Fanfics Brasil - Penúltimo Capitulo Amor com luxuria

Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon


Capítulo: Penúltimo Capitulo

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Anahi•


Finalmente eu me sentia livre, eu me sentia completa e incrivelmente feliz. Era como se eu pudesse levitar, nunca em toda a minha vida eu havia me sentido tão leve como naquele momento. Dulce Maria era realmente o amor da minha vida. E mais nada poderia me separar dela, mais nada poderia fazer com que eu a perdesse outra vez.


Estávamos deitadas em sua cama, cansadas, suadas e completamente nuas. Incrível como alguém pode dar tanto prazer a uma pessoa como ela fazia comigo, parecia até coisa de filme, daqueles que você vê e acha que nunca vai acontecer com você.


Anahi: Vamos lá para casa? – Eu disse me virando para olhar em seus olhos. – As meninas estão sozinhas, não quero deixa-las nesse momento.


Dulce Maria : Não acha meio cedo para eu ir pra sua casa? – Ela disse baixinho olhando para mim e acariciando meu rosto.


Anahi: Na verdade eu acho que já está é meio tarde. – Eu sorri para ela. – Vamos, por favor, preciso de você nesse momento.


Dulce Maria : Vamos… – Ela disse com aquele sorriso malicioso nos lábios. – Mas antes… – Ela rapidamente ficou em cima de mim, olhando-me tão intensamente que eu desejava nunca mais sair daquela cama. Dulce Maria beijou minha boca, meu queixo, meu pescoço e foi descendo pelo meu corpo, já me fazendo tremer apenas com aqueles simples toques.


Anahi: Não… – Eu a puxei para cima, antes que ela chegasse onde estava indo. – Vamos agora, se não nunca mais vamos sair dessa cama. – Eu disse ofegante passando a mão em seus cabelos.


Dulce Maria : Está bem. – Ela me comia com os olhos. – Mais tarde a gente continua. – Ela selou meus lábios se levantando com pressa. - Eu vou tomar um banho, se quiser vir comigo. – Ela me chamou sensualmente.


Anahi: Porque você faz isso comigo? – Eu tampei o rosco com as mãos, não querendo cair naquela tentação.


Dulce Maria : Mas eu não estou fazendo nada. – Eu olhei para ela que ainda me comia com os olhos. Eu não ia aguentar, levantei com pressa e a abracei pela cintura.


Anahi: Quero ver ser assim para o resto da vida. – Eu beijei sua boca com vontade.


Dulce Maria : Não duvide de mim. – Ela disse entre beijos nos conduzindo ao banheiro.


Chegamos a minha casa já se passavam das dez da noite. As luzes da sala estavam acesa, as meninas deveriam está por lá, talvez esperando que eu voltasse. Assim que abri a porta eu vi que alguma coisa estava errada. Millena e Samara estavam próximas de Camille, que estava com o telefone em seu ouvido. Millena e Samara apreensivas, já Camille assustada, como se tivesse visto um fantasma.


Anahi: O que aconteceu agora? – Eu perguntei assim que Camille desligou o telefone. Aquele dia estava sendo longo demais para o meu gosto.


Camille estava branca, parecia que ia desmaiar a qualquer momento.


Já não tínhamos tido emoções demais em um dia só, o que havia acontecido para ela está daquele jeito? Qual era a notícia bomba da vez? Eu só queria um pouco de paz, mas pelo que estava vendo ali, paz é uma coisa que não teria tão cedo.


Camille: Um assalto… hospital… mo… – Ela estava praticamente balbuciando, como se ela mesma ainda não tivesse processado as informações que havia recebido ao telefone.


Millena: Fala Camille, o que aconteceu. – Ela estava quase chorando.


Eu e Maria nos aproximamos delas. Camille estava estática, ela não conseguia dizer nada, seu olhar estava fixo em um ponto, e sua boca estava entreaberta. Ela queria falar, mas não estava conseguindo. Aquilo estava me desesperando, qual seria o grande problema da vez?


