Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon

Eu nunca nem tinha imagino que um dia entraria ali. E confesso que no inicio estava com medo daquele lugar, umas pessoas estranhas e feias. E quase todo mundo olhava para gente, como se fossemos de outro mundo. Ou talvez fossemos mesmo. Paramos em um lugar onde estava tocando forró, Maria logo me puxou para dançar, fiquei com vergonha, mas logo me soltei. Compramos cerveja e dançamos um pouco mais. Quando Maria entrou para usar o banheiro descobriu que era ali que ela queria ficar. Tinha uma maquina de karaokê que não tínhamos visto… Ai sim a coisa começou a ficar ainda melhor. Ela cantando umas musicas diferentes, as pessoas plaudindo e dançando. Eu admirando aquela mulher tão minha e ao mesmo tempo tão de todos. Depois dançamos um pouco mais enquanto um cara cantava… E para finalizar com chave de ouro eu também cantei, já completamente no clima daquele lugar. Eu realmente não dava nada por aquilo. Mas ali, no meio daquelas pessoas, sendo apenas eu e nós, eu me senti plena e completa.

Fomos em bora querendo ficar, prometendo uma a outra que voltaríamos o mais rápido possível. Chegamos a Barra por volta das seis da noite, eu não ia subir para seu quarto, mas queria me despedir decentemente de minha amante.

Anahi: Com quem você tanto fala nesse celular Maria? - Eu disse ao entramos em seu quarto.

Dulce Maria: Ninguém… - Ela o largou em cima da comoda. - Sei que você tem que ir, mas antes quero que prove só um gole desse vinho que comprei.

Anahi: Não tem como eu provar outro dia? - Eu me sentei em sua cama. - Alfonso daqui a pouco vai chegar em casa, e eu quero chegar antes dele… Só subi para me despedir de você…

Dulce Maria: Eu sei, mas é só provar mesmo, porque se você gostar eu vou comprar outra garrafa. - Ela foi até o frigobar. - Só prova…

Anahi: Ta bem…

Ela colocou um pouco em uma taça e ao fechar o frigobar seu telefone apitou de novo. Ela foi até ele, olhou o que era, sorriu meio sarcástica e respondeu a mensagem  Alguma coisa estava acontecendo, e aquilo não estava me agradando.

Dulce Maria: Toma… - Ela o estendeu a mim, mas alguma coisa aconteceu, que ela tropeçou e jogou todo o canteúdo da taça em minhas roupas. - Opa… - Ela forçou um sorriso.

Anahi: Dulce Maria! - Eu disse em tom alto, mais assustada do que irritada. - Minha roupa… E agora? Se o Alfonso estiver em casa como vou explicar para ele que derramaram vinho em mim?

Dulce Maria: Relaxa, foi sem querer… - Ela disse colocando a taça no criado mudo ao lado da cama. - Duvido que ele saiba a roupa que você saiu…

Anahi: Não sabe mesmo…

Dulce Maria: Então… Problema resolvido. - Ela sorriu sarcasticamente e se aproximou o máximo de mim ficando entre minhas pernas. - Tira essa roupa… - Ela disse já tirando minha blusa. - Toma uma ducha sem molhar o cabelo… - Ela disse segurando em meu rosto com as duas mãos. - Só para não ficar com esse cheiro, e coloca o macacão que eu te dei. - Ela deu um curto beijo em meus lábios.

Anahi: Mas você vai tomar comigo? - Eu disse já a desejando mais que tudo.

Dulce Maria: Tomo… - Ela disse olhando em meus olhos, como se fosse me devorar.

Dulce Maria me empurrou fazendo-me deitar sobre a cama. Lambeu de minha barriga ao meu pescoço. Beijou minha boca com fome. Arrancou meu sutiã com tanta rapidez que mal paramos de nos beijar. Eu tirei sua camisa junto com seu sutiã e a abracei com força, sentindo seus seios nos meus… Aconteceu ali mesmo. Foi rápido  mas maravilhoso. Aquele sim tinha sido um bom presente de aniversário.

Depois do banho bem rápido, Maria desceu para pegar o macacão. Me arrumei como de costume e por incrível que pareça, as sete horas eu já estava pronta para voltar para casa. Linda, cheirosa, arrumada e de super bom humor.

Maria insistiu em me levar, e ainda disse que tinha que resolver uma coisa com Camille, da qual não quis me dizer qual era…

Dulce Maria: Já disse para você parar de ficar toda irritadinha comigo porque sua filha me conta as coisas. Se você ainda não arrumou um jeito de conversar com ela é problema seu. Então tira esse bico da cara e vamos descer. - Ela disse firma ao abrir a porta do carro em frente a minha casa.

Eu não disse nada, estava mesmo irritadinha com ela. Maria nunca me contava as coisas que conversava com minhas filhas. E aquilo me deixava com um ciúme tão grande que me tirava do sério. Entramos no jardim da frente e logo estávamos de frente a porta de entrada. A abri como de costume mas o que vi lá dentro foi mais inesperado do que a feira dos Paraíbas que havíamos ido mais cedo.