Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon

Anahi •

 Meu corpo tremia da cabeça aos pés, fazia muito tempo que eu não tinha um orgasmo tão maravilhoso quanto aquele. Na verdade acho que a ultima vez que alguém me fez chegar a esse ponto tão surreal, foi a própria Dulce Maria. Eu realmente me sentia nas nuvens, o gosto em minha boca era doce, o calor que eu sentia me dava calafrio. As coisas com essa mulher sempre foram contraditórias, nada nunca foi apenas normal.

 Anahi: Porque você é assim? – Eu perguntei totalmente sexy, olhando em seus olhos, mas ainda deitada sobre seu corpo tentando recuperar minhas forças.

Dulce Maria: Maravilhosa? – Ela disse com um tom de superior.

Anahi: Não, egocêntrica! – Eu sai de cima dela, ficando ao seu lado, apoiando minha cabeça em minha mão.

Dulce Maria: Porque eu sei que sou a única pessoa que te faço gozar desse jeito. – Ela me abraçou de lado, jogando sua perna em cima de mim. – E que mesmo depois de muitos anos você ainda é a única que me faz tremer assim…

Anahi: Não precisa mentir… – Eu ri. – Você é mesmo o único ser no mundo que me faz ter um orgasmo tão esplêndido… E sei lá… Parece que você nem faz força para isso… – Eu sorri para ela. - Mas não precisa ficar dizendo que só eu sei te fazer tremer… Porque a quantidade de mulheres que você teve em sua vida, não deve nem chegar perto de números de fodas que eu já tive!

Dulce Maria: Bem, eu realmente fiquei com muitas mulheres sim, mas não foram tantas para ser maior que o numero de fodas de sua vida. – Ela riu. – Mas eu realmente disse a verdade… Só você me faz tremer desse jeito, só você me faz gozar desse jeito, só você me faz perder os limites desse jeito. – Ela pegou em minha mão e a levou até seu próprio sexo. – Só você me deixa molhada desse jeito… – Ela disse sussurrando com seus lábios próximos aos meus.

 Não tive nem o que dizer. Eu beijei sua boca e subi em cima dela novamente. E como se não tivéssemos acabado de fazer loucuras. Voltamos a nos amar ainda mais. Mãos, beijos, línguas, saliva, mordidas, risadas… Tudo em perfeita sincronia. Aquilo sim era sexo de verdade, aquilo sim era sentir prazer com alguém e por alguém. Estar ali com Dulce Maria sendo completamente minha, e eu dela era tão maravilhoso, que eu tinha medo de acordar e ser apenas mais um sonho.

Depois de me amar, se ser amada, de nos amarmos. Eu realmente estava faminta e com muita sede. Não fazia ideia de quanto tempo havia ficado naquele quarto, mas eu realmente não queria sair dali nunca mais. Meu maior desejo naquele momento era poder ser somente nós duas pelo menos nos próximos cinquenta anos. Eu realmente ainda amava Dulce Maria. Eu realmente nunca havia esquecido meu grande amor.