Dulce Maria : Ei, garota! – Ela tentou chamar a atenção de Camille que não deu a mínima. – O que está acontecendo aqui? – Ela perguntou para Millena.


Millena: Eu não sei, estávamos conversando, o telefone tocou, ela atendeu, disse algumas palavras como “Sim” “Sou” “Ta” “Como” e depois ficou assim… E vocês chegaram bem na hora.


Anahi: Filha… – Eu disse pegando em seu braço. – O que está acontecendo? Quem era ao telefone? – Ela olhou em meus olhos e sua única reação foi me abraçar com força, com muita força.


Em meus braços ela desabou em chorar, descontroladamente. Era como se ela tivesse três anos outra vez. Chorando sem conseguir dizer uma palavra. Tentei acalma-la, acariciei seus cabelos, afaguei suas costas e disse algumas palavras tentando consola-la, mesmo saber o que estava acontecendo. Depois de um tempo assim ela me soltou voltando a me olhar. Seus olhos inchados e vermelhos, sua respiração alterada. Meu bebezinho estava mesmo arrasada, o que de tão grave havia acontecido?


Millena: Da para você falar o que aconteceu? – Ela disse com a voz chorosa.


Anahi: Por favor, filha… – Eu segurei em seu rosto. – Fala para gente, o que aconteceu? Quem era ao telefone? – Ela respirou fundo antes de dizer alguma coisa.


Camille: Era do hospital… – Sua voz falhando, seu choro voltando. – Aconteceu um assalto, ele reagiu… – Estava difícil de entender o que ela dizia. – Levou três tiros… – Ela tentou engolir o choro. – Mas não resistiu, morreu na mesa de cirurgia. – Ela voltou a me abraçar com força, muita força, seu choro ainda mais intenso.


Millena: O que? Quem? – Ela perguntou em tom de desespero.


Antonieta: Filha, quem? Quem Camille? – Eu a fiz olhar para mim que estava com olhos cheios de lagrimas.


Camille: Meu pai! – Ela praticamente gritou fazendo todos ao seu redor ficarem em choque. Ela se sentou ao sofá


Dulce Maria : Calma! – Ela parecia ter tido isso a ela mesma – Alfonso está no hospital é isso? Mas ele está bem não é?


Camille: Não! – Ela gritou olhando para tia. – Ele morreu você não ouviu? Ele morreu! – Ela gritava com raiva e desespero.


Millena: Não, não, não… – Ela dizia para ela mesma. – É mentira!


E foi naquele momento em que me senti completamente indisposta, as coisas começaram a rodar, era muita informação em um dia só. E o Alfonso… aquilo não poderia ser verdade, não mesmo… Tudo ficou preto e eu apaguei.


Abri os olhos com um pouco de dificuldade, a luz estava forte e foi difícil enxergar alguma coisa. Aos poucos as memórias, ou sonhos, foram voltando a minha cabeça. Na verdade era impossível distinguir o que era o que naquele momento. Já era dia, dava para ver pela janela do quarto de hospital que eu estava. Quarto de hospital?


Minha cabeça estava latejando, eu não conseguia entender, o que eu estava fazendo ali?


Millena: Calma mãe, estamos aqui. – Ela disse se levantando e vindo em minha direção. Camille estava cochilando em um sofá, mas Dulce Maria não estava lá.


Anahi: O que… o que aconteceu? – Eu perguntei com dificuldade, será que eu estava doente?


Millena: Você desmaiou depois que recebeu a noticia do meu pai. – Seus olhos estavam inchados, sua voz era triste, e seu semblante muito cansado.


Anahi: Noticia? – Eu não queria acreditar, e se sua morte fosse parte do meu sonho?


Millena: É mãe, ele morreu. – Ela não chorou, era como se sua lagrimas já tivessem secado, minha filha estava horrível. – E a Tia Dulce está cuidando de tudo agora.


Anahi: Mas como? Como isso? Não… – Eu estava confusa.


