– Nossa você já tem tudo planejado. – ele riu.
– Quer que eu vá?
– Quero.
– OK. – Christopher desligou, antes que eu falasse que era brincadeira e encarei o celular em pânico.
OMG.
Olhei em pânico para meu celular.
Ele viria mesmo?
Tentei ligar de volta, mas só tocava.
– Atende Christopher.
Depois de alguns minutos desisti e joguei o celular em qualquer lugar e corri para fora do quarto. Lógico que como nada é perfeito eu tropecei no colchão, minhas pernas embolaram nas cobertas e cai de cara no chão.
Fiquei largada no chão alguns minutos gemendo e me xingando mentalmente por não ter arrumado o quarto. Se eu pudesse voltar no tempo teria...
Ah quem eu quero enganar, eu não teria arrumado do mesmo jeito.
Suspirei decidindo se levantava ou não, na verdade não tava a fim mesmo, virei para o lado ainda sentindo um pouco de dor e me joguei no colchão.
Nem estranhei Charlie não vir me verificar, afinal cair da cama, era muito natural para mim. Então eu nem devia me preocupar. Afinal se Christopher e eu fizermos algum barulho, com certeza ele vai pensar que sou eu na minha eterna briga com os lençóis.
– Dull. – ouvi alguém sussurrando e levantei a cabeça, não havia ninguém no quarto.
Dei de ombros e voltei a deitar e ouvi chamarem meu nome de novo. Levantei os olhos sorri ao ver Christopher na minha janela, e usando a força que eu quase não tinha me levantei.
– Oi. – sussurrei abrindo a janela e ele riu pulando para dentro.
– O que houve com seu quarto? – dei uma olhada sobre o ombro e tava feia a coisa.
– Tudo sua culpa.
– Minha?
– Claro, destruí o quarto procurando o bendito celular.
– E por que não arrumou de novo?
– Tava com preguiça. – Christopher riu.
– Você é louca Dull. – dei de ombros e o abracei pelo pescoço.
– Falou o cara que invade o quarto da filha do chefe de policia. – ele riu e abaixou o rosto beijando meus lábios.
– Bem sabe o que dizem, o amor nos faz fazer loucuras. – piscou pra mim e ri.
– Hmmm, então você está descontrolado.
– E sabe que um homem descontrolado é capaz de tudo. – ele moveu as sobrancelhas e ri.
– Vou trancar a porta. – sai correndo pelo quarto e tropecei nas cobertas, mas antes que batesse no chão Christopher me abraçou com força.
– Cuidado.
– Bem que você podia estar aqui antes. – ele arqueou uma sobrancelha e dei de ombros.
– Muitos tombos?
– Alguns. – falei com indiferença e ele riu e me jogou no colchão deitando sobre mim.
– Hmmm, eu estou aqui agora.
– Isso é bom. – sussurrei o abraçando pelo pescoço e levantando a cabeça para beijar seus lábios.
Christopher suspirou aproximando o rosto do meu e sua boca colou na minha. Ambos gememos. Meu corpo se arqueou contra o dele e suspirei ao senti-lo crescer contra meu quadril.
– Nossa você fica animadinho rápido em. – Christopher corou e me esfreguei nele o fazendo gemer.
– Você é terrível Dull.
– Faz parte do meu charme. – ele riu contra meus lábios e esfregou o nariz contra o meu, suspirei fazendo um carinho em seu cabelo na nuca. – Então, você veio aqui só pra me ver, ou tinha segundas intenções?
– Bem...
– Por que se você tiver segundas intenções eu sou totalmente a favor. Na verdade sou muito, mas muito a favor. Sabe se eu soubesse que sexo era bom teria te atacado antes, por que você é muito bom nisso. Eu não sei se eu sou boa, eu acho que sou, bem você nunca reclamou né, por que se você tiver reclamações...
– Cala a boca Savinon. – ele grunhiu esmagando seus lábios nos meus e ri contra sua boca, mas assim que sua língua se moveu contra meus lábios eu gemi abrindo a boca e recebendo sua língua.
