A semana seguinte passou rapidamente.
Sábado era o baile e a escola toda estava agitada.
Até as lideres vadias estavam ocupadas com o comitê do baile, então me deixaram em paz.
Christopher estava mais fofo a cada dia, e eu não via ha hora de as aulas acabarem para ficarmos sozinhos a tarde toda antes dos nossos pais chegarem. Eu estava ficando viciada nele, mas ele parecia estar em mim também, então não nos importávamos.
Sexta-feira chegou e eu comecei a ficar ansiosa, seria estranho ir a um baile. Eu normalmente fugia dos bailes. Christopher me acompanhava, ficávamos em sua casa vendo filmes de terror e comendo porcaria. Ir ao baile da escola era uma coisa grande para nós. Mas ao mesmo tempo meio assustador. Eu devia pedir mais dicas pra Sue.
Me arrumei com umas roupas mais bonitinhas, presentes de Sue. Ela queria paparicar sua nova filhinha. Palavras dela, não minha. Mas como as roupas eram bonitas e Christopher ficava meio possessivo me agarrando em publico pra provar que eu era dele, eu acabei aceitando as roupas e gostando muito de usá-las. Vesti uma calça jeans justa e uma camiseta rosa apertada, vesti a jaqueta e o tênis e desci pro café.
– Bom dia.
– Dia Dull.
– Oi Dull.
Sue me cumprimentou animadamente e sorri para ela me sentando. Desde sábado, Sue havia começado a ficar mais em casa. Eu estava achando ótimo, era legal ter outra garota na casa. Sem contar que ela distraia meu pai quando Christopher ia me dar um beijo de boa noite. E que beijos.
A mesa já estava posta com um super café da manhã, Sue havia feito panquecas entre outras coisas. Era bom ter uma mulher que sabia cozinhar em casa, já eram os dias do cereal matinal sem graça. Agora era sempre boa comida. Charlie que não me ouvisse.
– Então ansiosa para o baile? – Sue perguntou distraindo meus pensamentos.
– Nervosa na verdade.
– Vai ser ótimo Dull, e Christopher vai estar lá.
– Ainda bem. Não podia me imaginar no baile sem Christopher junto.
– Vocês são tão bonitinhos juntos.
– Hunf. – meu pai resmungou, mas o ignoramos e ficamos tagarelando sobre o baile.
Ouvi a buzina do carro de Christopher e me levantei pegando minha mochila. Já ia sair mais papai me chamou.
– O que?
– Eu e Sue queremos falar com você, mais tarde.
– Por que não fala agora?
– Bem, hmmm. – ele olhou pra Sue que estava animada.
– Nós vamos casar. – ela mostrou um anel no dedo e corri a abraçá-la.
– Que maravilhoso. Bem vinda à família Sue. – nós duas nos abraçamos e começamos a dar gritinhos animados, ouvi uma batida na porta e papai foi atender.
– Deixe-me ver o anel. – ela me mostrou uma aliança dourada com varias pedrinhas de diamantes.
– Não é linda.
– Meio mixuruca.
– DULCE! – ela gritou mais acabou rindo. Ouvi a voz de Christopher e fomos para a porta. Ele cumprimentava meu pai olhando nervosamente para qualquer lugar menos para ele.
– Oi chefe Savinon.
– Bom dia Christopher.
– Hmmm, Dull está pronta.
– Dull. – ele gritou e Edward me viu e acenou.
– Hey Dull.
– Christopher. – larguei Sue e o abracei. – Adivinha. Meu pai e Sue vão casar.
– Oh que legal. Parabéns chefe Savino, Sue.
– Obrigada. – eles murmuraram.
– Nós já vamos pai.
– Boa aula querida. – já ia sair mas voltei correndo pra cozinha e agarrei a caixa do cereal o abraçando.
– Eu tava brincando você não é sem graça, te amo. – deixei a caixa de cereal na mesa e corri para a porta ignorando os olhares de "essa menina endoidou de vez."
Isso era entre mim e o cereal.
– Tchau. – arrastei Christopher para fora e entramos em seu carro, assim que estávamos lá eu sentei em seu colo o beijando, ele agarrou a minha cintura me puxando mais de encontro ao seu corpo.
– Senti sua falta. – falei quando afastei a boca da dele e seu lindo sorriso torto surgiu me fazendo suspirar.
– Ainda bem, estava preocupado que você me trocaria pelo cereal.
– Cala a boca. – dei um tapa em seu ombro e ele riu. Dei mais um beijinho nele e fui para meu lugar.
Christopher dirigiu e liguei o radio do seu carro e relaxei no banco, não demoramos muito para chegar a escola. Christopher correu para abrir a porta do carro pra mim, e assim que saiu me prensou na porta do carro.