Millena: Fica calma ok? Você não pode ficar nervosa. – Ela pegou em minha mão. – Ontem depois de tudo, ele deve ter ido para um bar, não sei ao certo… deve ter bebido um pouco… Ai sim resolveu ir para casa da outra, mas no caminho um cara em uma moto tentou assaltar meu pai, mas ele reagiu e levou três tiros. O cara fugiu com o carro, deixando meu pai no rua, ele perdeu muita sangue e morreu na mesa de cirurgia.


Anahi: Não… – Eu queria chorar, eu queria gritar, mas não conseguia. – Não… não pode está acontecendo. – Eu me deitei achando que fosse desmaiar outra vez. – Diz que é mentira… – Eu olhei para ela sentindo meus olhos transbordarem.


Millena: Não é mãe… – Ela disse com a voz chorosa também deixando lagrimas escorrerem por sua face. – Infelizmente não é… – Ela beijou minha mão e sorriu de canto para mim.


Anahi: É tudo culpa minha. – Eu realmente estava me sentindo culpada, se tudo aquilo não tivesse acontecido ele estaria bem.


Millena: Não mãe, não fala isso. A culpa não é de ninguém. Eu passei a noite toda tentando convencer a Camille que ela não era culpada… Só agora ela dormiu… Então, por favor, não se sinta culpada por isso. – Minha filha era tão incrível.


Anahi: Mas… se eu… – Eu não conseguia dizer nada.


Camille: Mãe… para está bem? – Ela me olhou firme, fez uma pausa e voltou a falar – Tem uma outra coisa para te contar.


Anahi: Ai não… por favor, mais desgraças não… Eu não vou aguentar. – Não podia ter mais coisas, como era possível ter mais coisas? – Eu estou doente é isso? Por isso estou nesse quarto, nessa cama? É grave? – Eu já estava apavorada, minhas filhas iam ficar órfãs de verdade.


Camille: Então, é sobre seu desmaio, você não está doente mãe, está grávida! – Ela disse meio sem graça.


Eu não sabia o que dizer, o que fazer… Estava tudo muito embolado em minha cabeça, fechei os olhos tentando entender tudo aquilo.


As imagens foram vindo como um furacão, me destruindo por dentro. Era verdade, Alfonso tinha outra família, e eu finalmente ia ser feliz com Dulce Maria … Mas ele… ele não tinha que morrer… E e-eu… eu não podia está gravida. Meu marido estava morto e meu filho ia nascer sem pai. Meu marido estava morto… Alfonso… morto…


Achei que minha cabeça fosse estourar, mas Maria surgiu abrindo a porta tentando sorrir para mim, sua aparência estava péssima, assim como a de todos ali. Sua presença fez com que eu me sentisse melhor.


Dulce Maria : Finalmente acordou. – Ela disse ao entrar no quarto. – Já contou para ela? – Ela disse olhando para Millena.


Millena: Sim. – Minha filha disse um pouco receosa.


Dulce Maria : Se sente melhor?


Anahi: É claro que não! – Tinha como ficar bem, com todas aquelas informações?


Dulce Maria : Estou falando fisicamente Anny. Esta enjoada? Com dor? – Ela sentou-se ao meu lado levando uma de suas mãos a minha testa. – Com febre você não está!


Anahi: Não, eu estou ótima. – Tirei sua mão com cuidado de minha testa. - Tirando minha dor e confusão emocional, eu estou ótima…


Dulce Maria : Fico mais aliviada… – Ela tentou sorrir, mas todos estavam tristes demais para isso. – Eu vou falar para o médico que você acordou. – Ela disse ao se levantar. - Ele já vem te dar alta. – Ela fez uma pequena pausa. - Mas agora eu tenho que ir, ainda não terminei de resolver as coisas do enterro. Já avisei a família toda… Os familiares da Espanha estão vindo para cá, o enterro será amanha a tarde, para que de tempo de todos chegarem. – Seus olhos estavam tão tristes.


Anahi: Eu quero te ajudar… – Eu me sentei.


