Fanfics Brasil - CAPITULO 9 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 9

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CAPÍTULO 9


 


ANAHI


 


 


Não sei como consegui voltar à festa. Primeiro nos ajeitamos na biblioteca, nos beijamos, prometemos nos ver mais tarde.


Minha calcinha estava destruída. Tive que ficar sem ela, consciente o tempo todo da minha vagina úmida e sensível, nua sob o vestido.


Alfonso esperou ouvir só silêncio do outro lado e então abriu a porta e espiou. Como não viu ninguém, falou para que eu saísse, o que fiz rapidamente. Voltei à festa corada, nervosa, indo rápido atrás de algo para beber que me refrescasse e acalmasse. Ele só voltou um bom tempo depois, parecendo o mesmo de sempre, mantendo-se longe de mim. E assim transcorreu pelo resto da noite.


As pessoas não pareciam querer ir embora e já era de madrugada. Trocamos um olhar, sabendo que seria muito arriscado ele ir ao meu quarto com todo aquele movimento. Mesmo depois que todos fossem embora, nossos irmãos e a firma de limpeza ainda poderiam ficar por ali. Em uma oportunidade que teve, passou perto de mim e disse baixo:


- Só vou amanhã.


Entendi. Lamentei, mas achei o melhor. Já estávamos abusando demais.


Passava das duas horas da manhã quando meus amigos foram embora e fui para meu quarto. Entrei com um misto de cansaço e ainda excitação, sabendo que adoraria ter Alfonso comigo ali. Mas sorria, lembrando nossos momentos deliciosos naquela porta da biblioteca, o fato de estar sem calcinha não me deixando esquecer nem por um minuto.


Nem acendi a luz, pois o abajur ao lado da cama estava aceso. Passei pensativa e distraída para o banheiro, meu corpo aceso, minha barriga se torcendo com as lembranças excitantes. Tomei banho e até passar o sabonete na pele sensível me lembrava Poncho.


Queria dormir e acordar logo só para vê-lo. Ia ser um domingo difícil, esperando e fingindo o dia todo para no fim encontrar com ele só à noite.


Suspirei e me enxuguei. Enfiei uma camiseta comprida pela cabeça, uma calcinha confortável e voltei para o quarto.


Foi quando vi que havia algo sobre a cama e estaquei ao lado dela,


estática. Eram duas folhas viradas de cabeça para baixo.


Por um momento, minha mente deu um branco. Pensei se havia esquecido algo ali, mas tive certeza que não. Era algo de Tia? Um tanto confusa, sentei na beira da cama e virei o papel menor, dando com uma fotografia de mim mesma, um pouco mais nova de quando vim parar na fazenda.


Eu devia ter ali de um a dois anos, ria com poucos dentes na frente e parecia feliz por estar andando, meus cabelos loiros como uma massa em volta do meu rosto.


A realidade me atacou como se levasse um soco. Uma foto. Antes que eu viesse para a fazenda.


Quando esse passado era uma incógnita para todo mundo. Um passado em que só minha família real sabia. Lembrei do bilhete em minha bolsa e estremeci violentamente, largando a foto na cama como se me queimasse, meu coração disparando, minha mão indo à boca para evitar o grito que eu queria soltar.


Fiquei completamente chocada e abalada. Minha primeira reação foi a de sair correndo e chamar Alfonso e meus irmãos, contar o que estava acontecendo.


Cheguei a levantar, tremendo, mas meus olhos estavam fixos na folha de papel maior. O que teria ali? E se eles não pudessem ver?


Respirei fundo, tentando me controlar. E então empalideci, me dando conta de uma coisa terrível: alguém tinha entrado no meu quarto e colocado a foto e a folha ali. Fui engolfada pelo pânico e olhei em volta rapidamente, desesperada, com medo. Quase fugi. Quase. Quem quer que fosse, tinha estado na festa.


E não se arriscaria ficando ali muito tempo. Mesmo assim, senti que meu espaço e minha intimidade foram violados e passei a tremer descontroladamente.


Fui até a porta e voltei rapidamente, perdida, sem saber o que fazer.


