Fanfic: As Duas Faces da Felicidade AyA (Terminada)
O vento também não ajudava. Apesar de sua força ter diminuído consideravelmente desde que amanhecera, soprava ainda com intensidade suficiente para lhe trazer lágrimas aos olhos quando ela o encarava diretamente, e frio a ponto de fazer com que o casaco que ela usava parecer ser de papel. Sentindo sua falta de firmeza, Campeão começou a tomar liberdades no momento em que saíram na estrada, sob ressaltando-se com um galho que se agitava ao vento, com um portão aberto cujos gonzos rangiam, com sua própria sombra que surgia repentinamente, no momento em que o sol se punha a brilhar.
— Mantenha as rédeas firmes — aconselhou David. — Deixe-o sentir quem é que comanda.
— Ele sabe! — exclamou ela, pesarosa. — E, o que é melhor, eu também! Desculpe-me, David. Isto não deve estar sendo muito divertido para você. Por que não galopa?
— E a deixo sozinha com esse maroto? — Ele sacudiu a cabeça. — Eu não sou tão fanático assim por um galope. De qualquer forma, acho que logo ele se acalma. Talvez tenha sido o trânsito que o deixou assustado.
Quando finalmente chegaram ao atalho que serpenteava pelo bosque, o cavalo parecia ter se aquietado um pouco, e Anahí teve coragem de seguir David, primeiro trotando e em seguida a meio galope. Ali, por entre as árvores, estava bem mais quente. As folhas atapetavam o chão, a camada de cima ainda tinha a cor do âmbar, fresca e limpa, e a inferior, ao ser revolvida, exalava um cheiro agradável. A parte o pio ocasional de algum pássaro, tudo era silencioso e sereno.
— Uma das coisas incríveis da Inglaterra é que você nunca está a muitos quilómetros da civilização — observou David, quando pararam em uma clareira a fim de proporcionar algum descanso aos animais. — O deserto é tão monótono quanto solitário. Depois de um tempo você quase começa a acreditar que fora de lá não existe mais nada, que o mundo inteiro consiste em areia. — Olhou para ela, sorrindo, muito seguro de si. — Parece fantástico, não é mesmo? E difícil explicar esse sentimento.
— Sei o que você quer dizer — comentou ela, hesitando em prosseguir. — Acho que você deveria tomar alguma atitude para mudar as coisas, David. E quanto mais cedo, melhor. Você não pode começar a fazer os contatos enquanto está aqui na Inglaterra?
— Poderia tentar. — Ele não parecia muito esperançoso. — Depende do fato de poder ser substituído rapidamente.
— Você mudou muito desde que chegou — disse. — Na primeira noite você parecia tão entusiasmado a respeito de tudo, até mesmo quando falou do deserto.
— Estava tentando convencer a mim mesmo. O problema é que eu fui para lá por razões erradas. Talvez levasse mais tempo para esquecer Lou se eu tivesse ficado aqui, mas pelo menos eu teria vivido uma vida normal, com viagens ocasionais para outros lugares. O emprego que tinha naquele momento até que era muito bom, só que na época não dei a necessária atenção. — Juntou as rédeas com decisão. — E basta de falar de mim por hoje. Aquele camarada lá da fazenda disse que alguém alugou o cavalo para as onze.
Faltavam cinco minutos para as onze quando eles alcançaram novamente a estrada. A relutância em deixar as pessoas a sua espera mais o fato de que Campeão não tinha se mostrado rebelde durante a última meia hora fizeram com que Anahí se descuidasse um pouco. Um carro passou por eles a uma velocidade moderada, mas O barulho e o vento que ele provocou a sua passagem foram suficientes para assustar o cavalo. Anahí segurou-se aflita à sela enquanto o cavalo disparava, sentiu seus pés desprenderem-se dos estribos e viu a vegetação de uma cerca viva aproximando-se dela. Ficou caída no chão, sem fôlego, enquanto David ia correndo ao seu encontro.
— Anahí! — disse ele, aflito. — Anahí!
Ela voltou-se lentamente e sentou-se, sentindo os braços dele passar em torno de seus ombros, em atitude de apoio.
— Está tudo bem, não fiquei machucada, só meu orgulho é que ficou... Acho que nunca conseguirei ser uma... — Seus olhos se levantaram, encontraram os dele e o sorriso morreu calmamente em seus lábios. Quando ele a beijou, o único sentimento que ela experimentou foi o de confusão.
Autor(a): Bela
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— Desculpe-me — ele disse, ruborizando-se, — Sei que não devia ter feito isso, mas não pude evitar, Ao vê-la caída pensei... Oh, meu Deus, não sei o que pensei! Só sei que se alguma coisa tivesse acontecido com você... — Seus braços a apertaram. — Eu sabia que ia me apaixonar por voc&eci ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 162
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kikaherrera Postado em 31/01/2010 - 00:56:08
AMEI ESSA WEB,COMO TODAS AS OUTRAS.
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kikaherrera Postado em 30/01/2010 - 02:01:51
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMO ESSA WEB.
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rss Postado em 26/01/2010 - 12:21:40
posta maisssssssssssssss a web ta ficando kda vez mais lindaaaaaaaaa
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css Postado em 26/01/2010 - 07:23:43
Ai...stou muuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiito curiosa...posta mais. BEIJO.
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kikaherrera Postado em 25/01/2010 - 23:36:33
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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rss Postado em 24/01/2010 - 23:00:11
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kikaherrera Postado em 24/01/2010 - 16:48:09
ESTOU CURIOSA PARA SABER QUEM ERA NO TELEFONE.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
css Postado em 23/01/2010 - 08:09:22
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 23/01/2010 - 00:45:20
SUAS WEBS SÃO UMA DAS MELHORES E ESTÃO ACABANDO TUDO DE UMA VEZ ESTOU TRISTE.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
rss Postado em 22/01/2010 - 18:26:25
posta maisssssssssssssssssssssssssssssssss