Fanfic: Amor com luxuria | Tema: Portinon

Anahi•

Alfonso já chegou cheio de planos naquela tarde de sábado. A noite fomos jantar com a família em um restaurante muito bom. No domingo, lá pela hora do almoço fomos para um churrasco na casa de um grande amigo nosso. As meninas não quiseram ir, e por incrível que pareça meu marido deixou que elas ficassem em casa. Passei o domingo todo posando de primeira dama e falando de futilidades com as mulheres do churrasco. Até que me diverti bastante.

Não falei com Maria naquele final de semana, não pessoalmente, trocamos algumas mensagens o celular, mas nada além de coisas de trabalho. Senti a falta dela, queria muito contar o que Millena havia me dito, queria poder compartilhar com alguém, mas tive que me conter com algumas poucas mensagens.

Millena passou o sábado todo tristinha, tentou dar uma disfarçada quando saímos a noite no jantar em família. Mas estava mais viajando em sua cabecinha do que presente nas conversas. Tentei não pensar muito no que ela tinha me contado, na verdade eu queria era acreditar que nada se passava de um desentendimento. Que logo ela voltaria ao normal e esqueceria essa bobeira toda.

Finalmente a segunda-feira havia chegado Alfonso ia para seu trabalho, assim como as meninas para a escola. Não vi nenhum deles sair de casa, acordei as nove da manha e fui fazer minhas coisas. As onze eu sai de casa e fui direto para o loft de Maria, marcamos de nos encontrar lá.

Assim que entrei no grande loft ainda vazio, eu vi Dulce Maria no lado de fora, apoiada a sacada olhando na direção do mar… Eu senti uma paz misturada com frio na barriga tão gostoso, que me deu vontade de ir até lá e abraça-la. Ela era a única pessoa no mundo que me fazia sentir coisas tão boas e distintas ao mesmo tempo… Eu realmente não queria mais que aquela mulher saísse da minha vida, independente de como ela fique, só queria que ela ficasse.

Anahi: Bom dia. - Eu disse ao sair pela porta da sala entrando na parte externa.

Dulce Maria: Bom dia. - Ela me olhou com um sorriso sínico de sempre.

Anahi: Chegou há muito tempo?

Dulce Maria: Não, quase agora, a uns dez minutos. - Ela se virou para mim ficando de costas para a casada, apoiando seus cotovelos na mesma.

Anahi: E aê, quando vamos começar?

Dulce Maria: Bem, os homens da pintura já devem está chegando, e eu quero te pedir para deixar aquele espaço ali vazio. - Ela apontou para o lado onde não tinha nada o oposto a piscina, churrasqueira e sauna. - Todo vazio mesmo.

Anahi: Porque?

Dulce Maria: Você vai ver, faça o que tem que fazer no resto, mas ali, aquele espaço eu quero vazio. Tenho coisas em mente para ele.

Anahi: Mas o que? Porque é um bom espaço, pensei em fazer algo como… - Eu parei para pensar em como explicar. - Com pufs, mesa de centro, um lugar para sentar e relaxar.

Dulce Maria: Não, a gente relaxa na sala que é enorme, deixe aquele espaço vazio.

Anahi: Ok, você quem manda. - Eu fiquei bem curiosa para saber o que ela ia fazer, mas deixei para lá. - Já resolvemos como vai ser quase tudo, agora temos é que por a mão na massa. Temos que ir comprar os moveis e tudo mais…

Dulce Maria: É eu sei, depois que os homens da pintura chegarem e demos as coordenadas a eles, vamos as compras.

Anahi: Ótimo, estou com a lista aqui. - Eu mostrei uma pasta a ela.

Os homens logo chegaram, explicamos tudo e partimos para as compras. Naquele dia, íamos apenas comprar as mobilhas do quarto, ficamos por horas e horas escolhendo as coisas. Eu realmente me senti como se fosse o meu quarto, a minha casa. Incrível era como Dulce Maria sempre gostava das minhas sugestões, na verdade era realmente eu quem estava cuidado de tudo, ela apenas dizia ‘sim’ ’ótimo’ `perfeito’ ou coisas do tipo… Antes de fecharmos as compras do dia, Dulce Maria correu até a parte de colchões e pegou um desses colchonetes finos de casal.