– Nossa. – ele sorriu e esfregou o nariz no meu.
– Sabe o que eu estava pensando?
– Nem faço idéia, eu não leio mentes Christopher . Mas sabe seria legal ler mentes, saber o que as pessoas pensam, mas eu não ia querer ler a da Schüll, ela só deve pensar safadeza com você, e eu não ia querer estar naquela mente suja...
– Foco Dulce.
– Ah ok. Do que a gente tava falando? – Christopher rolou os olhos.
– Eu estava pensando, em depois do baile nós irmos para um hotel.
– Oh, seria bom. Mas bem só tem um hotel em Forks...
– Vamos para Port. Angeles.
– Não é muito longe?
– Eu não me importo. Tipo é um rito de passagem, levar a namorada a um hotel depois do baile.
– Christopher isso é coisa de filme. – ele deu de ombros.
– Eu só gostaria de fazer algo especial pra você. – joguei meus braços em seu pescoço e ele sorriu.
– Você é o melhor namorado do mundo.
– Hey pombinhos, a aula já vai começar. – Poncho gritou se aproximando, Christopher bufou me soltando, não sem antes me dar mais um beijo.
– Poncho pare de ser chato, e vai arrumar uma namorada. Começamos a caminhar em direção a escola com Poncho nos seguindo.
– Estou magoado com você. – ele fez cara feia para Christopher e veio para meu lado. – E ai Dulcinha, já tem companhia pro baile? – ele piscou e ri.
– Hey a minha não. – Christopher me puxou para longe de Poncho.
– Mas acabou de mandar eu arrumar uma namorada. – falou fingindo magoa.
– Mas Dull já é minha. Arruma uma pra você. – ele suspirou tristemente.
– Está difícil, não tem mulheres aqui o suficiente pra agüentar um homem do meu calibre.
– E Anahi? – falei olhando pra ele que fez uma careta.
– Eu não gosto muito das companhias dela. Ainda mais que elas sempre implicam com minha irmãzinha. – ele piscou pra mim e ri.
– Eu gosto da Annie. – Christopher e Poncho pararam de andar e me encararam.
– Anahi Portilla?
– Sério?
– Sim, ela é legal. Quando está longe das lideres.
– Hmmm, interessante. Acho que esqueci algo... Tchau. – ele correu pra longe e rolei os olhos.
Parece que Anahí ia ter um convite pro baile em breve. Só espero que não fosse tarde demais para Poncho. E que Annie desse uma chance pra ele.
O resto do dia passou rapidamente, a escola tava na correria pros últimos preparativos para o baile. Então os professores não passaram nada de interessante ou novo.
Ao final das aulas, fomos para minha casa e passamos o resto do dia jogados na minha cama namorando.
Quando meu pai chegou com Sue, Christopher foi pra casa e tivemos uma noite bem família. Eu realmente estava gostando de ter ela em casa. E a noticia do casamento estava deixando a todos super animados. Ok eu e Sue estávamos animadas, meu pai tava na mesma de sempre.
Normalmente fugindo quando nos empolgávamos. Mas já estávamos acostumadas e aproveitávamos que ele não estava e conversávamos sobre coisas de garotas.
[...]
– Como eu estou? – perguntei a Sue.
– Está linda querida.
– Perfeita. – completou Alexandra e sorri.
As duas vieram me ajudar para o baile. Sue dizia que era sua obrigação como mãe e Alexandra como sogra. Quem era eu pra reclamar. Só sorri e entrei na onda das duas.
Só fiquei quietinha enquanto Alexandra arrumava meu cabelo, alisando e depois usando o baby lise para fazer cachos e Sue fazia a maquiagem, e as duas matraqueavam. Pareciam velhas amigas.
Quando terminaram coloquei o vestido, meia calça e a sapatilha, as duas ficaram me encarando com os olhos brilhando e em seguida tiraram câmeras não sei de onde e quase me cegaram.
– Chega. – elas riram e desceram.
Dei uma olhada no espelho quase não reconhecendo a mulher me olhando. Eu estava gostosa. Dei uma risadinha e ajeitei os cachos. Ouvi a campainha e desci apressadamente, Alexandra e Sue agora tiravam fotos de Christopher todo lindo e gostoso de smoking.
– Mãe vai me deixar cego. – ele reclamou e ri me aproximando.
– OI. – ele piscou e me encarou com a boca aberta.
– Nossa, está linda Dull. – ele esticou a mão e entrelacei meus dedos nos dele.
– Você também. – ele sorriu e se aproximou pra me beijar, de repente veio mais flashes e nos assustamos. Alexandra e Sue não paravam de tirar fotos, eu já estava vendo tudo borrado.
