Fanfics Brasil - CAPITULO 11 - Parte 4 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 11 - Parte 4

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- Vai logo, Poncho ...


Ele respirou fundo e acenou com a cabeça. Ia virar para sair, mas voltou rápido com dois passos decididos, puxou-me para seus braços bruscamente e me deu um beijo quente, profundo, apaixonado que me deixou de pernas bambas. Só então me largou e sorriu, lindo.


- Agora eu vou.


Tremendo, eu o observei sair e me encostei à parede, fechando os olhos por um momento. Meu corpo incendiava. Minha vontade era de arrastá-lo para qualquer um dos cômodos da casa e me aproveitar dele. Mas lembrei de Tia quase nos pegando em flagrante e estremeci, um tanto nervosa, mas também aliviada. Talvez fosse bom.


Tínhamos que falar com alguém que nos ajudasse a abrir o jogo com nossos irmãos. E quem melhor do que Tia? Só acho que ficou chocada demais, pois me evitou pelo resto do dia. Vendo seu estado, eu a respeitei, dei um tempo para que se acostumasse com a ideia. Não insisti. Até porque eu tinha um compromisso naquela tarde e saí com meu carro.


Meus irmãos não gostavam que eu dirigisse sozinha até Florada, mas aquilo era algo que só eu podia fazer. Ficariam possessos se soubessem que saí da cidade, passei em frente à Favela Sovaco de Cobra e cheguei à Pedrosa. Mas eu não contaria nada. Lá fiz o exame de sangue. No dia seguinte poderia pegar o resultado por telefone ou pela internet. Depois disso, voltei rapidamente para casa.


Minha menstruação não tinha descido naqueles dias. Fiz o exame de gravidez, para saber logo se era aquilo ou psicológico. Estava nervosa, ansiosa, enquanto retornava à fazenda. E no fundo torcendo para que desse positivo. Podia parecer besteira ou loucura, mas eu me sentiria mais forte assim. E ninguém poderia nos impedir de ficarmos juntos.


O Herreranetes estava lotado naquela sexta-feira. A notícia de que era comemoração do aniversário de Alfonso se espalhou e parecia que a cidade compareceu em peso no bar.


Todos gostavam dele e, aliado a isso, os Falcão iam pagar diversas rodadas de bebidas para todos, o que os animou ainda mais.


Fui com Chris de carro. Mal chegamos, ele foi cercado por pessoas que queriam cumprimentá-lo e apertar sua mão, respeitosos, a fim de agradar. Era sem dúvida o homem mais poderoso e influente da região, respeitado demais por todos.


Principalmente por sua devoção à cidade e em evitar que o tráfico e a violência chegassem ali. Muitas pessoas o admiravam e eram poucos os inimigos, mas esses se mantinham afastados.


Fomos ao bar e logo abriam espaço pra gente. Chris me indicou um banco e ficou de pé ao meu lado, apoiando os braços na bancada de madeira, seu olhar sempre atento passando em volta.


- Nunca vi esse bar tão lotado.


- Pois é. – Concordei, notando Alfonso, Pedro e Heitor com outros rapazes da fazenda jogando sinuca. Sorri, vendo a alegria de Poncho.


O aniversariante está todo feliz.


- Verdade.


- Chris. – Dulce se aproximou de nós do lado de dentro do bar, sorrindo. Era uma mulher bonita e chamativa de seus quarenta anos, com seios fartos, sempre maquiada e com roupas justas marcando suas curvas. Percebi o quanto ficou feliz ao vê-lo. – Você andava sumido daqui.


- Muito trabalho. – Sorriu para ela.


Eu os observei, calada, indagando a mim mesma se ainda seriam amantes. Diziam que agora eram só amigos, mas o modo que a viúva olhava para ele contava outra história. Era com desejo, volúpia, paixão. Chris não parecia muito afetado, mas era óbvio que gostava dela.


Pensei, não pela primeira vez, porque ele nunca tinha se casado. Ia fazer 42 anos, era lindo, rico, assediado. Por que nunca quis ter uma família sua, mulher e filhos?


Ele e Pedro nem tocavam no assunto, como se casamento fosse palavra proibida dentro de casa. Eu gostava de Dulce. Pena que ela não desse sorte com os maridos e já tivesse enterrado dois, recebendo o apelido maldoso de viúva negra. Mas eu sabia que não era por esse motivo que Chris não ficava com ela de maneira séria.


Estava na cara que, ao contrário dela, não estava apaixonado. Aliás, eu nunca o vi amando mulher nenhuma.


Lembrei de uma de suas funcionárias mais eficiente, que trabalhava lado a lado com ele no escritório e era uma espécie de braço esquerdo, seu principal apoio depois de Pedro. Valentina. Eu costumava vê-los muito juntos e às vezes ela ia até nossa casa, para resolver negócios. Apesar de ser séria e um tanto fechada, era bonita, elegante, inteligente e boa pessoa.


Muitas vezes indagava a mim mesmo se rolaria algo entre eles. Mas minhas esperanças foram por água abaixo quando ela ficou noiva de outro homem.


Eu esperava que um dia meus irmãos encontrassem boas mulheres e formassem família. Sabia que não tinham tido um bom exemplo de casamento em casa. Pelo que ouvi dizer e notei quando pequena, nossos pais eram distantes, estranhos.


E devido a alguns boatos soltos notei que nunca foram realmente felizes. Mas Chris, Pedro e Heitor não podiam se basear só nesse exemplo. Muita gente casava e era feliz.


Enquanto Chris e Dulce conversavam, Dalila se aproximou toda de preto e me estendeu uma latinha de refrigerante e um copo. Sorri e agradeci. Ela me surpreendeu ao me fitar seriamente e dizer:


- Elas estão de volta.


- Elas quem? – Encontrei seu olhar fixo e senti um arrepio na coluna.


- As mulheres do seu passado. Estão perto. E querem você. Estremeci.


Sabia que todos diziam que Dalila era sinistra, que falava com gente morta e era macabra. Mas corria à boca miúda que também fazia premonições que muitas vezes davam certo.


- Como você sabe? – Murmurei.


- Eu as vejo.


- Quem são elas? – Perguntei nervosa, com o coração disparado.


- Sua avó. Sua mãe. Sua irmã.


- Onde ... Onde posso encontrá-las? – Eu tremia, segurando a beira do balcão, olhos arregalados para ela.


- Não pode. – Sacudiu a cabeça. – Estão escondidas.


- Mas Dalila ...


- Cuidado com a violência. Ela vai atacar. Ela tem muito ódio, muita maldade.


- Ai, meu Deus ...


- Proteja-o.


- Quem? Proteger quem?



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Autor(a): hadassa04

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Dalila piscou, como se saísse de um transe. Respirou fundo, cansada. Olhou em volta, mas ninguém prestava atenção na gente. Segurou minha mão sobre o balcão. - Desculpe. Eu sempre digo que não vou fazer essas coisas, mas quando vejo já fiz. - Conte mais, Dalila. Fiquei preocupada. - Não sei de mais nada, qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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