Fanfic: [ACABADA]

Bom dia galera do Rio
de Janeiro, aqui é o The Gossip Boy, sua primeira e única fonte da
vida da alta sociedade dessa cidade. E a notícia mais bombástica
desse fim de ano: A volta de Giovanna Barken. Isso mesmo a nossa
garota má está de volta com todo seu teatro de menininha virgem.
Não acreditam, vejam com seus próprios olhos:

Agora tenho que ir,
pois querendo ou não eu tenho uma vida social.

Quem sou eu? Aposto
que nunca saberão. Adoro o perigo da fofoca.

Beijinhos

The Gossip Boy.

                                                   -

Narração:

Quando começar com azul, negrito e grande: Gossip Boy

Quando começar com rosa, negrito e grande: Giovanna Barken

                                                   -

Eu sentia que eu
estava perto de casa, eu sabia que eu voltaria a ver quem eu amava e
odiava. Minha vida voltava como era antes, mas eu pretendia mudar.
Nunca eu ia esquecer de como eu era; uma garota problemática. Então,
o sol cobria o Rio de Janeiro inteiro, a cidade maravilhosa. Que
paisagem linda, eu sentia saudades.

Minha bolsa vibrava,
era meu celular. Meti a mão dentro dela para ver o que era. Um sms do gossip boy, que fofoca seria
dessa vez? Quando eu abri a mensagem não acreditei. Era a notícia
da minha volta. Como eu era popular devia estar todos comentando. Não
importa, comentários não ia mudar a minha decisão de mudar. Eu
sofri muito com a minha saída e com as lembranças do que eu fizera.

-Droga. - dizia.

-O que disse senhorita? - perguntou o taxista.

-Nada.

-Estamos perto da sua cada. Só uma esquina.

-Ótimo.

Fui
me arrumando e... Peguei minhas bolsas e o resto estava no porta
malas.

-Chegamos. - noticiou.

Abri
a porta do carro e sai. O taxista me imitou. Ele abriu o porta malas
enquanto eu apertava a campainha da minha casa. Como era igual da
última vez que eu sai. O jardim impecável cheio de rosas e
violetas. O chafariz com a estátua de um anjo. A entrada para carros
que na descida dava acesso a garagem. E a casa com umas torres
parecendo um castelo. Eu não avistava a piscina, deve ser porque é
nos fundos. Eu estava de volta. Senti um alívio. O taxista deixava
as malas na grade e minha mãe descia os dois degraus de uma pequena
escada para me atender com um sorriso cobrindo toda sua face.

-Mãe. - eu gritava.

-Filha. - disse abrindo a porta.

-Eu estava com saudades.

-Oh! Filha. - ela disse com uma voz doce e me deu um abraço.

Retribui.
Paramos por um momento e me virei para o taxista.

-E quanto deu? - perguntei.

-Quinze senhorita.

-Toma. - minha mãe puxou duas notas de dez do bolso de sua calça.

-O troco. - ele deu uma nota de cinco reais puxada de seu bolso da
camisa.

Ele
se foi e o resto dos minutos foi arrastando minha mala pro quarto.
Depois desses minutos eu me sentei na cama do meu quarto rosado e
puxei assunto.

-E o que mudou desde... minha partida? - perguntei.

-Muita coisa. Sua irmã Isabella ficou viciada. Fez um tratamento e
está bem.

-Jura? E a Emily?

-Emily entrou em depressão, desde a morte misteriosa do pai dela no
aniversário. Parece ter superado, imagino a dor... - dizia.

-Thierre, como ele está? - perguntei.

-Namorando Emily. Sofreu tanto com sua partida. Mas superou também.

Senti
um aperto no coração. Eu jamais esquecera de Thierre.

-Bom filha. Hoje à noite tem um jantar importante aqui em casa. Uma
festa por causa de sua volta, lógico. Convidei todos seus amigos e
eles juraram que vinham.

-Emily vem? - meus olhos brilharam. Ver minha amiga era o que eu mais
queria.

                                                   -

Será
mesmo que você quer isso G? Aposto que não. Se Emily vir, Thierre
também vem. Hum! Fiquem sabendo que eu estou convidado para um
jantar importante, motivo: A volta de G. E pelo que eu estou vendo, o
bicho vai pegar.

                                                   -

-Filha? Filha? Tá acordada?

Meus
olhos se abriram. Vi minha mãe me acordando desesperada.

-Já está quase em cima da hora. Eu pensei que você estava arrumada.

-Arrumada? Pra quê? - eu não entendia nada.

-O jantar. Vão dar
seis horas já. Você precisa se arrumar. - seu tom de voz me
assustava.

-Tudo bem mãe. Com
licença por favor. - pedi.

-Tudo bem. Isabella já
está arrumada e você nem...

-Eu já vou falar com
ela mãe. Com licença.

Ela saiu do quarto e
eu tranquei a porta. Fiquei nua e me enfiei no banheiro. Estava muito
calor. A água gelada me acalmava.

Então, eu estava
arrumada. Pronta pra encarar meus amigos. Desci a escada
vagarosamente e vi uma festa linda. Com bolas de gases, flores, uma
mesa enorme de comida. Uma mesa enorme de bebida e muitas pessoas.
Comecei a ouvir palmas. E vi uma ruiva na minha frente, abri os olhos
completamente e era Emily.

-Seja bem vinda de
volta. - sorria.

-Obrigada. Emily. - eu
abracei ela fortemente.

-Boa volta. - veio uma
voz doce de trás dela.

-Obrigada Thierre. -
agradeci e trocamos apenas apertos de mãos e isso fez Emily feliz.

-Está na hora de
fazermos o que fazíamos no passado. Toma.

Emily me entregou um
copo de de whisky.

-Eu to tentando parar
com isso. - revelei.

Ela me fez uma careta.

-Hoje é um dia
especial. Beba. - Thierre sorriu pra mim e me deixou contente.

-Oi maninha. -
Isabella apareceu.

-Que bordão ridículo.
- comentou Emily.

-Oi Isabella. - quis
abraçar, mas ela não retribuiu.

-Thierre, oi. -
cumprimentou ela.

-Oi. - retribuiu o
cumprimento.

-Vou ir no banheiro.

-Eu te espero aqui. -
disse Thierre.

Emily desapareceu na
multidão e eu desci as últimas escadas.

-Vou indo.

Isabella desapareceu
também.

-Por onde estava?

-Num internato. Agora
que acabou o ano eu quis voltar.

-Porque foi embora?

-Vai me fazer um
interrogatório agora é? - sorri.

-Porque não?

-Você nem me namora e
nem meu pai é. - sorri de novo e ele também.

-Mas não se esqueça
que já fui. - rimos.

-Antes. - eu parei de
ri. Lembrei e isso me deixava triste.

-É melhor pararmos de
falar isso. Emily não pode saber. - disse Thierre nervoso.

-O que eu não posso
saber? - Emily apareceu.