Fanfic: O Que Sempre Sonhei — Herroni (Finalizada) | Tema: Herroni

Capítulo I

ALFONSO JÁ HAVIA PERDIDO A CONTA DE QUANTOS CARROS HAVIA SE PASSADO NAQUELA ESTRADA DE CHÃO E NEM AO MENOS PARARAM PARA AJUDA-LO.  O sol escaldante da região do Texas não estava o ajudando e tinha certeza que mais tarde teria problemas com queimaduras do sol.  Ao redor havia somente mato, e mais mato. Não sabia mais o que fazer. Seu destino era Dallas, tinha o casamento de Nick, seu irmão mais novo para ir, mas infelizmente – ou não - a bateria de seu carro havia pifado no meio do nada e ninguém lhe ajudava.

O sinal de seu telefone, por mais tecnológico que fosse não pegava aqui, portanto não teria como ligar para um guincho ou até seu Pai para busca-lo. Não que ligar para seu Pai fosse a melhor escolha, mas não havia muitas opções.

Alfonso tinha 23 anos de idade, na adolescência foi um pouco rebelde, como é o comum, porém seu pai esperava mais do mesmo já que era o mais velho, teria que dar o exemplo. Seu pai pensou que quando seu filho mais velho amadurecesse tudo estaria bem. E sim, de fato Alfonso amadureceu, mas não foi de sua vontade seguir o que o pai queria para ele que era cuidar dos negócios da família, então deixou na metade do caminho a Universidade de Ciências Contábeis. Seu sonho, seu real sonho era a musica e foi isso que fez, mas isso lhe custou o pouco amor de seu pai por ele e assim com 16 anos de idade saiu de casa para viver sozinho. Seus pais se mudaram com o irmão mais novo para Dallas e ele continuou em Chicago, onde aprendeu a se virar, porém seu pai ainda hoje lhe manda dinheiro mensalmente, já que se vê na obrigação como pai.

Os pensamentos do mesmo foram interrompidos quando ele avistou de longe uma camionete Chevrolet vermelha e um pouco acabada vindo em sua direção, estava mais ou menos a 80 km por hora, constatou Alfonso acenando para que parasse. Detrás do volante estava uma mulher, que por sinal ele achou muito atraente. Porém a própria mesmo vendo sua presença ali, não parou, assim como os outros.

- Droga! Bonita é, mas não ajuda os outros! – Alfonso exclamou impaciente chutando a terra seca.

E novamente foi encostar-se ao seu carro, - que era um Audi preto, de ultima geração - a espera de uma alma vida que surgia, mas não lhe ajudava de maneira alguma. Novamente tentou verificar o sinal de seu telefone, mas como antes não pegava.