Fanfics Brasil - CAPITULO 11 - Parte 5 PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA

Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA


Capítulo: CAPITULO 11 - Parte 5

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Dalila piscou, como se saísse de um transe. Respirou fundo, cansada. Olhou em volta, mas ninguém prestava atenção na gente.


Segurou minha mão sobre o balcão.


- Desculpe. Eu sempre digo que não vou fazer essas coisas, mas quando vejo já fiz.


- Conte mais, Dalila. Fiquei preocupada.


- Não sei de mais nada, querida. Isso foram eles que contaram.


- Eles quem?


- Os espíritos. Confie neles, nunca erram.


Eu a olhava abismada, pálida. Deu um tapinha em minha mão e se afastou para atender outros clientes. Fiquei nervosa, chocada, pálida, pensando em suas palavras. “Elas”. Minha avó, minha mãe e minha irmã. Então quem me mandava bilhetes eram três mulheres. Pensei nas histórias do passado que Chris tinha contado e imaginei se seria uma delas. A do homem que não queria vender o sítio e matou o capataz do meu pai, deixando a mulher e a filha sozinhas, cheias de ódio. Podiam ser minha avó e minha mãe? E ela me teve e à outra menina depois? Ou poderia ser a mulher do político que se matou, com as duas filhas gêmeas? Talvez ela estivesse morando com minha avó.


Minha cabeça fervilhava e olhei para o lado, onde Chris e Abigail conversavam amigavelmente, concentrados um no outro. Lembrei do aviso de Dalila para tomar cuidado com a violência e para protegê-lo. Ele quem? Chris? Heitor? Pedro? Joaquim? Quem, meu Deus? Estava agoniada e tomei um gole do refrigerante, virando e olhando em volta pela multidão.


Havia diversos rostos desconhecidos por ali, pessoas que passavam pela cidade, ou de visita, ou mesmo de cidades vizinhas. Senti um medo atroz me dominar, como se eu estivesse sendo observada.


Respirei fundo, tentando me controlar, virando de novo para o bar.


- Tudo bem? – Chris fitou-me, interrompendo seu assunto com Dulce.


- Sim, claro. – Forcei um sorriso, que não o convenceu. Mas fui salva por Mai e nossos amigos que acabavam de chegar e me cercavam animados.


Foi uma noite alegre e animada, com muita bebida e comida. As pessoas dançaram, brincaram no touro mecânico, jogaram sinuca e dardos, conversaram, riram. Estranhei não ver Claudinha por ali e achei que talvez ela tivesse tomado jeito.


Em determinado momento, Dulce subiu ao palco e pediu a atenção de todos ao microfone:


- Meus queridos e queridas, boa noite. Gostaria de agradecer a presença de todos aqui e principalmente aos irmãos Falcão, por tão generosamente bancar a festa no meu estabelecimento.


Sorriu, seus olhos indo direto para Chris, que agora ocupava uma mesa comigo, Pedro, Heitor e Alfonso.


- Antes de dar os parabéns que Alfonso merece, gostaria de fazer um anunciado a vocês.


Todos prestavam atenção e a música de fundo era baixinha. Abigail continuou:


- Como o bar tem enchido cada vez mais, inclusive atraindo pessoas de outras cidades, resolvemos pôr música ao vivo todas as sextas e sábados, para maior divertimento de vocês.


As pessoas bateram palmas animadas e assoviaram. Ela sorriu e disse:


- Por isso, estamos abrindo inscrições para contratar o novo cantor ou cantora oficial do Herreranetes. A partir de semana que vem, vou abrir espaço aqui para quem quiser se apresentar e então eu e Dalila vamos escolher o melhor. É claro que vamos contar com a ajuda de vocês. Obrigada.


Todos comemoram, felizes. Ela continuou:


- Bem, agora vamos todos cantar parabéns para nosso querido Alfonso Herrera Falcão, que desde pequeno é esse menino lindo e ajuizado que conhecemos, que se dá bem com todo mundo. Os rapazes da Fazenda Falcão Vermelho prepararam um surpresa para ele. Parabéns, Alfonso!


Olhei sorrindo e batendo palmas para ele, que estava corado, todo sem graça. Os peões da fazenda se aproximaram animados da mesa, puxando-o, fazendo-o se levantar na maior farra, empurrando-o para o centro da pista. Todo mundo começou a cantar parabéns para você em voz alta e nós nos levantamos.


Eu sorria emocionada, pois Poncho merecia tudo aquilo. Era mesmo muito querido, muito simples, com vários amigos, não importava se fossem ricos ou pobres. Estava sem saber o que fazer, sorrindo para as pessoas, acanhado por ser o centro das atenções. E então dois rapazes vieram empurrando um bolo de mentira feito de papelão, enorme, até deixar na frente dele no meio da pista.