Suas mãos começaram a descer pelo meu corpo, suspirei me arqueando contra ele e me esfregando contra sua ereção.
– Christopher. – afastei a boca da sua gemendo e ele veio com os lábios para meu pescoço, lambendo e chupando minha pele.
Grunhi passando as mãos por suas costas, descendo elas por sua coluna até chegar a sua bund/inha e apertei, corei violentamente quando ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.
– O que? Você tem uma bu/nda muito bonita, eu só quis dar uma apertada. – corei mais ainda e ele riu e mordiscou meu queixo.
– Você é absurda Dull.
– Mas você me ama mesmo assim, certo.
– Amo. Amo tudo em você, até suas loucuras. – eu ri baixinho e voltei a apertar sua bu/nda.
– Você trouxe camisinha?
– Trouxe.
– Ótimo. – empurrei Christopher de cima de mim, o jogando contra o colchão e subindo em cima dele, ele me olhou com os olhos arregalados e o ignorei já arrancando a minha blusa e calça e ficando sobre ele só de calcinha, Christopher gemeu e tocou meus seios.
Suspirei sentindo meus mamilos se arrepiarem, e apressadamente abri sua camisa e toquei seu peito. Minhas mãos subindo e descendo, ele arqueou o corpo e seu pau mesmo sobre o jeans me fez gemer.
Apressadamente abri suas calças e sai de cima dele para retirá-las, ele ergueu os quadris me ajudando e mordendo os lábios afastei a cueca também e suspirei quando seu pau saltou pra fora.
Sorrindo abaixei a cabeça e lambi a pontinha, Christopher grunhiu baixo. Sorri mais e o lambi de cima a baixo, dando chupadinhas que o fizeram gemer.
– Cadê a camisinha?
– No bolso da calça. – falou ofegante e a peguei apressadamente e abri em seguida deslizando por seu membro.
– Deus Dull... tão bom. – sorrindo dei mais uma chupada na ponta e me ergui para sentar em cima dele.
As mãos de Christopher vieram para meu quadril e me guiaram para sentar sobre ele. Lentamente minha entrada foi engolindo seu pau, gemi o tempo inteiro sentindo cada pedaçinho dele em mim, era bom. Muito bom.
– Oh Christopher...
– Deus Dull... Tão apertada...
– É normal que ainda eu seja apertada?
– Não sei amor, mas é ótimo.
– Sim é bom, muito bom.
– Vem Dull rebola pra mim. – eu corei, mas obedeci, e foi incrível.
Christopher agarrou minha bu/nda a apertando e ri, ele sorriu e começou a gemer quando me ergueu e em seguida me puxou para baixo com força. Ofeguei ao senti-lo afundar em mim, ele repetiu isso algumas vezes e eu já estava quase gozando, meu corpo tremia e meu sexo pulsava apertado o pau dele dentro de mim.
Os movimentos de Christopher eram mais rápidos e enérgicos. O que me fazia grunhir e ofegar sobre ele, meu corpo caiu sobre o dele, e sua boca capturou meu seio o chupando, meu centro latejou e eu vim forte, Christopher grunhiu e veio também.
Ficamos em silencio alguns segundos ele ainda brincava com meu peito, chupando um ora outro.
– Christopher...
– Diz amor.
– Eu vou vir de novo.
– É a intenção.
– Oh Deus... – gemi ao senti-lo beliscando meu clitóris, e voltando a chupar e lamber meus seios.
Sua língua e dentes torturando meus mamilos, e seus dedos maltratando meu clitóris.
Não demorou muito para que eu viesse uma segunda vez e fiquei abraçada a Christopher que beijava meus cabelos. Eu sai de cima dele me jogando para o lado, ele se livrou da camisinha e o joguei em um cesto de lixo que eu tinha no quarto. Christopher me puxou para seus braços e sorri beijando seu peito.
– Obrigada por vir.
– Fiquei feliz. Odeio ficar longe de você. – eu ri baixinho.
– Eu também. Sabe é tão estranho, nós éramos amigos a algum tempo atrás, e agora...
– Mal posso pensar em ficar longe.
