Fanfic: Where I Need To Be - Wanted - Anything like me | Tema: Vondy

Sexta-feira à noite eu fui direto para casa depois do trabalho. Tinha sido um dia longo e tudo o que eu queria era tomar um longo banho, esquentar uma Lean Cuisine e assistir a um filme para mulheres.

Eu estava no meio da minha tranquilidade quando Maite invadiu pela porta da frente. Ela e Will sempre faziam na sexta-feira a “Noite do Encontro” e, normalmente, ela iria passar o fim de semana inteiro na casa de Will. – Ei, o que você está fazendo em casa? – quando eu olhei para ela mais de perto e percebi que ela estava chorando, rapidamente corri para lhe dar um abraço. – Oh meu Deus, Maite! O que há de errado?

Maite aceitou o meu abraço e, em seguida, levou um minuto para se recompor. Me sentei com ela no sofá, e ela abraçou os joelhos contra o peito e tentou o seu melhor para falar em meio às lágrimas, sua respiração prendendo a cada poucas palavras.

 - Will e eu saímos para jantar e começamos a conversar sobre casamento finalmente. Você sabe que eu tenho insinuado um anel há meses. E então nós estávamos falando sobre o tipo de casa que íamos comprar juntos e quantos quartos nós precisaríamos, e eu disse que precisaria de pelo menos quatro quartos. Então, ele perguntou por que precisaríamos de pelo menos quatro quartos, porque não é como se fossemos ter filhos ou qualquer coisa. – Maite sempre imaginou viver no subúrbio com uma casa de cerca branca, um marido amoroso, um cão e pelo menos dois filhos. – E eu disse, “ o que você quer dizer que não quer ter filhos?” e ele disse que trabalha 60 horas por semana e não havia nenhuma maneira no inferno que ele teria tempo para bebês. Ele só quer gastar seu tempo livre comigo e  que ele preferia em Cabo do que trocar fraldas sujas.

 - Eu pensei que você e Will tinham conversado sobre isso e que ele disse que queria filhos. – eu disse, esfregando suas costas levemente para consolá-la. – Mas eu pensei nisso apenas por um segundo. Eu vou pegar um pouco de sorvete de chocolate crocante com menta. – eu levantei para pegar a embalagem no freezer e uma colher para cada uma de nós. Nós sempre mantivemos a geladeira abastecida apenas no caso de termos um dia estressante e este era sempre o nosso ritual para momentos de crise importante como este.

Maite colocou uma grande mordida de sorvete em sua boca antes de responde. – Bem, parece que ele mudou de ideia. Ou ele estava apenas dizendo isso para me levar para a cama. Eu não sei. Mas ele disse que nunca se imaginou ficar amarrado com pequenos “anjinhos”.

 - Eu sinto muito, Mai. Eu sei o quanto você realmente quer ter filhos. Talvez ele queira com o tempo?

 - Fod/a-se, Dulce, eu terminei com ele. – disse ela com raiva.

 - Você fez o que? – minha boca abriu em choque.

 - Por que eu deveria perder mais tempo com alguém que não quer o que eu quero?

Ela estava certa, mas ela tinha acabado de terminar com ele, o que, há 30 minutos atrás? Eu sabia que ela era loucamente apaixonada por ele, de modo que, de forma alguma ela tinha tomado esta decisão suficiente pensada.

 - Você não acha que talvez tenha sido um pouco precipitada? Quer dizer, eu sei o quanto você o ama e talvez ele só precise de um pouco de tempo para se acostumar com a ideia de que não é um bom negócio para você, se ele não quer ter filhos. Dê a ele uma chance de mudar sua mente ou pensar sobre isso mais a sério. Talvez vocês pudessem ter tentado ir a um aconselhamento juntos?

Maite ainda parecia furiosa, mas em seguida e com seus ombros caídos e ela mordeu o lábio, hesitante. – Eu não sei, Dulce. Você realmente acha que eu fod/i tudo em romper com ele?

Eu dei outra mordida no sorvete e suspirei. – Eu só sei o quão bom vocês são juntos e eu acho que você poderia ter feito um maior esforço para tentar resolver isso primeiro.

 - Talvez, mas eu estava tão brava. Parecia que ele estava mentindo para mim todo esse tempo. – novas lágrimas invadiram seus olhos e ela jogou a colher na mesa de café.

Coloquei o sorvete para baixo, e a abracei com força novamente e a puxei para fora leva-la para o banheiro. – O que você precisa é de um longo banho quente e depois para ir para a cama. Você vai pensar mais racionalmente e se sentir melhor pela manhã, depois de uma boa noite de sono.

 - Como eu poderia dormir? – ela murmurou, mas ligou o chuveiro.

 - Bem, você sabe que eu estou aqui, se você precisar de mim. – eu disse e depois fechei a porta do banheiro.

Um pouco mais tarde, depois que Maite saiu do chuveiro, a ouvi ir para seu quarto. Depois que meu filme acabou, eu fui para o meu quarto. Mas, primeiro, eu parei na porta de Maite, querendo ver como ela estava. Quando inclinei o meu ouvido próximo à porta e ouvi o seu choro, meu coração doeu por ela. Maite sempre foi difícil, mas mesmo as pessoas difíceis necessitam de abraços. Eu queria ir consolá-la, mas decidi que eu iria deixa-la ter algum tempo sozinha enquanto ela processava tudo. Na parte da manhã, eu ia começar a minha terapia de melhor amiga com ela. Eu rezei pra mim mesma que eventualmente eles seriam capazes de conversar sobre essas coisas e voltariam a ficar juntos, porque eles eram perfeitos um para o outro.