Fanfic: As Duas Faces da Felicidade AyA (Terminada)
Peggy apareceu na tarde de quinta-feira para ver se Anahí não gostaria de se encontrar com ela na cidade no dia seguinte, a fim de almoçarem juntas. Anahí não hesitou. Precisava de uma mudança, e Peggy parecia ser uma pessoa diante de quem ela talvez pudesse se assumir totalmente pela primeira vez, desde que Alfonso a trouxera do hospital. A vida que levara nas últimas semanas era estranha e pouco natural, ela só foi compreender a extensão desse fato na sexta-feira, na hora do almoço, quando foi se encontrar com Peggy na portaria daquele hotel pequeno, porém elegante.
— Por que você não trouxe David? — foi a observação de Peggy, após cumprimentá-la. — Temi que você se sentisse obrigada a fazê-lo, pelo fato de ele estar hospedado em sua casa.
— Não, ele achou que não seria oportuno vir. Ele é desse jeito: muito compreensivo.
— Realmente? — Peggy arqueou as sobrancelhas irrepreensivelmente bem cuidadas. — E tão pouco habitual em um homem. Mike jamais perderia e oportunidade de acompanhar duas mulheres para o almoço, por mais que elas quisessem ficar sozinhas. Meu bem-amado é totalmente insensívei a este tipo de sutileza! Que tal um drinque antes de nos sentarmos à mesa?
— Eu tomaria um martíni seco.
— Sempre cautelosa. — Não havia o menor traço de malícia em sua observação. — Preciso de algo mais forte do que isso, depois de passar a manhã inteira enfiada na cozinha. Sabe, quando eu era adolescente — e não faz tanto tempo assim — me achava com muita sorte se tivesse vinte libras por ano para gastar em roupas, Hoje em dia gasta-se isso em uma manhã e ninguém acha nada demais. Eu não devia resmungar tanto, mas é que algumas vezes tenho a sensação de que nasci quinze anos mais cedo do que devia!
— Quinze? — indagou Anahí, francamente admirada, recebendo de volta um olhar expressivo.
— Eu devia ter ficado quieta, esqueci que você não sabe o meu segredo, pois Alfonso é um cavalheiro. Que idade você me dá?
— Talvez uns vinte e seis,
— Tenho trinta e dois e algumas vezes sinto isso a cada minuto que passa. Mas hoje não, graças a Deus. — Levantou a mão, chamando o garçom, ordenou os pratos e recostou-se à cadeira, a fim de observar sua companheira. — Devo dizer que você está com aparência muito melhor do que no domingo. Correndo o risco de ser considerada uma pessoa grosseira, devo atribuir isso a Alfonso ou ao irmão dele?
— David é uma pessoa maravilhosa — afirmou Anahí. — Ele foi muito bom comigo nesta semana.
— Posso bem imaginar! Você é o tipo da pessoa para quem muitos homens gostariam de ser bons, se lhes fosse dada a oportunidade. Pessoalmente, me deu a impressão de ser uma pessoa um tanto insípida, comparado com Alfonso. Parece não ser nem um pouco atirado.
— Ele esteve no Oriente Médio durante três anos. Acho que esta não é a atitude de alguém que se acomodou.
— Ah, sim, mas por que razão ele foi para lá? Um noivado desfeito. Ele devia ter entrado para a Legião Estrangeira. Isso pelo menos tem um resquício de drama! — Peggy sorriu. — Não me leve a sério. Não sou tão cínica quanto pareço. Chame a isso mecanismo de defesa, se quiser. Ser normalmente ajustada não leva a nada hoje em dia.
Anahí teve de sorrir.
— É tão importante assim estar por dentro em relação à geração jovem?
— Importante? É o segredo do meu sucesso! Você ficaria espantada se ouvisse as histórias que eu ouço na salinha onde reformo roupas.
— Você reforma roupas em uma butique?
— Sim. A garotada aprecia um bom estilo e um bom corte, independentemente do que as lojas tentam lhes impingir. Faço reformas nas roupas e cobro uma pequena porcentagem sobre o preço pago. Você ficaria surpresa de ver a quantidade de jovens que aparecem na minha sala. — Ela sacudiu a cabeça. — Não fique tão distante. Presumo que não ocorreram mudanças substanciais.
— Não. — Anahí ficou contente ao ver que o garçom se aproximava com os drinques. Assim que se afastou, olhou para Peggy e sorriu. — A que vamos brindar?
— Que tal se brindássemos ao futuro?
Subitamente, algo dentro dela pareceu abrir-se e expandir-se.
Autor(a): Bela
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— Muito bem. Ao futuro. Espero que dê certo. — Dará, sim. — Peggy parecia extremamente confiante, apesar da malícia estampada em seu sorriso. — Água mole em pedra dura tanto bate até que fura! Elas ainda estavam rindo quando seu olhar se desviou do de Anahí, em direção à porta, e modifico ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 162
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kikaherrera Postado em 31/01/2010 - 00:56:08
AMEI ESSA WEB,COMO TODAS AS OUTRAS.
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kikaherrera Postado em 30/01/2010 - 02:01:51
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMO ESSA WEB.
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rss Postado em 26/01/2010 - 12:21:40
posta maisssssssssssssss a web ta ficando kda vez mais lindaaaaaaaaa
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css Postado em 26/01/2010 - 07:23:43
Ai...stou muuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiito curiosa...posta mais. BEIJO.
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kikaherrera Postado em 25/01/2010 - 23:36:33
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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rss Postado em 24/01/2010 - 23:00:11
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kikaherrera Postado em 24/01/2010 - 16:48:09
ESTOU CURIOSA PARA SABER QUEM ERA NO TELEFONE.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
css Postado em 23/01/2010 - 08:09:22
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 23/01/2010 - 00:45:20
SUAS WEBS SÃO UMA DAS MELHORES E ESTÃO ACABANDO TUDO DE UMA VEZ ESTOU TRISTE.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
rss Postado em 22/01/2010 - 18:26:25
posta maisssssssssssssssssssssssssssssssss