Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA
CAPÍTULO 11
ALFONSO
A semana transcorreu relativamente calma. Chris mandou levantar uma lista com pessoas que estiveram na festa e tinha começado as investigações. Mas ainda não tínhamos resposta de nada. E a pessoa que mandou os bilhetes e a
foto não voltou a entrar em contato com Annie.
Eu trabalhei e segui em frente. Toda madrugada ia para o quarto dela e nos amávamos cheios de paixão. Planejávamos contar para nossos irmãos, mas o tempo passava e acabávamos deixando passar, tanto eu quanto ela esperando um momento propício.
Na quinta-feira era meu aniversário de 26 anos e ia haver um jantar em casa, só para a família. Na sexta eu ia comemorar no Falconetes com todos, em uma grande farra.
Meus amigos estavam animados, até porque a bebida deles seria por minha conta. Tinham tentado fechar o bar só pra gente, mas Dulce não podia fazer isso, já que lotava no final de semana e era praticamente o único lugar à noite animado para as pessoas irem.
De quarta para quinta, Annie me deu um parabéns especial na cama, dizendo o quanto me amava, beijando-me todo, presenteando-me com um cordão de ouro com uma medalhinha, onde tinha o A e A entrelaçados. Disse pra que eu guardasse, que tão logo falássemos com nossos irmãos sobre nós dois, eu poderia usar. E que tinha mais presentes, que só me daria no dia seguinte.
Fiz a loucura de dormir aquela noite com ela e saí de seu quarto sorrateiramente só quando já clareava, correndo um grande risco de ser pego. Mas deu tudo certo.
À noite coloquei uma camisa mais apresentável, jeans novos e me reuni com ela, meu pai, a enfermeira Margarida, Tia e meus irmãos. Tia tinha feito um belo jantar e bolo gelado de sobremesa. Sentamos todos em volta da mesa e fiquei feliz, agradecido pelas pessoas e coisas que eu tinha.
- Estava uma delícia, Tia. – Elogiei os diversos pratos, o que a deixou toda boba.
- Vamos fazer um brinde ao Tourinho! – Disse Pedro, erguendo sua taça de vinho. Eu estava tão feliz que nem me importei com a provocação e brindei com eles à minha saúde, todo sorridente.
Chris pôs um sertanejo de viola, baixo e suave para tocar e fomos para a sala, logo após fazerem questão de cantar parabéns e cortar o bolo. Annie sorria para
mim o tempo todo e eu não via a hora de abraçá-la e contar para todo mundo que era meu amor. A cada dia eu me convencia mais que não podia protelar. O problema era puxar o assunto, contar sem causar mais danos do que os necessários.
Olhei para meu pai naquela cadeira de rodas, sempre de cara amarrada, praticamente sem sorrir. O que ele diria quando eu falasse que Annie era o amor da minha vida?
Na certa ia me odiar. E o maior medo que eu tinha era esse, que eles não entendessem e me odiassem. Conversávamos com calma. Chris estava relaxado em uma poltrona, apreciando a música e o vinho, um tanto calado. Eu estava achando-o mais sério que o habitual desde que falamos dos bilhetes e muito pensativo. Sabia que aquilo tudo o preocupou e não sossegaria até ter alguma resposta.
Pedro e Heitor riam de algo e mais uma vez indaguei a mim mesmo como duas pessoas diferentes podiam se dar tão bem. Apesar de todo estourado, Pedro nunca havia brigado com ele. Ao contrário, eram grandes amigos. Por isso corria o boato que dividiam as mesmas mulheres, tinham gostos semelhantes
quanto a isso. Tia, Annie e Margarida também conversavam animadas sobre um livro que tinham lido. Era um clima gostoso, familiar, do qual eu estava acostumado. Quase todo aniversário era a mesma coisa.
Os meus primeiros 11 anos de vida, quando minha mãe estava viva, não foram muito diferentes. Não havia festas para convidar coleguinhas. Ela estava sempre meio aérea, meio triste, desligada. Sempre me dava presentes, me abraçava, mas não se empenhava muito. Era Tia quem fazia os bolos e docinhos, quem ficava mais próxima e preocupada como uma mãe.
Estava imerso nesses pensamentos do passado, quando de repente ouvimos uma sirene de um carro que parecia se aproximar do casarão. Chris ergueu-se de imediato, franzindo o cenho, já indo com passos firmes em direção à porta.
- Que porra é essa? – Pedro pulou, alerta. – Polícia?
- Bombeiro? – Heitor também se levantou, confuso.
- Ai, meu Deus! – Tia correu atrás deles para a porta.
- Parece barulho de ambulância! – Alarmou-se Anahi.
- Ham ... ham ... – Meu pai começou a resmungar, nervoso, apontando para a porta. Margarida entendeu e empurrou sua cadeira para lá, também preocupada.
Eu já tinha chegado à varanda com eles, todos sem saber do que se tratava. Então olhamos embasbacados um carro cheio de luzes faiscantes que se aproximava, com a sirene ligada, não sendo nenhuma das opções que pensamos.
- O que é isso? – Chris aproximou-se dos degraus da varanda, olhos fixos no automóvel que, felizmente, parou de tocar a sirene quando estacionou no quintal em frente ao casarão.
Era um Fiat Uno todo colorido, com adesivos de coração e, quando vi as várias bolas de aniversários penduradas na parte de trás, entendi que era um carro de som para mim. Morrendo de vergonha, fiquei mudo, olhando acusador para meus irmãos, tentando descobrir quem me faria passar um mico daqueles.
- Isso é coisa sua Pedro? – Fitei-o acusadoramente.
- Nem sabia que tinha uma coisa dessas em Florada! – Ele acabou dando uma risada e se recostou na pilastra da varanda para ver melhor.
- Annie? – Indaguei.
- Não tenho nada a ver com isso. – Disse confusa.
- Então quem ...
Fui interrompido por uma batida repentina e estridente de funk no último volume e todas as minhas dúvidas se dissiparam.
- Claudinha ... – Lamentei baixinho.
E como se só esperasse aquela deixa, as portas do automóvel se abriram e do lado do motorista saiu uma mulher com chapéu de aniversário e um microfone na mão, toda sorridente.
Era bem gordinha e usava uma roupa rosa chamativa com o emblema na frente escrito dentro de um coração: Mensagens de amor. Começou a falar alto no microfone, em meio à barulheira da música:
- Alfonso Falcão Herrera, parabéns! Essa é uma homenagem singela da sua noiva Claudinha!
- Noiva? – Heitor ergueu uma sobrancelha para mim.
Autor(a): hadassa04
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Annie olhou-me irritada. Abri os braços, como se dissesse: “Que culpa tenho eu”? Claudinha saiu do lado do passageiro, toda sorridente, segurando balões de gás coloridos em uma das mãos, usando um colado e curtíssimo vestido branco. - Isso tudo é pra você, meu peão! Todo mundo na varanda olhava pra ela en ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20
Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55
ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43
ai que deliciaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57
ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...
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franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18
;(
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42
Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14
Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso