de Flávio. Sim, agora eu tinha um rosto para odiar.





                                                         ANAHI


 


Fiz de propósito, com raiva e ciúmes. Dei bola para o amigo novo de Mai, um engenheiro agrônomo que estava passando as férias na casa dos tios na cidade. E não deixei Alfonso chegar perto de mim, estando sempre perto de Chris, Heitor ou Pedro. Ele ficou possesso, rondando, parecendo um touro descontrolado soltando fogo pelas ventas.


Em alguns momentos tive medo que perdesse a cabeça de vez, demonstrando como se sentia para nossos irmãos. Mas era só ver como Claudinha passou a festa toda o perseguindo, que minha raiva voltava e eu não queria saber mais de nada, só dele longe de mim.


- Coitado do seu irmão. – Mai comentou, sorrindo. – Não bastasse a feiosinha, os pais dela também não dão paz a ele. Olha só!


- Coitado? Não foi ele que saiu com ela, que procurou? –


Engoli meu ciúme, fingindo mostrar indiferença. Mas olhei para ele, enquanto a mãe de Claudinha lhe entregava um prato de salgadinhos e o pai puxava assunto com ele, todo animado. Por perto, Claudinha sorria, feliz da vida. Não tinham dado sossego a ele desde que chegaram.


- Mas ele não quer mais, Annie. E até que está sendo educado, acho que em respeito ao seu Oswaldo e dona Iolanda. Bem se vê de quem Claudinha puxou, os dois não se tocam. – Mai acabou se divertindo.


Olha o desespero do Alfonso. Nem tenta fugir mais, eles o perseguem em cada canto!


Pior que ele parecia desesperado mesmo, passando a mão pelo cabelo, como se estivesse a ponto de desistir e ir se refugiar em seu quarto.


Mas eu sabia porque ainda estava ali. Por minha causa.


Com ciúmes do rapaz novo que não tirava os olhos de mim.


Por um momento, nossos olhos se encontraram. Os verdes de Poncho brilhavam muito, perturbados, raivosos, irritados.


Senti que estava em seu limite e então me dei conta do que eu estava fazendo. Provocando-o de propósito. Tudo por ciúme, pois em nenhum momento o vi dar mole para Claudinha, pelo contrário. Eu estava com raiva porque já foram amantes.


E queria castigá-lo. Pelo visto estava conseguindo.


Na mesma hora me arrependi e vi a loucura que estava cometendo.


Do jeito que ele era, podia explodir a qualquer momento e fazer uma besteira, até na frente de todo mundo. E acho que passei meu arrependimento pelo olhar, pois vi parte da raiva dele também se abrandar.


- Vou lá dentro e já volto. – Falei para Mai. Na verdade eu queria uma oportunidade de falar com ele, dizer para deixarmos tudo aquilo para lá e nos controlarmos.


Estávamos na parte da varanda lateral da casa e entrei, sabendo que me seguiria. E não me enganei.


Atravessei o longo corredor. As portas ali embaixo tinham sido trancadas para a festa, inclusive da biblioteca. Mas eu sabia que a chave ficava sob o jarro de flores em uma mesa de canto. Vendo que não tinha ninguém por ali naquele momento, peguei-a, abri a porta e entrei.


Estava na penumbra, só uma pequena luminária clareando tudo.



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Autor(a): hadassa04

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Estava nervosa, mas não precisei esperar muito. Logo a porta se abria novamente e Alfonso entrava, se encostando nela, olhando fixamente para mim. Aproximei-me, já murmurando: - Desculpe. Eu fui uma boba e ... Não me deu chance de falar. Agarrou-me bruscamente pelos braços e me virou, encostando-me à porta e vindo colado a mim, seu corpo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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