Fanfic: Where I Need To Be - Wanted - Anything like me | Tema: Vondy

No dia seguinte ao acidente, a mãe de Acyn voou para L.A. para recuperar seu corpo. A morena também tinha sido morta. Estavam a apenas poucos quarteirões de distância de um restaurante onde tinham ido jantar quando um carro atravessou as pistas central e bateu em seu carro.

Acyn e a morena foram mortos instantaneamente pelo motorista bêbado, que também morreu no acidente.

Eu ainda gostaria que houvesse algo que eu pudesse ter feito - o impedido de ficar no carro ou o fazer sair para jantar com Donna e em vez ... em vez disso, eu o deixei.

Após o acidente, eu e Christopher voamos para o Alabama para o funeral de Acyn. Era o mínimo que eu poderia fazer. Eu precisava dizer adeus a ele. Eu precisava lhe dizer que eu estava arrependida.

Desculpar-me por ser tão cruel quando tudo que ele queria era o amor. O caixão estava fechado em seu funeral. Seu corpo estava tão destruído que sua mãe não queria que ninguém o visse naquele estado. Era um dia quente e úmido, Christopher e eu estavámos ao lado para sua mãe e vimos o caixão sendo abaixado no chão depois que o sacerdote lhe deu seu
discurso cujo eu não ouvi uma palavra.

Eu estava com as pernas trêmulas, sentindo-me como se o meu corpo fosse entrar em colapso, se não tivesse sido por Christopher me segurando em pé. De todas as coisas que
estavam rodando na minha cabeça, o mais prevalente foi a percepção de que poderia ter sido eu na cova, a única cuja vida teria sido interrompida, se a pessoa cuja vida foi tragicamente tirada agora não tivesse salvado a minha.

Eu não conseguia encontrar as palavras para expressar o quanto era grata a este homem que agora era um anjo no céu. Eu gostaria que as coisas não tivessem ficado em termos
inequívocos, e que nós conseguíssemos nos tornar amigos e não ficar pisando em ovos por causa de como ele se sentia sobre mim.

O que estava me machucando mais era o fato dele ser incrível e todas as coisas que ele tinha feito. Ele nunca vai ter seu "felizes para sempre" que eu vou ter com Christopher. Ele não teria mais primeiros beijos, as borboletas que vibram quando você encontra um, e ele nunca iria ter filhos.

Senti-me apertar a mão ao redor do braço de Christopher, e ele me reconheceu com um beijo no topo da minha cabeça. Ele sabia como eu estava me sentindo, porque ele sentiu isso também. Se não fosse por Acyn, eu provavelmente não estaria mais respirando.

Não era uma dúvida em minha mente que Michael teria feito Colin me matar depois que Christopher tivesse dado o dinheiro. Joguei a única rosa amarela que eu tinha trazido para a
cerimônia no furo aberto no solo. A rosa amarela significava amizade e eu sempre valorizaria Acyn como meu amigo, enquanto eu vivesse.

Inclinei-me para um abraço com a mãe de Acyn enquanto ela chorava. Eu nunca a conheci antes deste evento trágico, mas eu disse a ela que seu filho uma vez salvou minha vida. Eu me senti ligada a ela de alguma forma, porque como eu, ela nunca chegou a dizer adeus.

Tentei desesperadamente segurar a lágrimas que ameaçavam derramar. Não consegui segurar. Lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto, desfocando o mar de pessoas que estavam aqui para dizer suas despedidas finais.

Senti a mão de Christopher acariciando a parte de trás do meu ombro. Ele era a minha rocha, e eu o amava ainda mais por isso. O ministro falou baixo para a mãe de Acyn e ela
balançou a cabeça, caminhou até a pilha de terra e pegou um punhado. Sua voz baixa sussurrou, eu podia vagamente distinguir o "eu amo você" e "você me fez tão orgulhosa",
depois que ela havia polvilhado a sujeira, ela deixou cair a pequena mão abaixo.

Ela se virou para mim e me deu um pequeno sorrisso. - Dulce, por favor, vá em frente. - disse ela, suas próprias lágrimas escorrendo pelo rosto. Eu balancei a cabeça.

Christopher segurou minha mão enquanto eu andava para que eu pudesse pegar o meu próprio punhado de terra. Eu fiquei ao lado da sepultura, abri minha mão e deixe a terra cair.

- Sinto muito. - eu sussurrei e me abracei em Christopher, minhas lágrimas embebendo sua camisa preta.

Eu vi quando Christopher jogou a terra com sua mão livre, a outra ainda enrolada no meu ombros, me puxando para o seu lado. sua palavras eram praticamente em silêncio até
que ele olhou até mim e segurou meus olhos e sussurrou:

- Obrigado. - enquanto uma lágrima caiu no canto de seus olhos.

Nós dois devíamos muito a Acyn e nunca iríamos começar a retribuir o favor. Ele foi embora, mas eu nunca iria superar o jeito que eu desejei que eu poderia tê-lo salvo que dia.

Toda vez que eu rezar, eu vou sentir sua falta. Até o dia que nos encontrarmos novamente, vou mantê-lo em meu coração.

Os outros enlutados seguiram um  por um, levando um punhado de terra e deixando cair junto com seus adeus. A caminhada para ir embora depois da cena emocional era mais
difícil do que eu esperava. Christopher me ajudou em o nosso carro alugado, me sentou e me beijou antes de fechar a porta.

Ele ligou o carro, colocou-o em marcha e saiu pela estrada sinuosa cemitério. Sua mão se aproximou e pegou a minha, enquanto eu apenas olhava para fora da janela vendo as imagens borradas quando passavámos por elas.

Dez minutos depois, Christopher estava parando na frente do nosso hotel. O manobrista abriu a porta e saí como um robô. Christopher estava ao meu lado em segundos, me guiando através do átrio e no elevador. Ele não disse uma palavra, ele só estava junto, me confortando.

Não havia palavras que precisavam ser ditas. Eu não sei como cheguei lá, mas eu estava de pé na varanda, olhando para da cidade. Eu podia sentir os dedos de Christopher dobrando os fios de cabelo atrás da minha orelha. Virei e olhei para ele, com os olhos avermelhados e cheios de tristeza.

Eu apertei meus punhos na frente da camisa de Christopher, minhas pernas finalmente cedendo, e meus joelhos batendo no chão de concreto. Eu chorei, novamente encharcando a
frente de sua camisa toda enquanto ele me segurou e esfregou círculos em minhas costas.

- Deixe sair tudo. Está tudo bem, Minha linda, eu cuido de você. - Christopher falou baixo no meu ouvido e eu fiz. Eu deixei tudo sair, cada pedaço de dor, expurguei todos os pedaços de mágoa que eu havia guardado.

Amadas,

            posso dizer? Não achei que o Acyn morrer foi um algo justo... mas a vida não é justa. E embora eu quisesse que ele continuasse vivo e fosse feliz, entendo que ele representa as pessoas boas que sofrem por um amor não correspondido ou que, não deveriam morrer nem tão cedo e se vão antes da hora...

     Muito triste... O Acyn morreu, a fic está acabando... Faltam apenas o capítulo 17 e o epílogo!

     Amo vocês, beijos!!!!! 

     Até breve!

 

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