Fanfics Brasil - As Duas Faces da Felicidade AyA (Terminada)

Fanfic: As Duas Faces da Felicidade AyA (Terminada)


Capítulo: 31? Capítulo

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Anahí percebeu o olhar surpreso de David e deu-lhe as costas. As coisas, colocadas daquela maneira, pareciam tão clínicas, tão frias... E seu comentário final não era verdadeiro. Pelo menos não muito. Ela estava lá porque tinha necessidade de saber algo a res­peito daqueles meses obscuros de sua vida — e essa necessidade persistia. Era como ter os três primeiros capítulos de um livro arrancados, tornando necessário reconstruir o início para depois po­der prosseguir. Isso com toda certeza era compreensível.


— O que você quer que eu faça? — David formulou a pergunta após uma pausa prolongada. Do modo como ele falava ressaltava que estava fazendo o possível para ajustar-se rapidamente à si­tuação. — Quero dizer, devo ir imediatamente embora ou ficar? Você só...


— Fique. — Disse Alfonso, em tom -cortante e decisivo. — A pre­sença de uma terceira pessoa poderia ser a melhor solução para nós dois. Sinta-se em casa, Dave. Vou levar o cachorro para dar uma volta.


Anahí esperou até ouvir a porta da cozinha se fechar e os ganidos de alegria de Shan, antes de dizer em um tom bastante neutro:


— Seu quarto é o segundo à direita. Vou fazer mais um pouco de café,


David não se moveu.


— Por que foi que você fingiu? — perguntou.


— Não sei. — Levantou os ombros e deixou-os cair novamente.


  Suponho que tenha sido uma coisa instintiva. Queria voltar a ser normal.


— Não existe nada de anormal em perder a memória, pelo me­nos não do modo como você coloca a coisa. Uma vez conheci um camarada que perdeu a memória completamente, após uma queda com o elevador. Não conseguia se lembrar de sua mulher ou dos filhos. Ficou com um branco total. E de repente voltou sem que ele menos esperasse, por si só.


Anahí disse suavemente:


— Obrigada, David.


— Mas é verdade — ele protestou. — Mesmo.


— Não duvido. Só que não acho que isso vai acontecer comigo.


  Passou a mão pela testa. — O mais difícil de tudo tem sido aprender a aceitar que algo aconteceu.


— Posso imaginar. — Sacudiu a cabeça com um movimento sú­bito de impaciência. — Não, não consigo não! E ninguém, a não ser que tenha passado pela experiência, conseguiria.


— Você é muito... compreensivo.


— Só exteriormente — ele disse. — Para mim é mais fácil. Sabia que alguma coisa estava errada no momento em que Alfonso voltou para casa, mas achava que era apenas uma dessas briguinhas tão comuns num casal.


Não havia alegria no sorriso dela.


— Quem me dera que não passasse disso!


Ele entrou na sala, deixando a mala na posição em que a colocara.


  Quer conversar agora a respeito disso? Não posso oferecer uma solução, porem me coloco como ouvinte atento que pode ser de alguma ajuda.


  Mas existe o que falar? Acordei um dia e encontrei um es­tranho à minha cabeceira, dizendo que era meu marido. Fim da história.


— Diria antes que é o começo. Você deve querer saber o resto ou então não estaria aqui.


Anahí encarou-o.


— Você parece que me compreende melhor do que seu irmão.


  Eu já lhe disse, Alfonso está envolvido demais. Durante três meses foi um homem feliz, e agora perdeu tudo de novo. Natural­mente que se sente amargurado em relação a isso.


  Mas era mesmo feliz? — perguntou ela ansiosa. — Como é que você sabe?


— Por suas cartas. Ele não lhe... — Ele parou, com ar pesaroso. — Percebo o que você quer dizer, quando fala a respeito de apren­der a aceitar. Mas não lhe tem acontecido nada? Nem mesmo um pequeno vislumbre?


— Nada. A menos... — Ela hesitou. — A menos que se leve em consideração que eu fui capaz de manipular tudo o que se encontra aqui em casa, sem pensar duas vezes, e isso desde o primeiro dia em que voltei para cá. Não consigo chegar à conclusão se isso se deve à memória ou simplesmente ao fato de que tudo estava em ordem, nos lugares onde eu logicamente esperaria encontrar cada objeto.









cometem plixxx....



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Autor(a): Bela

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Seu sorriso era contagiante. —  Como homem, jamais penso que as mulheres são criaturas lógicas, mas isso não passa de uma opinião individualista. Como é que as demais pessoas encararam o fato? Anahí sentiu-se empalidecer. — Não sei. Não tenho visto ninguém. Não quero ver ninguém. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 162



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  • kikaherrera Postado em 31/01/2010 - 00:56:08

    AMEI ESSA WEB,COMO TODAS AS OUTRAS.

  • kikaherrera Postado em 30/01/2010 - 02:01:51

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMO ESSA WEB.

  • rss Postado em 26/01/2010 - 12:21:40

    posta maisssssssssssssss a web ta ficando kda vez mais lindaaaaaaaaa

  • css Postado em 26/01/2010 - 07:23:43

    Ai...stou muuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiito curiosa...posta mais. BEIJO.

  • kikaherrera Postado em 25/01/2010 - 23:36:33

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 24/01/2010 - 23:00:11

    posta mais
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  • kikaherrera Postado em 24/01/2010 - 16:48:09

    ESTOU CURIOSA PARA SABER QUEM ERA NO TELEFONE.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • css Postado em 23/01/2010 - 08:09:22

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/01/2010 - 00:45:20

    SUAS WEBS SÃO UMA DAS MELHORES E ESTÃO ACABANDO TUDO DE UMA VEZ ESTOU TRISTE.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 22/01/2010 - 18:26:25

    posta maisssssssssssssssssssssssssssssssss


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