Fanfics Brasil - capítulo 3 e 4 ~*~Meu Amigo, Meu Amor~*~

Fanfic: ~*~Meu Amigo, Meu Amor~*~


Capítulo: capítulo 3 e 4

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CAPÍTULO 3

— Eu tomo pílula — informou Dulce. — Não precisa se preocupar.

— Isso dispensa mais raciocínio —; concluiu ele.
— Isso mesmo.
Christopher levantou-se e despiu-se rápido, jogando as roupas no chão. Dulce avaliou cada centímetro formoso dele como se nunca o tivesse visto antes, apesar de já terem ficado de maio um diante do outro em várias ocasiões, em festas da família Uckerman.


Mas agora era diferente, observou Dulce. Não estava com o Christopher camarada, amigo, parceiro. Tratava-se de Christopher, o homem, e… oh, misericórdia, ele era tão másculo que dispensava qualquer descrição.
Era como se de repente ganhasse óculos mágicos que lhe permitiam ver o que nunca vira antes. Incrível.


Christopher inclinou-se e tomou Dulce nos braços, puxando-a contra o peito, o robe abandonado no sofá.
Beijou-a de forma exigente, e ela retribuiu agarrada a seu pescoço. Erguendo-a nos braços, ele tomou o corredor, direto ao quarto. Pousou-se de pé no chão, afastou a colcha e instalou-a no centro da cama imensa. Deitou-se a seu lado sem perder tempo.
Tão linda, pensou Christopher, ao beijá-la novamente. Dulce era diferente, delicada e feminina, a conscientizá-lo demais da própria masculinidade.
Sempre a achara bonita de uma forma juvenil, mas, naquele momento, Dulce revelava-se a mulher mais sensual, tentadora e sedutora que já conhecera.
Sabia, desde que a conhecera naquele dia fatídico em que chegaram de mudança na mesma hora, que Dulce era divertida, zelosa e carinhosa. Logo descobriram que divergiam tanto em relação a tudo que nunca seriam mais do que amigos, tão amigos a ponto de estar presentes quando um precisasse do outro.
Mas, por que, raios, nunca reparara em como Dulce era encantadora? E feminina? E sensual? Já a vira de biquíni ínfimo e nunca registrara em seu estúpido cérebro masculino o tesouro que tinha ao alcance das mãos. Porque tratava-se de Dulce apenas, sua melhor amiga, aquela que sempre o acompanhava às festas da família Uckerman à beira da piscina.
Mas, naquelas ocasiões, reuniam-se todos, enquanto agora… estavam sozinhos, e ele a desejava tanto.


Não pense, Uckerman, avisou o cérebro. Não pense.

Continuaram se beijando, acariciando, explorando, descobrindo. Com as mãos, refaziam a trajetória dos lábios, e a paixão só fazia crescer. De tão ofegantes, a palpitação do coração atingia níveis alarmantes.


— Oh, Christopher, por favor — implorou Dulce.
— Sim — cedeu ele, rouco.


Christopher posicionou-se sobre ela e a penetrou, sentindo a umidade cálida da feminilidade recepcionando-o, festejando o que ele lhe trazia. Passou a se mover, devagar a princípio, depois aumentando o ritmo da dança, até atingir sincronia com seus corações disparados. O contato tornou-se mais quente. Mais pulsante. Até atingirem o momento de êxtase.
— Christopher!
— Dul… ah, Dulce.
Permaneceram abraçados, à mercê das ondas do orgasmo que os levava de volta à realidade.


Christopher relaxou em cima de Dulce, exausto, saciado, e então rolou para o lado, com o pouco de energia que lhe sobrara. Aninhou a amante contra o peito e puxou a coberta.
Não conversaram, ambos consumidos pela sensação de espanto e encantamento, cientes de que haviam partilhado uma experiência única.


A simples essência do ato… a intimidade, a intensidade e perfeição… fazia com que parecessem virgens.
Finalmente, tornaram-se cientes da complexidade do que haviam feito, percebendo que haviam trilhado um caminho que amigos geralmente não tomavam.
— Não pense — murmurou Christopher.
— Não — concordou Dulce, um leve tom de pânico na voz. — Não pense.
Adormeceram sobre o mesmo travesseiro, de mãos dadas.

CAPÍTULO 4

Dulce acordou ao som do telefone, mais uma voz abafada. Ergueu-se sobressaltada e viu Christopher de costas, sentado na cama, falando com o interlocutor.