– Sim. É confuso.
– Bem o amor sempre foi confuso.
– Mas é bom.
– Muito bom. – suspirei me aconchegando mais contra ele, sentindo seu cheiro, o calor da sua pele. Fechei os olhos suspirando e adormecendo logo em seguida.
– OMG! – ouvi um grito e me levantei apressada, Christopher me olhava sonolento e confuso, olhei para a porta do meu quarto e congelei ao ver Sue nos olhando.
Tampei a parte animadinha do meu namorado e ela tampou os olhos se virando e fechando a porta.
– Merda! – resmunguei sem saber o que fazer.
– Sue o que houve? – ouvi meu pai gritar e grunhi, Christopher me olhava nervoso.
– Dull tira a mão.
– O que? – percebi que apertava sua ereção e ele gemeu.
– Merda!
– Nada Charlie. Eu dei uma topada na mesinha. Dull ainda dorme. – ouvi sua voz se afastando e corri para trancar a porta respirando mais calma.
Eu amava a Sue.
Se meu pai não casasse com ela, eu matava ele.
– Dull vem aqui. – Christopher sussurrou e o olhei.
– O que? – ele apontou para seu membro e corei. – Christopher!
– Vem Dull. – ele sorriu malicioso e pegou sua calça me mostrando outra camisinha.
Malditos hormônios.
Fui apressadamente e me joguei em cima dele.
[...]
Vi Christopher sumindo na rua, ele virou em uma esquina aonde devia estar seu carro, sai da janela e fui tomar um banho. Depois de me arrumar desci e meu pai e Sue estavam na sala vendo TV.
– Bom dia.
– Dia Dull. – olhei para Sue que ficou vermelha e suspirei, procurei algo para comer e decidi pelo cereal.
Sentei na mesa me servindo e Sue entrou na cozinha, seu rosto estava um pouco corado e ela parecia meio nervosa.
– Olá.
– Oi... Obrigada, sabe por não me delatar.
– Não tem problema. – ela ficou em silêncio e voltei à atenção para meu cereal, ouvi a cadeira se arrastar e quando levantei o rosto Sue tinha a cara vermelha.
– Eu não vi nada.
– O que...?
– Talvez eu tenha visto algo, mas só um pouquinho... Ok foi um montão, afinal ele é bem grande você sabe do que estou falando. Eu sabia que vocês faziam, mas ver pessoalmente foi um pouco traumático se você quer saber, eu...
– Cala a boca Sue. – gritei e ela me olhou chocada.
– Oh...
– Desculpa. Christopher faz isso comigo as vezes e até agora eu nunca entendia, mas foi necessário. Você fala muito, até mais que eu, não que eu fale muito, cá entre nos eles exageram, eu nem falo tanto assim, eu só gosto de conversar e...
– Cala a boca Dull. – ela gritou e nos duas começamos a gargalhar.
– Tudo bem meninas? – meu pai entrou na cozinha nos olhando preocupado e rimos mais, ele suspirou foi até a geladeira pegando uma cerveja e voltou para a sala. Me voltei para Sue e segurei sua mão.
– Obrigada mesmo, por não contar.
– Sempre que precisar querida. – sorri e voltei a comer meu cereal. Quando terminei joguei o pote na pia o lavando e Sue sorriu batendo palmas.
– Que tal se nós fizéssemos o almoço hoje?
– Nós duas?
– Sim, eu esqueci de te contar, eu trouxe meu extintor de incêndio.
Se possível eu estava amando Sue um pouco mais.
– Será ótimo.
Ela sorriu animada e correu para fora, ela tinha um jipe e tirou de lá um pequeno extintor, sorri animada sabendo que nós cozinharíamos juntas.
Era mais uma coisa de como ter uma família. Era muito bom, uma sensação maravilhosa de ter alguém te ensinando e incentivando, e Sue não se importava com minhas loucuras ou perguntas.
E como certeza se minha mãe estivesse viva seria exatamente assim.
[...]
– O almoço está pronto. – Sue gritou e Charlie veio para a cozinha um pouco nervoso.
