Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon
Bianca: O que está acontecendo? – Ela se separou do abraço, segurando em meus ombros e me olhando nos olhos. – Que gritaria foi aquela? Você se meteu em confusão garota?
Eu não conseguia dizer nada. Eu ainda não tinha digerido a informação. Como que meu pai tinha outra família, como que o meu herói poderia ser alguém tão baixo?
Bianca: Fala alguma coisa Camille! – Ela me deu uma sacudida para ver se eu acordava para realidade. – O que está acontecendo, porque esse homem está chamando por você? Porque ele está quase quebrando meu portão? – Eu ainda não conseguia dizer nada, apenas fiquei negando com a cabeça. – Eu vou abrir e perguntar para ele. – Ela se moveu em direção ao portão, mas eu a impedi.
Camille: É meu pai, ele é meu pai. – Eu praticamente gritei.
Bianca: Seu pai? Não… não pode ser! – Ela disse confusa. – Mas ele é o marido da mulher que teve um neném a pouco tempo.
Camille: Eu tenho que ir para casa, eu vou para cara! – Eu disse dando alguns passos estranhos como uma barata tonta. – Eu tenho que falar com a minha mãe.
Bianca: Calma, tem certeza que ele é seu pai, não está confundindo?
Camille: Não Bianca, é meu pai! – Eu senti as lagrimas voltarem. – E ele tem outra! Não outra mulher, outra família! - Eu estava me sentindo totalmente desnorteada. – Vou pegar minhas coisas… – Eu disse entrando.
Bianca: Eu levo você em casa. – Ela disse vindo atrás de mim.
Camille: Não precisa, eu pego um taxi. – Eu disse pegando minha mochila no chão.
Bianca: Eu faço questão de está ao seu lado nesse momento. – Ela sorriu tentando me passar confiança. – Deixa só eu pegar minha bolsa e colocar um sapato. – Ela disse entrando ainda mais em casa.
Camille: Estou te esperando aqui, não demora.
Bianca não demorou nem um minuto, mas eu estava impaciente, ainda mais com meu pai gritava na sua porta. Ele naquele momento estava dizendo que ia chamar a policia se eu não saísse daquela casa imediatamente. Eu estava tentando ignorar, mas era impossível não sentir mais raiva a cada palavra que eu ouvia.
Bianca: Vamos… – Ela disse me dando passagem e trancando a porta de casa. – O que vai falar para ele? – Ela disse antes e abrir o portão.
Camille: Nada, vamos entrar em seu carro e ir até minha casa. – Eu estava completamente fria naquele momento, eu me sentia sem sentimentos.
Bianca: Mas ele está ai no portão.
Camille: Só ignorar.
Eu disse ao abrir o portão e deu de cara com ele.
Alfonso: Filha, vamos conversar. – Ele disse como um corno manso, eu não respondi, apenas passei direto indo em direção ao carro de Bianca, que estava a uns três metros à frente. – Não me de as costas Camille. – Ele veio atrás de mim e me pegou pelo braço me fazendo olhar em seus olhos. – Eu ainda sou seu pai, você ainda é menor de idade e me deve respeito e satisfação.
Camille: Não te devo nada! – Eu disse totalmente fria e sem gritar. Era o ódio tomando conta de mim. – Você não é mais meu pai. – Eu puxei meu braço.
Alfonso: E você quem é? – Ele falou olhando para Bianca. – O que está fazendo com a minha filha? – Ele perguntou com raiva nos olhos.
Camille: Não responde. – Eu falei com Bianca. – Entra no carro! – Eu disse ao abrir a porta e sentar no banco do carona.
Alfonso: Você não vai embora, nós vamos conversar. – Ele não deixou eu fechar a porta do carro. – Sai dai e vamos conversar, eu mesmo vou para casa com você.
Camille: Não vou conversar com você, e também não vou a lugar nenhum com você! – Eu empurrei ele com força e fechei a porta correndo a trancando. – Vamos Bianca, sai logo com esse carro. – Ela me olhava assustada.
Bianca: Tem certeza?
Camille: Se não quiser me levar eu vou de taxi. – Eu disse com raiva.
Bianca: Não, não, vamos! – Ela disse ao ligar o carro.
Eu não estava esboçando nenhum sentimento naquele momento. Mas dentro de mim eu sentia como se tivesse algum ácido corroendo tudo. Um dor enorme em meu peito, uma dor ainda maior do que aquela que eu senti quando Bianca me deixou. Ele era meu pai, o cara mais que perfeito para mim, eu colocava a mão no fogo por ele, eu o idolatrava, era como se estivesse em um pedestal.
Fizemos todo o trajeto até a Barra em silêncio. O único som que eu consegui ouvir durante quase toda viagem eram minhas lembranças. Das melhoras as piores… Só me pronunciei para indicar onde eu realmente morava.
Chegando à minha porta, Bianca desceu comigo, me abraçou e disse que ia ficar tudo bem. Eu me senti leve com aquilo, era como se minha dor pudesse ser divida entre a gente, era como se ela pudesse descarregar metade de tudo de ruim que havia em mim… Ali eu percebi que ela havia acabado de tomar uma decisão.
Entramos em minha casa e eu fui logo gritando por minha mãe e irmã.
Autor(a): meuunicoamor
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 91
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tryciarg89 Postado em 03/04/2023 - 05:21:39
Linda,muito linda essa história!!!!
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juhdul7 Postado em 10/08/2015 - 23:03:52
Amei o final!!
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flavianaperroni Postado em 10/08/2015 - 21:20:09
Me diz que têm segunda temporada por favor???? serio web perfeita demais!! eu amei de verdade <3
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luccaportirroni Postado em 10/08/2015 - 19:37:47
Eu tambem rir quando morreu
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flavianaperroni Postado em 09/08/2015 - 20:57:44
só eu que sorri com a morte dele??? Desculpa mais ele ja tava e irritando..Nem acredito outro baby O.o Posta mais não some ja ta acabando :(
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luccaportirroni Postado em 09/08/2015 - 12:01:23
Ultimo capitolo nao some
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mariaria Postado em 08/08/2015 - 02:23:39
posssstttaaaaaa mmmmaaaaaiiiiiiiissssssss isso e maldade vc sempre para de escrever nessas partes kkkkkkkk maldade
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flavianaperroni Postado em 08/08/2015 - 00:42:33
Caracaa mano,que isso,tenso demais,esse Alfonso ainda vai aprontar,to sentindo isso,espero que ele não consiga separar Portiñón,ei posta mais,não some mais não...
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luccaportirroni Postado em 07/08/2015 - 19:45:35
Hooooo que revira volta manooooooooooo que isso amando nao some nao em
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joanna17 Postado em 07/08/2015 - 18:26:12
Outra portinon? Eu quero!!!