As pessoas deliravam, gritavam, cantavam, assoviavam, batiam palmas. Eu franzi o cenho, deixando de sorrir, lembrando de filmes em que vi uma mulher saindo seminua de dentro de um bolo. Não era possível. Já sentia o ciúme me corroer, quando uma música tocada ao som de “parabéns pra você” começava a tocar ao fundo.


O bolo começou a ser rasgado por dentro e as pessoas foram se calando em expectativa, quando uma voz de mulher melosa começou a cantar em um microfone, em inglês todo errado:





Rapoibortei tuyou Rapoibortei tuyou


Rapoiborteidé Alfonso Rapoibortei tuyou


 


- Claudinha ... – murmurei, antes mesmo que ela rasgasse de uma vez o papel e saísse do bolo com atitude, pulando no meio do salão, segurando o microfone sem fio, usando apenas um biquíni rosa com rabo felpudo caindo e salto alto, parecendo a pantera cor-de-rosa.


Continuou a cantar assassinando o inglês, fazendo caras e bocas para Alfonso, falando sobre o ombro melosamente.


Ele estava imóvel, enquanto os amigos gritavam, riam e aplaudiam. As pessoas se animaram assoviando e batendo palmas, o bar parecia a ponto de desabar.


- Coitado do Tourinho. – Pedro riu ao meu lado.


- Vai ser difícil ele se livrar dessa aí. – Concordou Heitor. – Ela não tem noção de nada.


Vi o quanto estava vermelho e envergonhado e também irritado. Claudinha estava tirando a paciência dele e nem tive ciúmes, percebendo que não havia motivos. Suspirei irritada com aquela garota chata, doida para me levantar e ir dar uns sopapos nela.


Quando acabou de cantar, sorriu e fez mesura ao público. Alfonso olhou para trás com olhar assassino aos amigos, que só fizeram rir mais. No entanto, Claudinha ainda não tinha acabado e disse ao microfone:


- Meu peão, eu queria dizer que é uma honra ser sua namorada! Que para mim ...


Tomou um susto quando ele seu dois passos a frente e tomou seu microfone, dizendo em alto e bom som:


- Eu quero dizer, gritar, pela milésima vez, Claudinha! Você não é minha namorada!


- Mas ...


- Todo mundo ouviu? – Ele olhou em volta, irritado de um jeito que nunca vi. – Os pais dela estão aqui e ouviram? A mulher do carro de som ouviu? Vocês ouviram?


Olhou acusadoramente para os amigos. Eles continuavam rindo de se acabar, o que só aumentava a raiva de Alfonso


- Não tenho nada com a Claudinha!


- Meu peão ... – Ela tentou intervir, mas foi interrompida:


- Não tenho nada com você! Eu tenho namorada! Eu amo outra mulher, vê se entende isso e me deixa em paz, Claudinha!


Eu gelei, imóvel na cadeira. Pensei que Alfonso gritaria ao mundo que a mulher que amava era eu. Não consegui olhar para os lados, sabendo o choque que seria para meus irmãos, descobrirem assim, na frente de todo mundo.


Mas felizmente Alfonso respirou fundo e viu que tinha extrapolado. Sacudiu a cabeça e se acalmou mais.


- Me desculpem, fiquei nervoso. Obrigado por tudo, mas Claudinha é apenas uma colega. Que isso fique bem claro!


Devolveu o microfone a ela e voltou para a mesa, pisando duro.


As pessoas riam e comentavam, os peões da fazenda se divertiam, Dulce trazia rapidamente uma mesinha de rodinhas com bolo verdadeiro para cortar. E apesar de tudo que foi dito, Claudinha gritou ao microfone:


- Pois eu te amo, meu peão! E vou te conquistar, ou não me chamo Claudinha Silva! Só morta vou deixar de tentar pegar seu coração para mim, seu peão danado de gostoso!


As gargalhadas explodiram no salão. Alfonso se enterrou em sua cadeira, emburrado. E tudo era tão ridículo que só fiz uma coisa: sorri.


     .............................


Meninas tenho que confessar uma coisa, passei mal hj, relendo esse capitulo, gente essa Claudinha não existe, não dá pra ter raiva dela, a garota é completamente louca...


Por hoje é só...


Boa Leitura 


Um Beijo no Coração e até quarta-feira...


Comentem


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Autor(a): hadassa04

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20

    Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55

    ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43

    ai que deliciaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57

    ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41

    haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18

    ;(

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42

    Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA

  • hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14

    Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso


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