Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon

 Não consegui me controlar, era muito para mim. Ela realmente estava me provocando de todos os jeitos… Foi exatamente como ela disse, eu estava quase a ponto de explodir. E foi o que aconteceu. Praticamente joguei nossas taças longe, nem sei se quebrou… Subi em cima dela como pressa e desejo. Nossos corpos finalmente juntos, colados. Aquela sensação de calor era mais que maravilhosa. Seus seios encostando em meu abdômen, os meus quase em seu pescoço. Segurei em seu rosto com minhas duas mãos. Olhei em seus olhos e encarei sua boca antes de beija-la com sede e desejo… A boca mais perfeita que já beijei em toda a minha vida. Aquilo sim era beijo de verdade. Que me dava fôlego e ao mesmo tempo me tirava. Suas mãos abraçavam minhas costas como se eu fosse fugir a qualquer momento… Eu queria mais, ela queria mais… Maria desceu seus beijos pelo meu rosto, mordendo meu pescoço. Aquilo era golpe baixo, ela sabia o quanto era sensível naquela região… Desci minhas mãos pela lateral de seu corpo e com muita pressa eu puxei sua blusa, queria arranca-la o mais rápido possível. Tirei sua blusa já tirando a minha em seguida, joguei as duas para trás dela voltando a beijar sua boca com toda a vontade. Nossas mãos passeavam por onde podiam, costas, rosto, nuca, lateral do corpo, seios… Era tudo tão gostoso que eu realmente me sentia nas nuvens… Tudo acontecendo sem pudor, sem ‘momento certo’, apenas no puro desejo que estávamos sentindo. Tesão, saudades, amor, luxúria… Dulce maria praticamente arrancou meu sutiã, beijando meu colo e passando a língua pelos meus seios. Segurei em seus cabelos mordendo meu lábios e revirando meus olhos. Que saudades daquela boca em meu corpo. Fazendo-me sentir coisas que nem lembrava que existia… Tirei seu sutiã também, do mesmo jeito que ela fez comigo, mas em seguida a empurrei para trás fazendo-a deitar sobre o chão gelado. Ela gemeu pelo frio, mas logo estava beijando minha boca novamente… Suas mãos em minha bunda tentando aproximar nossos sexos, mas com o jeans qualquer aproximação era igual a nada… Beijo, boca, nuca, mão… E tudo ao som de Maria Rita… Dulce Maria me empurrou para o lado tomando o controle, ficando por cima de mim, me olhou nos olhos com aquele jeito esnobe de sempre e desceu até meu umbigo. Lambendo-me até o queixo fazendo-me tremer de vontade de senti-la dentro de mim… Mas realmente ficou apenas na vontade, o meu celular começou a tocar em cima da mesa e pelo toque era Alfonso.

Anahi: É o Alfonso… – Eu disse para Maria.

Dulce Maria: Apenas ignore! – Ela tentou me beijar.

Anahi: Não, pode ser algo urgente! - Não consegui ignorar, empurrei-a de cima de mim e fui correndo até o celular. – Oi, alô! – Eu disse meio ofegante.

Alfonso: Anahi? – Ela disse estranhando. – Que voz é essa?

Anahi: Voz? Que voz? – Eu disse quase me entregando.

Alfonso: Essa voz ofegante… – Ele disse meio irritada. – O que você estava fazendo?

Anahi: Tava correndo um pouco na esteira, porque? – Eu tentei parecer convincente.

Alfonso: Hum… E Dulce Maria onde está? – Ela perguntou duvidando de mim.

Anahi: Não sei, não a vejo tem algumas horas. – Eu já havia recuperado um pouco o fôlego.

Alfonso: Hum, e as meninas?

Anahi: As meninas? – Eu me senti culpada naquele momento. – Millena já foi dormir e Camille estava no computar.

Alfonso: Hum, ok… Então Anahi, acabei de chegar no hotel agora, depois do jantar, estou indo dormir. Só liguei para desejar boa noite. – Ela ainda parecia meio desconfiado.

Anahi: Ok amor, durma bem, eu também vou, já cansei por hoje, vou subir tomar meu banho e dormir também…

Alfonso: Boa noite amor.

Anahi: Boa noite. – Desliguei o celular voltando a olhar para Dulce Maria que estava sentada me olhando um pouco irritada.

Não sei se me arrependi ou se estava me sentindo culpada pelo Alfonso. Mas assim que olhei para ela ali daquele jeito, eu não tive mais coragem de continuar.

 Anahi: Eu acho que… – Eu não sabia o que dizer.

Dulce Maria: Não fala nada. – Ela se levantou bem irritada e começou a catar suas roupas.

Anahi: Não acho certo o que acabamos de fazer, isso não deve se repetir… – Eu disse séria.

Dulce Maria: Foda-se o que deve e o que não deve ser feito. – Ela vestiu somente a blusa, veio até próxima de mim, pegou suas coisas em cima da mesa e saiu sem dizer mais nada.