– Tem certeza. Eu ouvi alguns gritos aqui mais cedo.
– Não se preocupe querido. Foi só uma pequenininha explosão.
– Explosão? – meu pai olhou de mim pra Sue, rolamos os olhos e sentamos, ele meio receoso se sentou também.
– Não foi nada demais pai. E foi só quando tudo já estava pronto.
– Sei... – ele não pareceu muito convencido, mas sem animo pra discutir conosco, suspirou e olhou para o teto, vi seus olhos se arregalarem. – Por que o teto está preto?
Olhei para Sue, que fez uma careta, afinal foi ela que mandou eu jogar água na panela com o óleo ainda quente. Ela não esperava o fogo que subiu até o teto e que precisamos do extintor para apagar, a panela teve que ir pro lixo.
– Cala a boca e come Charlie.
Ela resmungou e reprimi o riso começando a comer.
Fora alguns pequenos acidentes, cozinhar com Sue tinha sido incrível.
Afinal ninguém apagava um fogo como ela.
Ainda podia ver ela gritando e usando o extintor, e xingando a panela como se ela tivesse culpa pelos problemas dela.
Depois do almoço fui arrumar meu quarto e meu pai ia ser encarregado de limpar a cozinha. Pobre papai, Sue havia sujado um monte de louça.
Entrei no quarto meio desanimada, mas eu precisava arrumar, arregacei as mangas, mangas imaginaras, por que eu estava de camiseta, e comecei a dobrar as cobertas.
Uma hora depois.
Ouvi a campainha e olhei em direção a porta do meu quarto, passou alguns minutos e Christopher entrou no meu quarto e sorriu ao olhar em volta.
– Você não arrumou nada?
– Eu até tentei, mas fiquei com preguiça. – ele rolou os olhos e estendeu a mão, a peguei e levantei do colchão que ainda estava no chão.
– Eu te ajudo.
– Já disse que você é o melhor namorado do mundo.
– Hoje não. – ele piscou pra mim e ri.
Começamos a arrumação, e com Christopher aqui eu tinha que arrumar de verdade.
Sempre que eu tentava me jogar na cama, quando a preguiça me consumia ele me beliscava ou fazia cócegas em mim. Era impossível lutar contra esse tipo de tortura.
Quando finalmente acabou me joguei na cama, Christopher deitou ao meu lado pegando minha mão e brincando com meus dedos. Virei de lado e ele fez o mesmo e ficamos nos encarando.
– Sabe eu estava pensando.
– No que?
– Faculdade.
– Nossa já está chegando.
– É, eu queria saber, bem sobre "os planos". – eu ri.
Christopher e eu tínhamos planos para a faculdade.
Íamos para a mesma e dividir um apartamento, era um plano perfeito, nós inscrevemos nas mesmas faculdades e só esperávamos respostas, para decidirmos juntos para onde ir.
Ele iria estudar medicina e eu...
Bem eu ainda estava decidindo sobre isso. Quando eu chegasse lá eu escolheria alguma coisa. Eu espero.
– Bem "o plano" ainda está de pé. Não é?
– Sim. Mas bem, Charlie não vai se incomodar de nós morarmos juntos?
– Oh não tinha pensado nisso. Mas Sue da um jeito. – ele riu.
– Você caiu de amores por ela, hum?
– Se Charlie não casar com ela, eu mato ele. – Christopher riu e afagou minha bochecha.
– As coisas mudaram tão rápido.
– Mas foram boas mudanças. – ele sorriu e se aproximou esfregando seu nariz no meu, me fazendo suspirar.
– Foram ótimas. – murmurei antes dos seus lábios moldarem sobre os meus e me fazerem esquecer sobre o que nós estávamos conversando.
Hey chicas...ta acabando buaaaaaaa,Nao terá 2 temporada, mas vocês podem sempre reler...obrigado pelos comentários e comentem MUITOOO nessa reta final, e passem na minha fic nova...mil beijos
Show De Vizinha: http://m.fanfics.com.br/fanfic/46217/show-de-vizinha-vondy-adaptada