– Pai. – gritei e ele sorriu ao me ver.
– Está linda Dull.
– Obrigada. Agora da um jeito nelas. – ele sorriu e tirou a câmera das mãos delas.
– Hey...
– Mas eu ia tirar mais...
– Chega meninas. Ou eles vão se atrasar.
– Ok. – elas resmungaram e fui até elas as abraçando.
– Obrigada, vocês são maravilhosas.
– Se divirta querida.
– Aproveitem a noite.
Nos despedimos e Christopher me entregou o buque e prendeu no meu pulso, não sem antes da um beijo em minha pele que me arrepiou toda.
– Você está perfeita.
– Obrigada. Você está gostoso. – ele riu e me abraçou e esfregou o nariz no meu, sorri bobamente e ganhei uma mordiscada nos lábios.
– Te amo Dulce Saviñon.
– Eu te amo Christopher Uckermann.
– Pronta pro baile?
– Não. – ele sorriu e abriu a porta do carro pra mim.
– Não sairei perto de você em nenhum momento.
Sorri mais aliviada e relaxei no banco. Christopher dirigiu rapidamente até a escola, o baile seria no ginásio. Havia balões e lanternas de papel, por toda parte, tudo na decoração lilás e branco.
O lugar estava absolutamente lindo.
Havia um pequeno palco onde um DJ tocava uma musica animada, e vários casais dançavam, o chão estava cheio de balões. Christopher me abraçou pela cintura já me puxando para o meio do ginásio enquanto me guiava em uma dança.
– Eu não sei dançar Christopher.
– Nem eu, mas nós improvisamos. – ele piscou e ficou me girando e abraçando, me fazendo rir o tempo todo e sempre me roubando beijos.
Quando estávamos cansados paramos e Christopher me guiou para uma longa mesa aonde havia salgadinhos e doces, e tinha uma grande tigela com ponche. Olhei feio para a poncheira, Christopher seguiu meu olhar e riu.
– Com sede?
– Nem pensar que tomo aquilo. – ele sorriu e me abraçou por trás beijando meu pescoço.
– Então quer beber o que?
– Água.
– Aonde tem água por aqui?
– Tem um bebedouro no vestiário das meninas. Eu vou lá. – ele me soltou e fui pra lá.
Bebi um pouco de água, e voltei pro ginásio. No caminho vi Poncho dançando com Annie, eles formam um casal tão bonitinho. Já estava alcançando a mesa do ponche dumal, quando alguém agarrou meu braço.
– Dull.
– Oi Mike.
– Você está linda.
– Oh, hmmm obrigada.
– Então que tal uma dança?
– Ah não vai dar, Christopher ta me esperando.
– Ele está ocupado.
– O que quer dizer? – ele apontou um pouco mais a frente e vi vermelho, ao ver Belinda se esfregando no meu Christopher. Me livrei de Mike e o ignorei quando ele me chamou. Eu só tinha um objetivo no momento, matar Belinda.
– Vamos Ucker só uma dança. – ela tocou no braço dele e cheguei me metendo entre eles e ficando na frente dela.
– Suma Schüll.
– Não estou falando com você feiosa.
– Belinda. – Edward olhou feio pra ela e me abraçou, ela trincou os dentes e dei um sorrisinho.
– Eu ainda não entendo, como você pode preferir essa coisinha a mim Christopher.
– Belinda eu estou com Dulce agora, da pra você entender.
– Mas...
– Nada de mas, se toca menina e vai arrumar outro pra se esfregar.
– Sua vadia. – ela gritou e me deu um tapa, eu grunhi e pulei em cima dela puxando seus cabelos.
Nós rolamos no chão, aos gritos e chutes, era mordida, tapa e arranhão pra tudo que é lado. Senti meu corpo sendo erguido e estava nos ombros de Christopher, fiquei largada lá olhando pra Belinda caída no chão gemendo e com o rosto vermelho e ri.
– Dulce. – ganhei um tapa na bunda e rolei os olhos.
– Ela começou Christopher.
– Eu sei. Mas não era assim que eu queria lembrar o nosso baile.
– Por quê? Nós viemos, dançamos, não bebemos o ponche, dei umas porradas na vadia da Belinda e ainda por cima você ta me levando nos ombros. Esse baile vai ser inesquecível. – ele acabou rindo.
– Tudo com você é inesquecível Dulce.
Sorri enquanto Christopher me levava para fora do ginásio, vi Belinda sendo amparada pelas lideres de torcida e me olhando com ódio, deu um tchauzinho pra ela e sorri.
No final das contas eu amei o baile.
Gente infelizmente será apenas uma temporada...mas vocês podem me acompanhar na minha outra fic, obrigado pelos comentários
Beijo beijo e comentem.