Dulce Maria : Não precisa, já está quase tudo pronto, prefiro que você cuide de você e do bebê. – Ela sorriu de canto.


Anahi: Ainda não acredito que estou grávida. – Eu levei minha mão até a barriga. – O que eu vou fazer com um bebê agora?


Millena: Construir uma nova família. – Minha filha disse com lagrimas nos olhos. – É um pedaço do meu pai em você mãe, é como se ele estivesse ai dentro agora…


Anahi: Não só esse bebê como, você e sua irmã, vocês também são um pedaço dele. – Eu sorri entre lagrimas para ela.


Dulce Maria : Eu preciso ir… – Ela quebrou aquele clima que logo ficaria pesado. – Vou falar com o médico, ele já já aparece aqui… E Millena. – Ela disse para minha filha. – Quando ele der alta, vai direto para casa ok? E descansem as três, quando eu terminar de resolver tudo, apareço por lá. – Ela abriu a porta. – Até mais… – Ela disse antes de fechar a porta.


Os dias que se passaram depois daquele, foram os mais tristes de minha vida. Todos naquela casa pareciam mortos vivos. Ninguém falava nada, todos chorando pelos cantos. Era de partir o coração ver minhas duas meninas tão arrasadas. Dulce Maria também estava mal, até mais do que imaginei que ela ficaria. Mas também, não é para menos… porque por mais que Alfonso tivesse mil defeitos, todas nós o amam. Eu o queria presente em nossas vidas… Ele era pai das minhas filhas… e pai daquele bebezinho em minha barriga.


Um mês se passou. Desde a morte de Alfonso… Eu ainda sentia como se ele estivesse apenas viajando, e que logo voltaria para me irritar. Mas eu sabia que isso nunca iria acontecer.


As coisas estavam voltando ao normal. Todos ainda estávamos sentindo a perda, mas eu já não via ninguém chorando pela casa.


Minha barriga estava começando a crescer. Dois meses e uma semana de gestação já da para notar a barriguinha.


Lembro-me de ficar completamente perdida com aquela gravidez nos primeiros dias. Na verdade eu estava perdida mesmo era com a morte do Alfonso. Mas agora que a poeira estava assentando, eu conseguia ver as coisas de um outro ângulo. Nada nesse mundo acontece por acaso. E aquele bebê não podia surgir em melhor hora



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Autor(a): meuunicoamor

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 91



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  • tryciarg89 Postado em 03/04/2023 - 05:21:39

    Linda,muito linda essa história!!!!

  • juhdul7 Postado em 10/08/2015 - 23:03:52

    Amei o final!!

  • flavianaperroni Postado em 10/08/2015 - 21:20:09

    Me diz que têm segunda temporada por favor???? serio web perfeita demais!! eu amei de verdade <3

  • luccaportirroni Postado em 10/08/2015 - 19:37:47

    Eu tambem rir quando morreu

  • flavianaperroni Postado em 09/08/2015 - 20:57:44

    só eu que sorri com a morte dele??? Desculpa mais ele ja tava e irritando..Nem acredito outro baby O.o Posta mais não some ja ta acabando :(

  • luccaportirroni Postado em 09/08/2015 - 12:01:23

    Ultimo capitolo nao some

  • mariaria Postado em 08/08/2015 - 02:23:39

    posssstttaaaaaa mmmmaaaaaiiiiiiiissssssss isso e maldade vc sempre para de escrever nessas partes kkkkkkkk maldade

  • flavianaperroni Postado em 08/08/2015 - 00:42:33

    Caracaa mano,que isso,tenso demais,esse Alfonso ainda vai aprontar,to sentindo isso,espero que ele não consiga separar Portiñón,ei posta mais,não some mais não...

  • luccaportirroni Postado em 07/08/2015 - 19:45:35

    Hooooo que revira volta manooooooooooo que isso amando nao some nao em

  • joanna17 Postado em 07/08/2015 - 18:26:12

    Outra portinon? Eu quero!!!


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