— Sim, estava dormindo, mas acordei… O quê? Bem, passe-me os detalhes, acho…
Dulce cobriu-se com o lençol até o queixo e recostou-se no travesseiro, o olhar fixo nas largas costas desnudas de seu vizinho.
Céus, fizera amor com Christopher Uckermann! Partilhara o ato mais íntimo de todos com seu melhor amigo!
Oh, era terrível, simplesmente horrível. Como pudera ceder à tentação? Christopher era seu camarada, seu amigão, seu parceiro, seu…
Sorriu ao recordar etapas da noite anterior.
Seu amante, completou, extasiada. Nunca, em seus vinte e seis anos de existência, experimentara sexo tão bom.
Não que tivesse tido muitos amantes para comparar, mas sabia, simplesmente sabia, que o que acontecera entre ela e Christopher fora muito mais maravilhoso do que o normal. Com certeza, fora mais fantástico do que tudo o que ela já experimentara.
Ela e Christopher revelaram-se perfeitos juntos, como se um passe de mágica os tivesse unido. Deram, receberam e, então, a suprema recompensa. O momento final, o ponto alto da jornada, fora intenso e a levara a um lugar em que nunca estivera… ao qual tinha acesso comenta com Christopher.
Ai, ai, ai, que noite!

— Não há mais ninguém disponível? — questionava ele ao telefone. — Acabo de chegar de Kansas City e estou cansado exausto mesmo… Sim, ouvi, mas… e Jeff?

Dulce parou de divagar com as lembranças e agarrou-se mais ao lençol.
Pense, incentivou-se. Haviam concordado em não remoer o acontecido na noite anterior, mas estavam na manhã seguinte e definitivamente era hora de pensar, pensar, pensar.
Em poucos segundos Christopher desligaria o telefone, olharia por sobre o ombro e a fitaria.
O que diria, então? Como deveria se comportar? O que Christopher comentaria e faria após o que ocorrera entre ambos? Desejou poder vestir seu robe de chenile verde e se refugiar em seu próprio apartamento sem dizer nada a Christopher Uckermann.
“Calma, Dulce”, ordenou a si mesma. Era uma mulher madura, que fizera amor com um homem maduro. Isso acontecia entre as pessoas o tempo todo. Não havia nada com que se preocupar, céus.
Fechou os olhos e meneou a cabeça. Uma parte sua estava horrorizada com o que fizera. Já outra parecia apreensiva com a possibilidade de terem destruído uma rara e preciosa amizade. Uma terceira parte ainda não lamentava nem um pouco ter partilhado o ato de amor mais fantástico do mundo.
Oh, céus, desesperou-se, abrindo os olhos novamente, o que diria a Christopher?

— Sim, está bem — declarou ele ao interlocutor. — Onde a passagem vai estar? Tem certeza de que não há outro vôo para mais tarde que não esteja lotado? Terei de me apressar… Está bem, está bem. Até. — Desligou o telefone. — Raios.

“Adulta madura, adulta madura, adulta madura”, entoava Dulce mentalmente, vendo Christopher voltar-se lentamente para ela. Sou uma adulta madura

