Fanfic: PROIBIDA - SERIE SEGREDOS ADAPTADA - FINALIZADA | Tema: PONNY, HOT, AYA
Parecia que só eu e Alfonso não estávamos informados de tudo. Era óbvio que desconfiavam de alguém e insisti:
- Vocês sabem mais do que querem falar. Se os dois primeiros se mataram e o outro foi morto em troca de tiros, não tiveram culpa. Por que então essas pessoas que se dizem da minha família estão com tanto ódio? Por que o papai ficou tão nervoso?
- Se soubéssemos, já teríamos pegado quem está fazendo isso, Annie. – Disse Pedro, recostando-se em sua cadeira.
- Vocês sabem. Só não sabem onde encontrá-los. Não é isso? – Eu continuava, notando que estava indo pelo caminho certo.
- Ela está certa? – Alfonso se postou ao meu lado.
Tia suspirou alto, sacudindo a cabeça desolada. Por fim, Chris falou bruscamente:
- Nós desconfiamos.
- Por quê? – Meu coração disparava. – De quem?
- Da família de Pablo Amaro. A esposa e a filha saíram daqui com muito ódio e jurando vingança. Fiquei olhando para Chris.
- Só por isso?
- Elas achavam que fomos culpados pela perda de suas terras e por Pablo ter morrido na prisão. – Explicou Pedro.
- Acham que ele não se matou?
- Exatamente. – Concordou Heitor.
- E estão certas?
- Disso nós não sabemos. – Continuou Heitor.
Olhei para meu pai, que continuava furioso, pálido. Indaguei a mim mesma se ele teria tido coragem de mandar matar Pablo Amaro. Parecia ainda guardar muito ódio dele.
- E como era o nome delas? – Perguntou Alfonso.
- Estela e Luíza Amaro. – Chris respondeu. Serviu-se de mais café.
Tia emendou: - Duas cobras!
- A senhora as conheceu? – Indaguei.
- Sim. – Ela estremeceu, fitando-me. – Duvido que você tenha algo a ver com elas, Anahi.
- Mas podem ser minha mãe e minha avó. Mas por que diz isso, Tia?
- Eram más, invejosas, sempre criando confusão. Ambiciosas.
Tudo era muito confuso e perturbador. Mas ao menos as coisas se encaixavam. Se fossem mesmo más, explicava o fato de terem me largado ali ainda tão pequena. Quem fazia uma loucura daquelas? Jogar uma criança inocente no meio de pessoas que consideravam inimigas, para depois usá-la em uma vingança? Só um louco.
- Nunca mais souberam delas? – Alfonso estava preocupado.
- Sumiram, literalmente. Por anos esperamos alguma vingança e ataque, mas elas desapareceram do mapa. Não há nenhum registro no nome delas esses anos. – Chris explicou, sério.
Continuávamos em um mato sem cachorro. Mas pelo menos agora eu sabia um pouco da história e do nome das duas mulheres que poderiam ser minha família.
O clima na cozinha era pesado, silencioso. Nosso pai não quis mais comer e ficou gruindo, querendo sair dali. Tia rapidamente empurrou a cadeira de rodas dele para o quarto e Pedro se levantou para ajudar a colocá-lo na cama.
Alfonso sentou-se ao meu lado, fitando-me preocupado.
- Como você está?
- Bem. – Menti.
Estava nervosa, preocupada, abalada com as fotos daqueles homens mortos e de meus irmãos com aquelas mulheres. Chris então, com a mulher na coleira, era algo que eu nunca podia imaginar. Que lugar seria aquele?
Era estranho, pois até então foram apenas meus irmãos. Agora pessoas os acusavam de pervertidos e assassinos e as fotos deixavam ver que pelo menos parte das acusações eram verdadeiras. Eu não podia condená-los nem julgá-los, mas estava surpresa com tudo aquilo, sem saber como os encararia dali por diante.
Pedro voltou e se sentou, seus olhos azuis acinzentados voltando-se para mim. Era a primeira vez que eu o via sem graça. Em geral não estava nem aí para a opinião de ninguém.
Não falamos mais nada. Forcei-me a tomar café-da-manhã e Tia retornou, tendo deixado nosso pai com a enfermeira. Sentou-se e olhei de um a um, ainda abalada, preocupada, tendo a sensação que faltava dizer mais coisa. Era como o caso de Micah. Até hoje eu não sabia ao certo o que ocorreu.
Ninguém falava, tudo era superficial. Soube da briga com nosso pai, da confusão. Mas porque e como, sempre fui deixada na ignorância. Nem Tia falava do assunto para mim.
Encontrei os olhos verdes de Alfonso e percebi que o nosso segredo era só mais um em meio àquela família cheia de mistérios e palavras não ditas. Acho que ele percebia meu estado, pois parecia preocupado.
Autor(a): hadassa04
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- Não fique assim. – Disse com carinho. Não ligou para as outras pessoas na mesa. Pegou minha mão e senti seu amor, seu carinho infinito. Senti todos os olhares sobre nós e rapidamente disfarcei, olhando para Chris, voltando ao assunto: - Se foi Pablo Amaro e ele morreu alguns anos antes que eu nascesse, deve ser meu avô. As terras ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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hadassa04 Postado em 25/01/2016 - 17:42:20
Fran, não tenha medo de ler FERIDA, a dor é grande, eu sentia odio em determinados momentos, mas o livro é inebriante, vale a pena
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:42:55
ai que dor no core...acabou ;( to com medo de ler o segundo livro...pelo jeito vão sofrer horrores...eu sempre vou olhar o poncho e a any dessa fic com carinho na outra kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou adorar saber um pouquinho mais deles na outra fic*
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:36:43
ai que deliciaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:27:07
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:20:57
ai que lindos meu deus!!!!!!!!!!!!!!! é muito lindoooooooooooooooooooooooooooo ler tudo isso.
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:14:41
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaa foi lindo o casamento...ai deus eu sou uma lagrima...uma não um monte ;(
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franmarmentini♥ Postado em 19/01/2016 - 15:08:43
aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii janaaaaaaa to me afogando em lagrimas...tomei coragem pra terminar de ler...
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franmarmentini♥ Postado em 18/01/2016 - 15:54:18
;(
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:38:42
Cris linda da titia que bom que gostou... te espero em FERIDA
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hadassa04 Postado em 13/01/2016 - 23:37:14
Fran tbm amo essa fic, e meu coração doeu ao finaliza-lá mas era preciso