Minha respiração era descontrolada, confusa, meus olhos corriam cada canto apavorada, nervosa, com vontade de chorar.


Pensei novamente em Joaquim, mas olhei para o papel, indecisa. O que teria ali? Primeiro andei pelo quarto em um misto de medo e confusão. Olhei atrás de portas, no guarda-roupa, até embaixo da cama. Tudo vazio. Então parei, olhando aquele papel. Sem esperar mais para criar coragem, eu o agarrei com mãos trêmulas e vi que havia um texto digitado e sem assinatura, como da outra vez. Li rapidamente:





A HORA DA DECISÃO CHEGOU. ELES MATARAM SUA GENTE. ROUBARAM. HUMILHARAM. DESTRUÍRAM A SUA VERDADEIRA FAMÍLIA. SÃO CAPAZES DE TUDO. VOCÊ FOI DEIXADA AÍ PARA FAZER JUSTIÇA. É NOSSA ARMA ENGATILHADA, PRONTA A SER DETONADA. VINGUE SUA FAMÍLIA. ESCUTE-NOS. OU SERÁ DESTRUÍDA POR ELES, QUANDO SOUBEREM QUEM É. DIGA SIM. SIM AO SEU SANGUE,


À JUSTIÇA E À VERDADE. E NÃO AOS FALCÃO. SE ELES DESCONFIAREM DO SEU SANGUE, SERÁ EXPULSA. NÃO CONTE. MAS NOS ESCUTE EM SILÊNCIO. E ENTENDERÁ TUDO NA HORA CERTA.





Li de novo. E de novo. Então fechei os olhos e larguei o papel na cama, levando as mãos ao rosto e começando a chorar. Eram basicamente as mesmas palavras, avisando que minha família foi destruída pelos Falcão e que eu precisava tomar um lado. Vingar. Mas agora tinha componentes novos. A foto e a certeza de que fui deixada ali de propósito, abandonada para ser usada no futuro.


O medo me engolfou com força total. Senti-me rasgada, dilacerada, doída. Não sabia tudo o que tinha acontecido, quem era certo ou errado, até que ponto meu pai ou meus irmãos pecaram contra minha família verdadeira.


Mas que gente era aquela que largava uma criança de três anos entre pessoas que julgava assassinas e más, depois esperavam anos para se apresentar e


usá-la em uma vingança atrasada? Em que eu estava metida?


O pavor de que meus irmãos e principalmente Alfonso me odiassem pelo que eu era, não chegava aos pés ao que eu sentia daquela gente desconhecida. A que ponto chegava o ódio dessas pessoas? Pôr uma criança no meio, deixá-la sem notícias por anos, correndo todo tipo de riscos e voltar assim, como se um simples recado fossem resolver tudo? Só podiam ser loucos! E isso era o que mais me amedrontava.


Fechei os olhos e os sonhos que tive durante aqueles anos retornaram. A mulher falando sem parar, dia e noite, mostrando-me a faca: “MATE-OS”. Tinha sido uma lavagem cerebral, para que eu nunca esquecesse? Mesmo sendo tão novinha e largada ali, eu mantive aquela lembrança e a sensação de abandono. Lembrei de uma casa velha e apertada, de um bebê chorando, que se chamava Vivi. E de duas mulheres, cujas feições eu não conseguia reter, apenas impressões. Uma delas sempre me mandando matar, cheia de ódio.


A outra velha, como se me observasse o tempo todo.


Não recordava muita coisa. Tinha a impressão de ter acordado dentro de um carro que sacolejava, de alguém me pagando no colo, de acordar em um local estranho e chorar muito. Daí estava na fazenda.



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Autor(a): hadassa04

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Mas não sabia até que ponto eram lembranças verdadeiras ou criadas por mim. Tudo era muito confuso, tinha acontecido quando era muito novinha. Abri os olhos, fitando a foto e a mensagem. Soube que, independente de qualquer coisa, eu não poderia mais fugir daquilo, fingir que não acontecia. Tinham entrado no meu quarto e na festa só ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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