— Oi, Dul — Christopher falou, tranqüilo, inexpressivo.
— Ohh, sou invisível — informou Dulce, e cobriu a cabeça com o lençol.
Christopher deitou-se ao lado dela, sem estabelecer contato.
— Eu também — afirmou, com um suspiro. — Não estou aqui, portanto, não tente falar comigo.
Dulce baixou o lençol só o bastante para espreitar Christopher.
— Isso é jeito de um adulto maduro se comportar? — protestou, as palavras abafadas pelo tecido de algodão. — Que vergonha.
Ele virou-se de lado, apoiado em um braço.
— E você, está agindo como uma adulta madura? — provocou, erguendo o sobrolho. — Escondendo-se assim debaixo do lençol… Não me convence, Dul.
Ela suspirou, baixou o lençol até o queixo e encarou Christopher.
— Não sei o que dizer — confessou. — Realmente, não sei. Estou muito confusa no momento. Só sei que não quero perdê-lo como meu melhor amigo, Christopher. Isso acabaria comigo.
Continuou: — O que fizemos foi errado, acho, porque amigos não… Mas, por outro lado, foi tão bonito, tão incrível, mas… não devíamos ter… Se bem que… Oh, o que estou dizendo não faz sentido!
— Faz, sim — opinou Christopher. — Está dizendo exatamente o que eu teria dito, se você não tivesse desatado a falar primeiro. Preciso de você como minha melhor amiga, Dulce, assim como era antes que… Mas tem razão. O que partilhamos foi realmente incrível. Foi… bonito, conforme você mesma disse.
Prosseguiu: — Não sei dizer se me arrependo de termos feito amor, mas, pelo mesmo motivo, vou lamentar pelo resto da vida se isso me custar a sua amizade.
Fitaram-se, e o desejo renasceu entre ambos, ganhando calor à medida que as lembranças da noite anterior retornavam. .
Christopher desviou o olhar, quebrando o encanto que começava a envolvê-los.
— Não, não vai acontecer novamente — decidiu, amuado, fitando a parede oposta. — Nunca mais. — Respirando fundo, encarou-a novamente. — Dulce, ouça, está bem? Sabemos, há muito, que somos diferentes demais, pólos opostos em muitas coisas, que nunca poderíamos ter um relacionamento. Simplesmente não daria certo. Não é?
— É — confirmou ela. — Não daria certo. Não mesmo.
— Com certeza, fizemos um bom sexo. Eu pelo menos nunca experimentei nada… — Deteve-se. — Apague isso. A questão aqui é a nossa amizade, o quanto isso significa para nós. Certo?
— Certo — confirmou Dulce, pressionando a mão na testa. — Nossa amizade.
— Agora, precisamos concordar em nunca discutir o que aconteceu ontem à noite — analisava Christopher. — Estou pensando enquanto falo, portanto, preste atenção. Isso mesmo. Não devemos jamais tocar nesse assunto.
E justificou:
— O que partilhamos foi fantástico, de verdade, mas acabou, ficou para trás, e vamos esquecer que aconteceu. Neste momento, renovamos nossos votos de amizade.
— Oh, bem… parece bastante razoável… acho. Vamos simplesmente… nos esquecer… do ato… que foi tão incrível e sensual, tão maravilhoso que desafia uma descrição e…
— Raios, Dul, cale-se!
— Desculpe-me, desculpe-me — apressou-se ela. — Eu me empolguei um pouco. Entendo o que disse, Christopher. Não sei como vamos… renovar os votos que nem me lembro de termos feito antes, mas…
— Foi só uma expressão — esclareceu ele. — Simplesmente, concordamos em continuar como amigos, camaradas, parceiros, tudo mais. Está de acordo?
— Claro — afirmou Dulce, convicta. — É um excelente plano, Christopher, e estou contente que tenha conseguido elaborá-lo sozinho, porque meu cérebro parece mingau. Declaro que você, Christopher Uckermann, é meu melhor amigo e sempre será.
— Muito bem — elogiou ele, assentindo. — E eu declaro que você, Dulce Maria Saviñon, é minha melhor amiga e sempre será. E isso acerta tudo.
— Com certeza. — Dulce fez uma pausa. — Você poderia por favor ir à sala pegar meu robe para eu me vestir e poder voltar para meu apartamento?
— Por que não vai pegar você mesma?
— Porque não estou vestida, Christopher — explicou ela, os olhos arregalados. — Não vou desfilar na sua frente como vim ao mundo.
— Mas quer que eu vá pegar seu robe como vim ao mundo? — replicou ele, e meneou a cabeça. — Isso é ridículo. Estamos longe de nos comportar como adultos maduros. Basta.
Christopher afastou o lençol, deixou a cama e encaminhou-se à porta.
— Oh, céus — sussurrou Dulce, de olhos cerrados. Um segundo depois, espiava. — Ai, ai, ai.
— Está espiando, Maria — acusou Christopher, detendo-se na soleira.
— Pode crer, Uckermann — confirmou Dulce

continua...



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Autor(a): anaflavia

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 11



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  • avinha Postado em 18/02/2008 - 23:39:31

    AHHHHHHHHHHHHHHH não pára... sua web eh mais q perfeita, já ta nas minhas favoritaaas! passa na minha ?? beeeijo ;*

  • websvondy Postado em 16/02/2008 - 23:46:28

    realmente boa a web (: to amando! continua!

  • dudarbd Postado em 06/02/2008 - 12:06:17

    ana acabei de voltar da praia e vim correndo pro pc pra ler tua web!
    como tu para ai mulher??
    posta mais por favor! posta! tua web é linda, parabens!
    bjussss e posta mais!

  • raissar Postado em 06/02/2008 - 10:04:22

    amei, posta mais
    mto boa.
    bjos ;)

  • avinha Postado em 05/02/2008 - 20:08:02

    OMG como vc me para ai ?? =O posta maaaais *-*

  • dudarbd Postado em 04/02/2008 - 19:52:12

    anaflavia posta logo! tua web é maravilhosa e eu to super curiosa para ver essa historia!
    bjussss ;****

  • dudarbd Postado em 03/02/2008 - 22:42:53

    posta posta posta!

  • dudarbd Postado em 03/02/2008 - 22:42:25

    nova leitora e fan oficial da sua web ana!!!! (posso te chamar assim ou é de outra forma? shyas) posta mais por favor! eu vou ler sempre viu?! posta! posta! bjus e parabens pela web...é simplesmente divina!

  • avinha Postado em 03/02/2008 - 21:21:43

    sua web ta perfeitaa ^^ posta maaais :]

  • rbdbaby Postado em 03/02/2008 - 18:01:00

    vai poxta quero ve o q vai acontece com ele e e a Dul bjus bye


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