Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon

Dulce Maria: Claro. – Ela sorriu de canto vindo da minha direção com algumas sacolas. – Esses são para você. Escolhemos tudo juntas.

Anahi: Ah, obrigada… – Eu disse meio sem graça.

Camille: Pronto, agora você não precisa mais brigar com a gente. – Ela disse feliz.

Anahi: Mas porque vocês não me avisaram e nem me chamaram?

Millena: Meu pai que acordou a gente de manha, e disse para darmos toda a nossa atenção para titia, e que não era para ficar chateando você com nada…

 Foi inevitável não trocar um olhar com ela naquele momento.

 Camille: É, e ainda nos fez prometer que não íamos mesmo te chatear com nada, que era para deixar você fazer suas coisas e parecer que não tinha ninguém em casa.

Anahi: Seu pai ta ficando é maluco isso sim. – Eu disse sentindo um pouco de raiva. Era como se ele tivesse colocando as meninas de baba, para não deixarem a gente ficar sozinha.

Dulce Maria: Ele só quer preservar o seu conforto… Nada de mais.

Anahi: Bem, quem sabe do meu conforto sou eu. E eu não quero mais ser excluída de nada ok? – Eu disse olhando para minhas filhas.

Millena: Não te excluímos mãe, só seguimos o que o meu pai disse, desculpa…

Anahi: Esta tudo bem, vão guardar as compras que eu vou ver o meus presentes.

 Fomos cada um para o seu devido quarto. Eu abri minhas sacolas e fiquei encantada com tudo… E ao ver o visual completo, eu senti uma maldade de Dulce Maria vindo daquilo. Até sutiã e calcinha tinham lá… Soube de imediato que aquela roupa, era para ser usada em uma ocasião bem especial.

 Depois de guardar tudo, desci e lanchei com elas. Agradeci os presentes e ficamos conversando sobre a vida lá no jardim de trás da casa… Depois de muitos rodeiros de Millena e Camille eu tive certeza que elas tinham algo para me dizer.

Anahi: Anda meninas, falem! O que aconteceu ou o que vai acontecer? – Eu perguntei direta enquanto Dulce Maria apoiava seu violão ao lado.

Camille: Fala você! – Ela empurrou para a irmã.

Millena: A porque sempre eu? Fala você dessa vez!

Camille: Não, se você não falar ninguém fala e nada rola. – Ela disse ao cruzar os braços e se esparramar na cadeira.

Millena: Ai, você é tão chata! – Ela disse com raiva para a irmã. Mas logo olhou para mim em seguida. – Então mãe… Queremos saber se podemos ir a uma festa hoje a noite. Não é bem uma festa festa, é mais uma reunião na casa de uma amiga nossa.

Dulce Maria: Era isso? – Ela riu.

Millena: É…

Dulce Maria: E porque fizeram todo esse drama? É só uma festa!

Camille: Pergunta para ela, ela que nunca deixa!

Dulce Maria: Nunca deixa? Como assim? – Ela perguntou surpresa.

Anahi: Não é bem assim. Na verdade eu sempre pergunto ao Alfonso o que ele acha. E ele sempre diz não. Mas eu que levo a culpa, porque eu que dou a resposta para elas…

Dulce Maria: Bem, já que não temos Alfonso em casa essa noite, acho que já podem ir se arrumar né? – Ela disse feliz.

Millena: Jura? – Ela perguntou olhando para mim.

Anahi: Eu deveria ligar para ele… – Eu disse meio preocupada.

Dulce Maria: Por favor, Anny! – Ela disse como se não entendesse. – Elas são bem grandinhas, não tem porque não deixar elas irem a essa festa! – Ela estava realmente abismada. – Você não se lembra de como é ter dezesseis anos?

Anahi: Eu não sei…

Dulce Maria: Claro que sabe, vai deixar elas saírem sim, e ainda vai deixar elas voltarem a hora que quiserem.

Camille: Tia eu te amo! – Ela disse feliz.

Anahi: Ta bem… – Eu cedi, e minhas filhas vibraram. – Mas com uma condição.

Millena: Qual?

Anahi: Que não contem ao pai de vocês que saíram.

Camille: Juro que nunca vou contar! – Ela disse ao se levantar e beijar meu rosto feliz. – Te amo mãe!

Anahi: Também te amo filha.

Millena: Brigada mãezinha querida. – Ela disse ao me abraçar.

Anahi: E outra coisa, quero endereço, quero tudo. Vão de taxi e vão voltar de taxi também. Nada de carona com ninguém.

Millena: Ta bem mãe, do jeito que você quiser…

Camille: Agora que você é a melhor mãe do mundo, vamos subir para começar a nos arrumar.

Millena: Vamos! – Elas estavam radiantes de tão felizes com meu sim. – Tia, você é a melhor de todas! – Ela disse antes das duas entrarem correndo em casa.