Fanfic: Confesiones...Traduzida [AyA] TERMINADA

... E como é de se esperar terminamos com uma adrenalina impressionante e digamos que bastante aflorado.

"não any, espera.."

"ai bobo haha, eu quase fecho a porta na sua mão, o que você quer? Eu tenho que me trocar, mas passe"

Nem tempo me deu de saber o que estava acontecendo, em dois segundo chegou perto de mim, segurou meu rosto e me beijou. Não foi como eu imaginei que seria não foi um beijo terno. Foi melhor, foi perfeito, o que nós dois precisávamos. Apaixonado, desesperado. Diferente.

Diferente das mil vezes que antes tínhamos nos beijado. Isso era só para ele e para mim, não havia telespectadores nem publico presente como testemunha.

Nos separamos só o tempo suficiente para tomar ar, nenhum de nós dois queriam fazer pausas grandes que pudessem apresentar arrependimentos ou sentimentos de culpa. Me assustei com o que estava sentindo por Poncho, e as coisas passam por algo, e aconteceram justo quando tudo estava subindo a tona. De repente me vieram mil perguntas a cabeça. E Dulce? E a banda? não se supõem que eram só questões de hormônios? Uma vez mais ninguém me avisou o que o coração iria sentir. Assim me assustei, e sei que ele também, os dois preferiam deter o que estava passando nesse lugar. Mas no lugar de nos sentirmos incômodos foi tudo ao contrario, como se nossa relação tivesse passado para outro nível, agora sim já éramos algo más que amigos. Já não tinha nada atrás. E as coisas seguiram seu rumo, havia um entendimento entre nós dois, era algo secreto, outro mais. Me sentia sua cúmplice e isso me encantava.

Apenas recordações. Tinha tendo que não pensar nessas coisas, mas continuo mal, continuo triste e agora mais que nunca quero continuar minha história com ele.

O concerto de Rumania foi estranho, fazia muito tempo que não acontecia algo assim. Tratei de agir normal e não mostrar minha fúria pelas mudanças dentro do show, ia fazer meu maior esforço para que as pessoas desfrutassem do concerto e ver que Poncho e eu seguíamos sendo os mesmo. Mas não foi assim. Ali não houve conexão. Ele quase nem me olhava, não chegava perto, cantava para mim como se não fizesse consciente que era eu quem estava na frente dele. Não tem nada mais humilhante e cruel que sentir excluída pelo garoto que você adora. E o melhor e lógico seria mostrar um poço de orgulho e não me quebrar na frente dele. Não falaria, pagaria na mesma moeda. Eu não posso, já nem vontade de ficar brava tinha, só queria seguir chorando, me escondendo de todos!

Mas o trabalho tinha que continuar, falei o necessário com ele durante a gravação do novo vídeo, procurava não ficar em lugares sozinha com ele, sempre estava junto com o resto dos garotos, os tinha como proteção. Tínhamos outro concerto, Valladolid, outro concerto quase sem ele, já não aguentei, desabafei com quem mais me conhece, meus fãns. Quando gravei minha musica jamais pensei que fosse chegar a sentir assim ou que ia me identificar tanto com ela. A cantei com todo meu coração. Algun dia. Algum dia espero relembrar de todo este sofrimento e saber que valeu a pena, algo bom tem que vir de tudo isso, quero pensar que é só uma prova a mais. Mas que tamanho de prova caramba! Sinto muito por ter me desfeito daquele jeito no palco, a emoção me ganhou, e saíram as lagrimas. Sabia que ele estava me escutando atrás e sabia que havia captado minha mensagem.

Você vai sentir minha falta cara, eu sei que vai sentir minha falta

Nos colocaram distantes. Era necessario e obrigatorio que as aguas se acalmassem, eu estava na completa depressão, nem o consolo de meus amigos me ajudavam, necessitava a minha familia e sobretudo queria perto o Poncho, o meu Poncho de sempre. A ele o mandaram a um país uns dias e eu fui com o resto dos garotos para outro. Ajudou? Claro que não. Por mais que fizesse de desinteressada tratava de escutar as conversas por telefone de Chris com ele, ou ficavam sondando para ver se Mai ou Dul estavam lendo algum de seus e-mails. Necessitava saber dele, foram só alguns dias e eu sentia que tinha sido uma eternidade. Morria para voltar a Madrid e vê-lo. De qualquer maneira estava sofrendo, assim qual a razão de ter ele tão longe, melhor sofrer perto não? Sim a esse grau havia chegado minha situação. Totalmente masoquismo. O tipico "Me pega mais não me deixa", que vergonha, Mais quem entende as mulheres? No final já o tinha em minha frente, comendo no lobby comigo e com todos os outros garotos e agora não queria vê-lo, não sabia como me comportar, queria saber o que pensava de mim, o que sentia por mim. Tera notado pelo menos minha presença? Se por acaso não a notou, Pedro o fez notar porque nesse momento ele armou uma grande. Nosso querido chefe/ pai/ guiador etc. nos explico o que estava acontecendo com os fãns durante os dias que nos deram de descanso. Como era de se esperar e tal o que adverti, se armou uma revolução por tirar os beijos dos concertos. E me da vergonha mas tenho que confessar que uma parte de mim se sentia tão orgulhosa de suas Traumadas com sua reação e que sentiam o que estava passando comigo e com Poncho, estava,os conectadas e já não me sentia tão sozinha. Seguinte passo, Pedro nos sugere que voltemos com os beijos no show, a final de contar era o publico que queria. Dulce e Chris não tiveram problema, eles se ajustavam ao que nos dois decidíssemos.